Gilmar e De Sordi: Saudades sim, tristeza não.
Não creio que o futebol esteja de luto fechado, como dizem as manchetes e os companheiros de imprensa sobre as mortes de Gilmar dos Santos Neves e Nilton De Sordi, goleiro e lateral direito da Copa do Mundo de 1958, na Suécia, quando o Brasil conquistou o primeiro dos cinco títulos mundiais.
Fico com a opinião de Antero Greco, do Estado de São Paulo e do Canal Espn, que disse ontem, no Sports Center, que o momento é de reverenciar os ídolos e saudar tudo aquilo que os dois fizeram pelo futebol brasileiro. "A morte de ambos já era esperada, já passavam dos 80 anos e lutavam pela vida após longa enfermidade e a história do futebol brasileiro tem a assinatura dos dois".
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Conheci Gilmar dos Santos Neves em Niterói, ele era casado com uma parenta de minha tia Elizabeth, esposa do meu tio Clery, irmão de minha mãe, e no pouco tempo em que batemos um papo, na Estação das Barcas, senti que ali estava realmente um ídolo, um homem elegante e cheio de histórias bonitas para contar. Pena que durou muito pouco a nossa prosa e nunca mais o encontrei, infelizmente.
A homenagem do nosso Papo de Bola é simples, faço a reverência especial a estes dois nomes históricos e que fazem parte da seleção de ouro do futebol brasileiro.
A Seleção Brasileira de 1958 ao meu ver foi a melhor de todas que foram campeãs do mundo, foi boa do goleiro ao ponta esquerda e ainda tinha excelentes reservas, a ponto de um deles ao entrar na última partida ter sido considerado o melhor lateral direito da copa, o nome dele, Djalma Santos.
ResponderExcluirGilmar ainda foi o goleiro titular da seleção que sagrou-se bicampeã do mundo em 1962, no Chile. Quero destacar que o treinador da seleção bicampeã de 62 foi o nosso conterrâneo Aymoré Moreira.
Abrs.
Muita saudade e meus agradecimentos a esses grandes ídolos brasileiros.