Papo de Bola - Mundial Fifa, Surf e mais nada a comentar

Meu camarada/amigo de fé, Zé Luiz da Silva, o Categoria, fala da renovação de base, da possível nova cara do futebol brasileiro e fala, com inteligência, sobre o que pode mudar no país que um dia foi chamado de "país do futebol". Eu, cá de longe, fico lendo e observando as tais novidades e o que encontro para ter motivação? Nada, nem mesmo o bom jogo de ontem, lá na cidade do Porto, em Portugal, com o até o meio do ano desconhecido, Anderson Taísca, brilhando e fazendo o Benfica vencer o grande rival em sua casa de Dragões.

Por aqui, nas redes sociais, nada aparece como novidade, acreditem que até sobre a Copa do Mundo/14 ainda estão comentando e procurando desculpas para o famoso 1x7 contra a Alemanha, no segundo maior vexame do futebol brasileiro em todos os tempos. Não há assunto, claro que a contratação do Doriva, pelo Vasco da Gama, me surpreendeu e dei voto de confiança ao Eurico Miranda, que teve coragem de ousar, chamar uma cara nova e fugir dos medalhões que infestam e atrapalham o nosso futebol.

E por falar em enrolação o que é aquele negócio de Surf? Toda hora que ligo a tevê para assistir a prova final ela é adiada e o nosso Medina não entra nas ondas. Quando chegar sua vez eu já enjoei de esperar e vou acompanhar apenas nos repetecos dos canais fechados que transmitem esporte o dia inteiro. Torcendo pelo brasuca, claro. 

Opa!!! Encontrei um assunto legal. Amanhã tem Mundial de Clubes Fifa/14 e tem Real Madrid em campo com Cristiano Ronaldo e sua troupe de galáticos extraordinários, pena que o adversário é fraco e sem forças para encarar frente a frente os Merengues pra lá de Marrakesh, ou melhor, em Marrakesh mesmo já que o jogo, que seria em Rabat, capital do Marrocos, foi tirado de lá devido as fortes chuvas que cai por lá desde a semana passada.

Já que falei na Europa daqui a pouco tem sorteio da fase mata-mata da Champions League e eu volto para dar meus pitacos sobre o tema. Até já.  

Comentários

  1. Diz o velho ditado que, água mole em pedra dura tanto bate até que fura, então, vamos insistir com nossas opiniões por este importante canal de comunicação, blog do Adilson Dutra, e fazer coro com aqueles que comungam com o nosso pensamento crítico sobre o futebol brasileiro. Ontem em sua coluna no jornal O Globo, Fernando Calazans, também fez críticas aos nossos treinadores com seus esquemas e formulas táticas que fazem desaparecer nossos craques matando aos poucos o futebol brasileiro. Porém, vejo que, os craques estão cada dia mais escassos no futebol mundial. Ainda no O Globo de ontem, Dino Zoff, goleiro da Seleção italiana campeã do mundo de 1982, também criticou a falta de grandes jogadores italianos em seus campeonatos (a maioria é estrangeira). Portanto, esse fenômeno é mundial. Esperamos que a América Latina, especialmente do Sul, volte a dar atenção aos talentos, produzindo novos valores fora do padrão europeu, pois, como sabemos tudo vem sendo feito para o mercado consumidor, os clubes europeu, e por isso, os nossos craques estão tão raros.

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    1. Apenas os alemães estão fugindo a esta regra, meu caro Categoria, há uma intensa febre de bola nas bases, promovidas pela Bundsliga, e os talentos estão surgindo aos borbotões, como também, em menor escala porque o dinheiro é menos, na Bélgica. A Holanda também tem uma base boa e Portugal, pasmem, tem duas seleções sub qualquer coisa de bom nível e quer parar de importar bondes do Brasil.

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  2. Posso estar falando uma besteira muito grande, mas o craque acabou, porque o peladeiro acabou, aquele que ia pro campinho descalço, aquele que jogava no asfalto de sua rua também descalço e cheio de bolhas nos pés, aquele que não tinha que obedecer a professor nenhum, aquele que driblava o time todo e saia rindo debochando dos colegas foi substituido por um garoto de cintura dura de 2 metros de altura com uma chuteira de 6 cores e travas de fibra de carbono testada na lua e na estação espacial num gramado artificial com traves e redes de silicone com chipes para detectar se a bola feita baseada em nanotecnologia entrou ou não após uma avaliação micro instantânea de um robo que fica alinhado e postado à linha de fundo, linha esta pintada a laser. Por isso o craque hoje é um Cyborg de Us $60.000.000.

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    1. Como o assunto em questão é o craque, estação espacial e até um Cyborg, o seu Flamengo, caro Sefinho, está de luto pela morte de um de seus lunáticos, o artilheiro de um jogo só, que marcou quatro gols em uma goleada contra o Bangu, pelo Carioca de 1978, e depois nunca mais foi visto. Morreu aos 58 anos, vitimado por um câncer no pulmão, no interior de São Paulo, no último sábado, o ex-atacante Radar. Vc deve ter assistido a esse jogo.

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    2. Radar é um daqueles meteoros que passaram pelo Flamngo, como Lua, Foguete, Marciano e um outro, que foge esta regra, mas também veio do interior de São Paulo, Berico, e mais um, também de lá, Kita. Jogaram um ou dois jogos e depois sumiram, como vai sumir este bonde chamado Hernane lá pelo mundo árabe. Pena, conheci o Radar em entrevistas jogando por times pequenos de São Paulo enfrentando o Americano e Goytacaz no meio dos anos 80

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  3. Sefinho, ainda dentro do assunto de sábado à noite, saboreando as cervejas que o amigo Dutra indicava, aí vai o time base do Botafogo do ano de 1977: Ubirajara Alcântara, China, Osmar, Renê, Rodrigues Neto, Carbone, Mendonça (começando), Luizinho Rangel, Manfrini, Ademir Vicente, Cremílson, João Paulo, Ricardo, Mário Sérgio e Tiquinho. Técnico: Sebastião Leônidas. Zé Mário, o narigudo, chegou a ser técnico do Botafogo, mas nunca jogou por lá.

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    1. e o Flamengo perdeu para este time? Um dos piores que vi, compete com aquele do Fla/71. Tiquinho ou Caldeira? Cremilson ou Zélio? China ou Tinteiro. Renê ou Tinho? Sorte é que tinha Mário Sérgio e Mendonça, com Luizinho Rangel de volante e Osmar na zaga. Meu Deus!!!!!

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    2. E o Dé "o aranha" o Gil e P.c.Lima? Jogaram também, só se eu fiquei gagá. Fiquei?

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    3. Esse Radar não lembro mesmo, nem mesmo da imagem.Não é possível eu ter ido ao jogo contra o Bangu, eu teria em minhas recordações. Eu devia estar fora do ar.

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    4. Os três também jogaram em 1977, vc não está gagá, só que chegaram mais no meio da temporada em diante, principalmente o Dé (vindo do Vasco) e o PC (do Fluminense). O Gil é que veio do Fluminense antes dos dois, por isso até pode ser colocado no time base.

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    5. Fico aliviado, agora de onde eu tirei que o "Pinóquio" jogou nesse time é que eu não sei. Esqueci do Carbone e do Manfrini e escalei o Luisinho Tombo que veio a jogar em 1979 ou 1980. Mas aí é uma outra história. E não concordo com o Adilson que esse time era fraco, era encrenqueiro mas era um bom time, pelo menos no papel. Escalei errado o C.A.Torres também era o China e Perivaldo.

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  4. Agora entendi o porquê do telefonema que recebi do Dutra na semana passada querendo saber se estaria na terrinha neste último final de semana, a pesquisa foi feita exatamente para saber o dia em que eu não estaria lá. Fiquei sem a Boa e o papo dos notáveis, que pena!
    Sefinho em parte está certo, pois os campinhos facilitavam o surgimento dos craques, não tínhamos tantos professores a orientar erradamente a meninada, este a meu ver é o fator crucial pelo desaparecimento da fartura dos craques de antigamente.
    A meninada perdeu a alegria de jogar futebol, pois o improviso, as jogadas inventadas, reter a bola, tentar e dar um lençol, jogar por debaixo das pernas, gozar o marcador após uma jogada humilhante, nada disso pode mais, tudo isso hoje é proibido. Significa levar de imediato uma bronca ou ser posto para fora do campo imediatamente.
    Hoje o menino não tem mais prazer em jogar futebol nos campinhos de várzeas e canaviais, ele busca um espaço onde for possível jogar na esperança de ser observado por um olheiro e ser levado aos grandes clubes brasileiros, de lá seguir para a Europa, também levado por empresários, ganhar muito dinheiro e quem sabe jogar pela Seleção Brasileira. Com isso, se sujeitam as broncas humilhantes do chamado professor seguindo direitinho o que ele pede.
    Não existe alegria em jogar futebol nas categorias de base, é pura competição com os companheiros.

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  5. O flamenguista Eurico Miranda está trazendo de volta a São Januários os doentes flamenguistas Paulo Angionne e Isaías Tinoco, a alma vascaína não existe mais, somos todos flamenguistas, salve o Flamengo!

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  6. Eu já estava totalmente desacreditado com o Vasco, caro amigo Categoria (a sua ausência foi muito sentida no último sábado), nem os jogos assisto mais, e com a volta do Euvírus e sua trupe, joguei o boné de vez. Enquanto falamos em renovação em todos os setores, reconheço que o Roberto, tal qual a Patrícia e o Assunção, foram de administrações melancólicas, mas a volta do "homem do charuto" foi catastrófica. As polêmicas estão de volta!

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