Blog do Adilson Dutra

O que ando lendo está me assustando, principalmente na área esportiva e política, aliás este segundo aí eu não comento e nem passo além das manchetes dos jornais ou telejornais. Por isto, caro blogueiro e companheiro de leitura, fico procurando novidades no mundo da bola para contar e comentar por aqui. Na nossa intrépida e formosa Campos dos Goytacazes, olho o noticiário dos jornais e sites e me alegro com a motivação do Rio Branco e vejo que a confiança e a alegria retornaram ao Calabouço. Rubinho Bueira está feliz e Edinho Reis parece ter encontrado o parceiro ideal para levar o Rosão a um lugar especial na segundona. Em compensação, no outro extremo da cidade, ali no Parque Tamandaré, o luto só não foi vestido porque ainda resta a última esperança, aquela que só morre quando tudo está perdido. O Americano entrou em rota de Segunda Divisão e já vive um clima pesado e com nuvens negras pairando sobre Godofredo Cruz. No meio dos extremos, cá na Rua do Gás, por enquanto o azul pr

A cada dia eu duvido mais um pouco das competições organizadas pela Ferj, que enche a Terceirona e a Segundona com times inexpressíveis, sem qualquer apelo popular, fecha os portões dos estádios, cobra taxas altíssimas para inscrições ou transferências, além, claro, das elevadas despesas com árbitros e "aspones' enviados para as partidas pelos diversos campinhos de futebol do estado. Alguns, como o Teresópolis e muitos outros, desistem antes do começo e provocam confusões nas tabelas das competições, outros não conseguem pagar o óbulo, ou dízimo, como queiram, a entidade e são suspensos em jogos da rodada pós não recebimento no caixa da federação. Agora, conforme o site Guia Fut anuncia, através da dupla Stéfano Salles e Matheus Mandy, fico sabendo que o Ceres, dono de uma das melhores campanhas do Estadual da Segunda Divisão, deve R$ 6.400,00 (seis mil e quatrocentos reais) a Ferj e não poderá jogar até liquidar a conta na tesouraria lá na suntuosa sede da entidade. A F

Agora cedo, no Calçadão de Campos, me pararam para um dedo de prosa sobre o Estadual da Segunda Divisão, segundo os torcedores de Rio Branco e Goytacaz é o que realmente vale alguma coisa, e quando fui interrogado sobre as chances de cada um e não achei nos jornais locais um balanço sobre o tema, prometi que assim que chegasse à casa olharia a tabela e faria uma análise do momento. Ainda é cedo para colocarmos favoritos ou definir quem já garantiu vaga, exceto Quissamã, no Grupo A, e, possivelmente o Ceres, no mesmo grupo, já possam dar uma relaxada, o time de Paulo Henrique está invicto, com 37 pontos ganhos, jogadas 147de 12 rodadas,  o Grupo A tem mais rodadas a ser cumprida do que o Grupo B,  não pode ser alcançado pelo Rio Branco (22pg) sexto colocado da chave. No Grupo B a situação é boa para Portuguesa (26pg) e São João da Barra (25pg) mas não tem ninguém comemorando antecipadamente, as próximas e derradeiras rodadas desta fase de classificação serão mortais para quem não e

E o que era drama virou melodrama em Macaé. O Americano, que deixou o campo, no intervalo, suspirando uma classificação, logo na saída de bola para o segundo tempo levou o gol de empate do Nova Iguaçu e o que era medo passou a ser desespero. Sem apoio da torcida, apenas 175 torcedores estavam presentes no estádio macaense, e com o time sentindo o peso da responsabilidade, André Pimpolho começou a fazer suas mágicas e tentava achar um "coelho' na cartola alvinegra. Tempo correndo. Bola cruzando pela área campista e Jéferson, o goleiro, fazendo defesas salvadoras e o ataque desperdiçando chances reais de gol. Foram três oportunidades cristalinas em dez minutos e a ausência do gol enervava dirigentes, comissão técnica e jogadores. Nada de gol e o tempo passando rápido demais. Eis que André Pimpolho resolveu ousar e mandou dois garotos para o jogo, coisa que os outros que passaram pelo Parque Tamandaré não tiveram coragem de fazer e o lucro veio pouco depois, em jogada criad

A saga do alvinegro do Parque Tamandaré começou exatamente às 16h deste domingo, no Estádio Cláudio Moacir, em Macaé, mas boa parte dos torcedores alvinegros, principalmente as organizadas, não abandonaram o time na hora do vamos ver, pegou a estrada e seguiu para a vizinha cidade no intuito de incentivar os jogadores nesta árdua missão. O adversário não poderia ser melhor neste momento ruim, o Nova Iguaçu faz campanha regular no Estadual 2012 e não aspira mais nada lá em cima e não corre risco de cair, portanto, era o melhor que poderia ter na tabela para tentar o último milagre do ano. O jogo era nervoso e, impacientemente, o Americano tentava concatenar boas jogadas no meio e não conseguia. Foram momentos preocupantes até o tempo técnico, quando os nervos ficaram a flor da pele e torcedores chegaram perto do alambrado, onde Pimpolho dava instruções, e gritaram palavras e palavrões de incentivo ou de xingamento para todos os lados. O que era ruim começava a ficar pior. Jogadore

Ontem foi o Dia de Judas e aposto que teve muito torcedor do Flamengo, pelas ruas das cidades brasileiras, caindo de pau em bonecos representando o treinador Joel Santana, tido por muitos como responsável direto pela quase eliminação do rubro-negro carioca da Copa Libertadores.  Mas, cá prá nós, bem baixinho, seria Joel o principal responsável pela derrocada do Flamengo? Já não extirparam o “câncer” Luxemburgo? Aliás, e a propósito, neste dia de Páscoa e de muita reflexão, seria bom pensarmos melhor e analisarmos se Vanderlei Luxemburgo era mesmo o grande vilão da vida rubro-negra.  Fui um dos que gritaram “fora Luxemburgo”, seus métodos já não são tão modernos assim e há algum tempo o renomado treinador já não consegue manter o foco em um trabalho mais sério ou mais profundo, sua visão profissional já não é a mesma, porém, tem sempre um porém, trocá-lo pelo arcaico e démodé Joel Natalino Santana tem um custo e este custo está sendo pago agora com esta pífia campanha na Libertador

Hoje é Dia D para o Americano FC e talvez seja o pior dia da centenária história Glorioso Alvinegro Campista. Não dá para fugir da realidade e enfeitar o pavão dizendo que ainda há esperança, que as chances| matemáticas existem e por aí afora, a campanha pífia na Taça Guanabara e na Taça Rio nos leva a conclusão de que dificilmente o primeiro rebaixamento irá acontecer. Pode não ser neste domingo, basta vencer o Nova Iguaçu, em Macaé, às 16h, para adiar a degola para domingo próximo, não sei o local a ser indicado pela Ferj, contra o Flamengo, e além de tudo fazer figa para uma combinação de resultados de Bonsucesso, Bangu e Madureira nos jogos que restam para o trio neste segundo turno do Estadual. Vencer não basta, há de se fazer contas e fazer o trabalho de "secagem" dos adversários e, quando a situação chega a este ponto, é melhor encarar a realidade e se preparar dignamente para a primeira queda, sem quebra-quebra, sem ofensas e sem violência, não será o primeiro a c