História do rádio e da Princesinha
Lendo uma postagem, no Blog do Zé Maria de Aquino, sobre o uso ou não de terceiros ou da televisão em uma partida de futebol, e a história de que foi uma repórter que informou ao quarto árbitro sobre a mão de Barcos, no gol do Palmeiras, contra o Internacional, me lembrei de um fato, verídico, acontecido com a equipe de esportes da Rádio Princesinha do Norte, de Miracema, na decisão da Copa Noroeste de Futebol, no início dos anos 80.
Grêmio Ubaense e Natividade Atlético Clube decidiam a I Copa Noroeste, em São José de Ubá, e faziam jogo duro e complicado para o trio de árbitros, me lembro de dois destes, que chegaram ao quadro principal da Ferj, Reinaldo Ribas, o apitador, e Celso Tadeu, assistente, e lá pelos quarenta minutos do segundo tempo aconteceu a jogada que definiu a partida.
Bola rápida, pela direita, e o ponteiro do Grêmio entra na área e bate cruzado, forte e a meia altura, bola no braço do zagueiro do NAC, bem pertinho de mim, que narrava a decisão para a Princesinha, e próximo do assistente.
Imediatamente, vibrante e em bom som, soltei na latinha o grito: "Bola cruzada, na mão do zagueiro e é PENALTY". Um torcedor, com o rádio em cima da tábua que servia de alambrado, aumentou o volume e o assistente ouviu e rapidamente chamou o árbitro e a bola foi colocada na marca da cal.
Só que foi muito rápido e sem lenga-lenga e sem reclamações hostis ou em demasia, o zagueiro sabia que acontecera a infração e a bola foi para a marca e após a cobrança, que foi convertida, o Grêmio Ubaense começou a comemorar o seu primeiro título regional de sua história.
O meu repórter nesta partida era o José Luis da Silva, o de Categoria, e que também confirmou que houve a penalidade máxima e ninguém brigou ou pediu a anulação da partida por interferência do rádio do cidadão ubaense que estava bem posicionado no alambrado.
Grêmio Ubaense e Natividade Atlético Clube decidiam a I Copa Noroeste, em São José de Ubá, e faziam jogo duro e complicado para o trio de árbitros, me lembro de dois destes, que chegaram ao quadro principal da Ferj, Reinaldo Ribas, o apitador, e Celso Tadeu, assistente, e lá pelos quarenta minutos do segundo tempo aconteceu a jogada que definiu a partida.
Bola rápida, pela direita, e o ponteiro do Grêmio entra na área e bate cruzado, forte e a meia altura, bola no braço do zagueiro do NAC, bem pertinho de mim, que narrava a decisão para a Princesinha, e próximo do assistente.
Imediatamente, vibrante e em bom som, soltei na latinha o grito: "Bola cruzada, na mão do zagueiro e é PENALTY". Um torcedor, com o rádio em cima da tábua que servia de alambrado, aumentou o volume e o assistente ouviu e rapidamente chamou o árbitro e a bola foi colocada na marca da cal.
Só que foi muito rápido e sem lenga-lenga e sem reclamações hostis ou em demasia, o zagueiro sabia que acontecera a infração e a bola foi para a marca e após a cobrança, que foi convertida, o Grêmio Ubaense começou a comemorar o seu primeiro título regional de sua história.
O meu repórter nesta partida era o José Luis da Silva, o de Categoria, e que também confirmou que houve a penalidade máxima e ninguém brigou ou pediu a anulação da partida por interferência do rádio do cidadão ubaense que estava bem posicionado no alambrado.
Muito boa a história... hoje em dia isso daria uma confusão danada...
ResponderExcluirMas, temos que admitir, tá difícil ser árbitro hoje em dia... seja na Europa, na África ou até na Copa Rio...
Caro Dutra, até hoje conservo a fita K7 desse jogo, uma das primeiras transmissões da RP. Vale lembrar que S.J de Ubá nessa época era distrito de Cambuci, hoje é município.
ResponderExcluirAlém dessa transmissão fizemos outras na região: Itaperuna, Natividade, Cambuci, Itaocara, Laje do Muriaé, Campos e até do Maracanã, exceção a Campos e ao RJ, era muito difícil naquela época uma transmissão esportiva.
Temos alguma coisa a relembrar e para contar aos nossos netos.
Abrs.
Bons tempos que tínhamos um futebol regional forte e uma equipe de rádio muito competente e que muito fez pelo esporte em nossa região. abrs
ResponderExcluirCuidado, Adílson, o STJD ainda pode abrir processo para anular aquela partida. rrss. O atual presidente é filho daquele que há alguns anos anulou vários jogos com uma canetada só e acabou tirando a vanrtagem do Internacional para dar o título ao Corinthians. Interessante, é que até agora o homem que costuma ver as imagens na televisão para denunciar jogadores - em alguns casos com todo apoio meu - ainda não falou em processar Barcos, que ao tentar iludir a arbitragem, cometeu falta mais grave que jofgador fingir que levou bolada no rosto, quando a bola pegou na barriga. abs
ResponderExcluirAté aqui, o campeonato brasileiro desse ano estava transcorrendo sem novidades, para muitos estava chato, porém, quando imaginávamos que os nossos cartolas tinham esgotado os seus repertórios de confusão, eis que o Palmeiras surge com essa de anular um jogo onde o árbitro anulou um gol irregular. Ora bolas! tenham paciência, mas essa é demais, mesmo que o árbitro tenha usado telepatia, ponto eletrônico ou conversa ao pé-do-ouvido, o certo é que ele acertou.
ResponderExcluirE se ele tivesse validado o gol? o que estaríamos falando dele? Bem, se o STJD vier anular essa partida será o fim da picada, estará atuando na contramão do STF que vem punindo exemplarmente os corruptos. Abrs.