Papo de Bola - O Globo revela os lucros da Ferj com o Carioca

Pensam que só somos nós que criticamos a Ferj e sua ganância financeira? Não só nós e os pequenos times do interior e da capital, aliás estes nem mais reclamam, não adianta botar a boca no trombone porque ela, a dona dos campeonatos, não dá a mínima para estes filiados a não ser em dia de reeleição, agora chegou a vez dos grandes clubes da capital e da grande mídia carioca, que começam a sua briga contra os desmandos da entidade dirigida pelo carioca Rubens Lopes, o sucessor de Eduardo Viana. 

Deem só um olhadinha na página principal do caderno de esportes de O Globo, desta sexta-feira, na matéria assinada pelo jornalista Gian Amato, "Jogo Ganho"  onde o articulista mostra tudo aquilo que venho falando por aqui desde muito tempo atrás, as arrecadações da Ferj são maiores do que as dos clubes, mesmo os quatro grandes, e no ano passado chegou a faturar, só com a Série A, dois milhões e trezentos e vinte mil reais e os clubes nem passaram por perto desta arrecadação com a bilheteria dos seus jogos. 

Isto sem contar as outras taxas, como a de arbitragem, que levou, no campeonato passado, quase meio milhão de reais, cada árbitro recebe em média cinco mil reais por cada jogo apitado no Carioca da Ferj.

Vale a pena conferir na íntegra a matéria de Gian Amato e assim os meus companheiros de blog ficarão sabendo a dura verdade e, ainda bem, Renato Maurício do Prado, no mesmo caderno de esportes de O Globo, em sua coluna de hoje, também dispara seu gatilho contra a Ferj e pede, como eu venho pedindo, uma Liga Independente já. 

Comentários

  1. Bom que algumas vozes estejam ao lado dos pequenos clubes, pois como o próprio nome define são pequenos e para piorar as coisas, são desunidos, manipulados e explorados pelos poderosos. Só um detalhe: são assim porque querem. Gostam de apanhar, bajular etc.
    Várias vezes participei da assembleia geral da FFERJ onde estavam presentes os clubes grandes, pequenos e ligas. Somente uma vez presenciei uma grande divergência entre a FFERJ e o Flamengo representado pelo Márcio Braga, fora isso, quase sempre as decisões são por unanimidade, vocês pensam que lá têm muitas propostas, interessantes ou não, debates, conflitos de ideias, nada disso, só aplausos e bajulações ao presidente da entidade que em agradecimento manda servir um bom lance aos presentes.

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  2. Adilson, ninguém sabe de nada, não tem nenhuma proposta, a maioria absoluta vota com a FFERJ, às vezes, os grandes brigam e aí tem alguma coisa de novo, todavia, só para contestar um detalhe ou outro, ou então, chamar a atenção para aparecer nada mídia. Pergunto: o que Goytacaz e Americano apresentaram na última assembleia da FFERJ que definiu o regulamento e a forma de disputa da séria B? Agora, tenho absoluta certeza que durante o campeonato irão reclamar e criticar a entidade, dizendo que: não poderia ser assim ou assado, que tá tudo errado, os clubes estão falidos e a FFERJ rica, são os clubes que levam público aos estádios (levam ou levavam?) e não a FFERJ, tudo tem que ser mudado. Então porque disputam? Por acaso não são os clubes que decidem tudo no Conselho Arbitral ou Assembleia Geral?

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  3. Depois que escrevi os comentários anteriores li que, Flamengo e Fluminense emitiram uma nota conjunta aos seus torcedores e ao público em geral divergindo da FFERJ, beleza! Pela primeira vez vejo algo interessante e com possibilidade de dar certo, não exatamente do jeito proposto por eles, porém, com a força que têm juntos (somam mais 70% dos torcedores do RJ) poderão pressionar a FFERJ e provocar um amplo debate sobre o futuro do futebol no Rio de Janeiro.
    Espero que seja o primeiro grande passo para que, finalmente, o Rio de Janeiro fique com dois grandes clubes. Gostei muito. Beleza!

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  4. Desde o final dos anos 60 quando da FCF com o Otávio Pinto Guimarães sempre tivemos "grandes nomes" mandando na Federação, como André Richer, Rivinha, Horta, Assef, Marcio Braga, Castor de Andrade, Luisinho Drumond, Giullit Coutinho, Heleno Nunes, João Silva, Calçada e Eurico Miranda entre outros, ou seja, nunca nada mudou. Pelo menos a 50 anos estamos nisso.

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