Futebol & Turismo

 Vanderlei Luxemburgo certa vez disse, com muita propriedade: "O medo de perder tira a vontade de ganhar". Concordo plenamente já que um dos principais objetivos do jogo de bola é o gol e para faze-lo é preciso vontade de vencer, se o time tem medo de atacar é claro que as chances de vencer serão bem menores. Ponto para Luxemburgo.

A vontade de viajar não pode ser maior do que o medo de se contaminar com a brava Covid-19, disse um agente de turismo da Latam quando tentei fazer contato para uma viagem, no ano passado, pensando em viajar neste 2022. - Queremos vender, diz o agente de viagens, mas é impossível neste momento fazer qualquer reserva já que não temos informações sobre os destinos que estarão aceitando turistas no ano que vem. Completou. 

Ponto para o agente, a minha consulta era para uma reserva para Marrocos, em março deste 2022, e justamente pela imensa vontade de viajar e acreditar que teríamos uma pausa na pandemia e poderíamos voar por aí como um pássaro livre. Me enganei e felizmente encontrei um profissional altamente qualificado e honesto que me fez ver a verdade. 

E hoje, eu como um apaixonado pelo futebol e por outro esporte qualquer que me prenda a atenção, já com as três doses de vacinas recebidas em tempo correto, estou de "resguardo" novamente após uma viagem não muito animada a Guarapari, onde os turistas não respeitaram os avisos e me deixaram em estado de total preocupação e pouco pude aproveitar os quinze dias, que foram transformados em 11, e, de bom mesmo, só a companhia da filha e netas que moram distantes de mim e pude curtir bastante os momentos que ficamos juntos. 

VACINA SIM - Este é o lema do momento e, agora falando do futebol, não é crível que tenhamos pessoas, como Djokovic, multi campeão do tênis, se recusando a receber a vacina e como jogadores de alto nível e milionários que também se recusaram e sofrem com a infectação da doença e fazem com que seus clubes, que pagam os altíssimos salários, percam pontos por suas ausências e os campeonatos nacionais, da Europa e Estados Unidos, inclua aí a NBA, sofram paralisações constantes e tenham jogos adiados que complicam o calendário.