Agora é prá valer: O sonho da elite acabou

A rede social expandiu a notícia com rapidez e a grande mídia esteve presente, contando minuto a minuto, como foi o caso do globoesporte.com, tudo o que acontecia nos bastidores, no tribunal e ouvindo as partes interessadas no “Caso Tallis”, que durante sessenta dias tirou do ar o Estadual da Segunda Divisão do Rio e deu um baita prejuízo, financeiro e técnico, aos times envolvidos no imbróglio.

Muito se ouviu, pouco se aproveitou das declarações de advogados, dirigentes ou torcedores, cada um puxou pelo seu clube, naquela de levar adiante o famoso ditado popular “puxando a brasa para minha sardinha”, e, portanto, somente os fatos concretos podem ganhar espaço aqui no meu comentário final sobre o tema.

A sessão começou com quinze minutos de atraso, aliás com um susto, o Goytacaz FC ainda não tinha representantes no tribunal e a preocupação do torcedor, nas redes sociais e nas galerias do plenário, já era intensa, mas o advogado alvianil, José Manoel Brito, já se fazia presente na sede do STJD e a calma voltou.

O duro, segundo quem estava por lá torcendo ou cobrindo o julgamento, foi a longa espera, que irritou profundamente profissionais e torcedores, o que era para ser rápido e definitivo se transformou mesmo em último capitulo de uma novela ruim, longo e complicado.

Enquanto isto, nas redes sociais, críticas e mais críticas a Ferj, organizadora dos campeonatos e torneios estaduais, unanimidade no quesito “incompetência” e aplausos para o quesito “clubes abandonados”, que foram os grandes destaques dos comentários dos internautas. 

E vamos ao que interessa: Depois de quase três horas de espera, como já disse aí acima, o tribunal se reuniu a partir de 11:30h e por volta das 13h houve uma paralisação de meia hora, para um almoço ou lance rápido, e enfim,  às 13:45h o julgamento do caso Tallis entrou em pauta e a sorte estava lançada.

O advogado do América insistiu na manutenção da perda de seis pontos, além, como já tinha avisado, a perda de mais três. E, antes disto, o auditor-relator relembrou as duas punições anteriores ao Goytacaz FC nos julgamentos do TJD. Claro que visando lembrar aos juízes auditores da pena imposta pelo órgão.

O advogado do alvianil campista, José Manoel Brito, insistiu na tese de que o clube não Fo avisado da punição do zagueiro Tallis e tentou reverter o quadro, que se desenhava bem difícil para uma reviravolta em seu desfecho.

A votação começou após a explanção de José Manoel de Brito, que foi na insistência dos argumentos apresentados pelo Goytacaz FC e a esperança do time de Campos começava a fazer água com os primeiros votos dos auditores.

A procuradoria tinha firme propósito de votar com a argumentação do América e propôs até a retirada dos pontos ganhos na vitória sobre o Angra dos Reis, tudo realmente o que pretendia o clube carioca.


E no final, após a votação dos juízes/auditores, a Ferj anuncia o reinício do Estadual da Segunda Divisão do Rio, o mais esculhambado, desorganizado e desmoralizado torneio de futebol de todos os tempos. 

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