Papo de Armazém - Clubes brasileiros na beira do caos

Sem querer ser pessimista ou um crítico voraz dos clubes do Rio, o aviso do Robinho, na sexta-feira, no Armazém, tem sentido sim senhor. O companheiro das noitadas das sexas foi claro em seu ponto de vista. bem do jeito do povo do tempo do vovô Vicente: "Tá bravo, o último a sair que apague a luz, nosso futebol chegou ao fundo do poço e não dá mais para discutir por aqui ou em qualquer lugar".

Se não dá para discutir futebol no Armazém do Lenílson, onde a paz reina e a concórdia é a tônica, imagine nos esquentados lugares deste planeta bola? Ali, no nosso cantinho, vascaínos, flamenguistas,tricolores e botafoguenses vivem em harmonia e a zoação é apenas a normal, aquela de sempre, nunca chegando a beira da zombaria ou das ofensas, afinal o lugar é sagrado e nossos times são respeitados pelos adversários das mesas do nosso "boteco".

Mas Robinho tem razões que a própria razão desconhece, o Fluminense está beirando ao caos e a saída de Conca e esta ausência de Fred dos dois amistosos na Flórida é sinal que a demolição do elenco está próxima, se já não chegou e ainda não divulgaram. E olha que na sexta-feira o Botafogo, do Robinho, ainda não havia sido derrotado pelo São Gonçalo, recém promovido a Segundona Rio, em amistoso em Niterói, imagine o tamanho da pressão que Renê Simões, o "salvador" do Glorioso, deve estar recebendo neste momento. 

O Vasco se "reforçando" com jogadores de segunda ou terceira e o Flamengo sem condições financeiras de arrumar reforços de primeira completam o quarteto de fracassados do Rio de Janeiro, e o que me faz ficar preocupado é que o Santos, o Corinthians e o São Paulo estão caminhado de mãos dadas e podem também entrar no grupo dos falidos por má gestão financeira, culpa exclusiva de dirigentes amadores ou ambiciosos demais o que leva o clube a pagar fortunas por jogadores "meia bomba", como faz o Palmeiras no momento, e a conta fica cara demais e difícil de ser paga.

Lá em Minas Gerais não está diferente, Cruzeiro e Atlético vendendo para sobreviver e contratando jogadores de pouca expressão tentando repetir o sucesso daqueles que vieram, anos atrás, e deram certo, como Egídio e Nilton, já devidamente negociados com lucros imensos para os empresários e dirigentes, ao clube não sei o que restou mas se ficará alguma coisa paga pelos chineses, por Diego Tardelli, deve engordar bastante os cofres do Galo.

Pra fechar o papo no Sul a coisa também se desgringola, o Grêmio dispensa aqueles que tem salários elevados e custo benefício baixo, caso Kléber Gladiador, e contrata medianos para "reforçar" o elenco enquanto no Internacional parece que o dinheiro está mais vivo e as contratações, apesar de não serem impactantes, pelo menos foram pontuais e dentro do que pediu o novo treinador. 

Este será o ano da virada? Ou vira o barco ou vira a situação. 

Comentários

  1. Tá feia a coisa! Porém, como dizia o grande amigo Maninho, basta uma final de campeonato para tudo ser esquecido, principalmente se for o Flamengo, o maior do Brasil em torcida (mais de 60% dos torcedores no ERJ), e lógico, se chegar a final terá a garantia do apito amigo da FFERJ, pois até seu presidente é flamenguista enrustido, assim como o do Vasco.

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