Empate no Arisão dá o título da Segundona ao Goytacaz

Cheguei cedo ao Arisão, por volta de 13:30h, com tempo suficiente para rever os amigos da imprensa, os velhos companheiros de arquibancadas, com tempo para conversar com torcedores alvianis, os antigos e os garotos, aqueles que já sofreram com descenso e com acesso e outros que jamais viram o time jogar a divisão de elite do futebol do Rio de Janeiro. 

Quase duas horas de prosa, de expectativa, de conversa com dirigentes, principalmente como presidente Dartagnan Fernandes, que me passou detalhes da Seletiva, da alteração do calendário, que comentei em postagem abaixo, e com um giro pelos quatro cantos do Ari de Oliveira e Souza, com sua capacidade atual, seis mil torcedores sentados, completamente tomada, foi divulgado um público pagante de 4.850 torcedores e um público presente de 5.400, mas creio que os seis mil não esteja fora do previsto. 

O JOGO - Primeiro tenso, com o gramado atrapalhando as duas equipes e o Goytacaz fazendo um jogo estudado, tentando deixar o América resolver o que queria para depois definir a sua estratégia de jogo. Só que nem o time nem o treinador Paulo Henrique esperavam aquele gol, que o gramado foi o principal responsável, o goleiro Paulo Henrique foi traído pelo famoso "montinho artilheiro" e o América ganhou um gol que nem mesmo ele esperava naquela altura do jogo. 

O Goytacaz sentiu o gol e se perdeu. O América cresceu no jogo e mandou o Goytacaz todo para sua retaguarda e obrigou o goleiro alvianil a ser o grande nome da primeira etapa com pelo menos duas boas defesas e duas ótimas saídas de gol. O alvianil se recuperou do susto e o efeito gol do América passava a medida que o time se acertava no péssimo gramado do Arisão, mas veio o pênalti, bem marcado por Marcelo de Lima Henriqe, que Galhardo pegou para cobrar e Tadeu defendeu com alta categoria e novamente o Goytacaz sentiu o golpe e o América só não aumentou porque estava acomodado. 

No segundo tempo o time campista voltou com mais equilíbrio, a conversa no vestiário deve ter sido bem assimilada pelo grupo, e com mais ousadia o Goytacaz pressionou, buscou o gol com mais intensidade e sua defesa foi acertada por Paulo Henrique, os espaços deixados na lateral esquerda, setor direito do ataque rubro, foram fechados e o time ganhava confiança. 

Havia domínio, mas faltava o gol, que chegou aos 16' desta etapa final após cobrança de falta de Leandro Cruz na trave, com rebote de Galhardo, defendido por Tadeu, e no segundo rebote do goleiro americano o mesmo Galhardo definiu o empate em um gol e o resultado para dar ao Goytacaz FC o título da Segunda Divisão do Rio. 

Daí pra frente um jogo equilibrado e sem previsão, o América foi a frente e se não fosse uma grande defesa de Paulo Henrique os rubros cariocas voltariam a comandar o placar  e o jogo iria para decisão por pênaltis. O tempo passou devagar para a torcida alvianil, que entoava seus cânticos tradicionais e esperando apenas o apito final de Marcelo de Lima Henrique, que acontece após 51 minutos jogados no segundo tempo e daí para frente foi só comemorar e a festa começou em toda Rua do Gás, completamente lotada e fechada ao trânsito , e em toda cidade de Campos dos Goytacazes. 


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