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Libertadores: Mais uma vez Botafogo

E o Botafogo novamente surpreende os incrédulos e, no meu ponto de vista, carimbou uma vaga na quarta de final da Libertadores. Ontem, em Montevideo, o Botafogo fez um jogo copeiro, jogando como se deve fazer em mata mata, procurando manter a calma, evitar pressão do adversário e, se possível não levar gols ou marcar um para jogar tranquilo em casa. Espírito de equipe, isto é o que Jair Ventura implantou no grupo e está colhendo resultados importantes e, com toda razão, o torcedor alvinegro sabe que as possibilidades de chegar mais longe é possível. Excelente vitória, 1x0, e Grande atuação da equipe.

Botafogo, no Uruguai, tenta mais um grande passo na Libertadores

Mal publiquei meu pitaco sobre os jogos de ontem e falei no Bicudo, o celular toca e do outro lado nosso bravo Robinho já reclamava: "Não vai falar do Glorioso? Logo mais teremos mais uma vitória na Liberta, este Nacional pode ser grande lá no Uruguai mas o Fogão vai detonar os caras".  Calma, Glorioso Robinho, não é bem assim, o Botafogo anda em uma grande fase, nos jogos de mata-mata, Jair Ventura está administrando muito bem os problemas de contusões e ausências no seu elenco, mas dizer que o Nacional, grande potência da América do Sul, é uma baba como o Jorge Wilsterman e Barcelona é um comentário que não assino e não aceito, o jogo é duro para o Botafogo e um empate por lá deve ser comemorado como uma grande vitória.  O jogo será no novo estádio, Parque Central, de Montevidéu, começa as 21:45h e antes tem um esquenta, da Libertadores, com duas babas, segundo o Bicudo, que estão onde o Flamengo não está, The Stronger x Lanus, as sete e quinze, e no mesmo horário de Na

Papo de Bola - Bicudo e suas razões sobre o Flamengo

E Bicudo, como eu disse na postagem anterior, já se manifestava contra Zé Ricardo, para não perder o costume, quando o treinador sacou Airão e o time deslanchou. Cutuquei o cara e disse: Preste atenção, o Flamengo está recheado de reservas, joga contra um time horrível, faz um jogo tranquilo apesar dos dois a um do adversário, muita calma nesta hora.  O ex-porteiro resolveu engrossar: "Este cara não pode jogar no Flamengo, é muito ruim, é jogador de time pequeno". Acalmei o cara dizendo que o Palmeiras, que investiu o triplo que a administração Bandeira de Melo investiu no Flamengo, estava tomando um sufoco do Barcelona, lá em Guaiaqui, e o Atlético Mineiro, que a imprensa canta em prosa e verso, típico de mineiros, ter o melhor elenco do Brasil, vai mal das pernas na Bolívia, ambos com os titulares e os tidos melhores times do Brasil, e você reclamando dos reservas do Flamengo?  O cara se calou, Damião fez gol, Willian Arão saiu, o time melhorou, ou será que o Palestino

Clássico teve de tudo, até violência fora do estádio

A quarta-feira foi bem legal, Bicudo esteve assanhado, deu pitacos, meu amigo Edu está feliz com o seu Goytacaz, mas Tenório está com o rosto inchado, não de choro, mas da violência fora do estádio Ari de Oliveira e Souza, segundo ele uma pedrada, que não foi direcionada a ele, mas estava no caminho e levou a pior. "No gramado foi um show de alegria, meu time perdeu mas a partida foi decente, mas fora de campo os vândalos novamente entraram em ação e me fizeram despedir, definitivamente, das arquibancadas campistas".  Esta decisão, meu caro Tenório, já tomei há algum tempo, não só pela violência, mas pelo nível técnico dos jogos que nos oferecem e pela qualidade, ruim, das arbitragens e dos times que nos visitam e que foram os nossos clubes, mas a festa do Goytacaz é justa, venceu o grande clássico e está na final, contra o Audax, da Taça Santos Dumont, que será jogada no sábado e, na bolinha gelada da Ferj, o sorteio indicou Moça Bonita para a grande final.  Como não fui

Bola na América do Sul movimenta a quarta-feira

Além da Semifinal da Taça Santos Dumont, às 19 horas, no Arisão, onde o Goytacaz recebe o Americano, a quarta-feira tem bons jogos pela Sul Americana e Libertadores, colocando frente a frente grandes forças da América do Sul, e, claro, como algumas das antigas potências do continente estão de fora desta edição da Libertadores, teremos alguns jogos medianos envolvendo grandes brasileiros e pequenos da América, que são grandes em seus países.  Um destes jogos foi realizado ontem, vitória do Grêmio por 1x0, sobre o Godoy Cruz, da Argentina, e logo mais, 21:45h, tem um outro jogo deste naipe, Jorge Wilsterman, da Bolívia, e Atlético Mineiro e o Galo pode até ser considerado favorito, mas na altitude a coisa muda de figura e será preciso muita cautela para suportar a pressão dos bolivianos.  As 19:5h, no melhor jogo da quarta-feira, tem o clássico brasileiro, o único destas oitavas de finais da Libertadores, em Curitiba, entre Atlético Paranaense x Santos e, com toda certeza, não dá par

Papo de Bola - Como nos velhos tempos de Goyta x Cano

Não vi os craques que formaram esta grande rivalidade, comecei a acompanhar o grande clássico campista, Goytacaz x Americano, a partir de 1979, quando aqui cheguei, trazido por Andral Tavares, rotariano como eu, para sua Campos Difusora, afim de fazer testes nas latinhas da mais poderosa emissora do interior fluminense naquela década.  O primeiro clássico vi como expectador, ao lado do conterrâneo e já famoso, em Campos, o médico Maron El-Kik, torcedor confesso do alvianil que me levou para as cadeiras e exigiu que eu torcesse para o Goytacaz FC, que teve uma atuação soberba e bateu o grande rival, Americano, por 3x1 em tarde que conheci o futebol de Wilson Bispo e a vitalidade e a habilidade de Vanderley Palhinha.  Depois, já vestindo a camisa da Difusora, vi outros grande jogos, vi a queda do Goytacaz, em um clássico disputado no Godofredo Cruz, em dia que meu filho, Ralph, foi mascote do Goyta, vi vitórias de ambos os lados, confusões históricas, como aquela do Brasileiro/Série

Papo de Bola = Como nos tempos da Princesinha

O bom debate é aquele que tem dois lados divergentes e coerentes em suas opiniões, como a que sempre me propõe meu companheiro de longas jornadas, José Luiz da Silva, mestre das indagações e grande debatedor quando o assunto é futebol. E hoje, aqui no espaço, começamos a nossa série de debates quando ele traz, através dos comentários postados, suas dúvidas, suas afirmações e suas pautas para nossa conversa desta terça-feira fria e com pouco assunto a ser discutido.  Ele me pergunta, já querendo um debate, sobre a Copa das Confederações, que ele não gostou, e por aquelas coincidências que as vezes acontece, eu concordo com ele, e digo ainda, não assisti a um jogo completo, sempre teve um porém para eu não ver, mas pelo que me contam não perdi nada, ou não?  O segundo questionamento do José Luiz, nosso Categoria, é sobre a supremacia, ou não, do futebol do continente europeu sobre o nosso, aqui da América do Sul. Também concordo e digo que é ampla e irrestrita a supermacia da Europa