Crefisa compra Borja e "doa" ao Palmeiras

Falando no que eu gosto, mas não deixando de dar uma pincelada no momento político/financeiro do país, que tal a Receita Federal investigar os negócios do momento no futebol brasileiro?

Um jogador recusa um salário de R$ 1.800 mil e aceita um de R$ 266 mil porque prefere jogar no Brasil e não na China. O clube recusa uma oferta de R$ 60 milhões e aceita uma de R$ 32 milhões? Algo estranho no ar e não é uma possível negociação para a Europa já que o mercado não aceitou a moeda em negociações no período em que esteve aberto nos meses de dezembro e janeiro últimos.

Sim, estou falando sobre a negociação do Palmeiras x Atlético Nacional x Agentes e Borja, que chega ao Brasil super valorizado e aceitando ganhar bem menos do que Zé Roberto, por exemplo, para poder ficar na "vitrine" do Brasileirão. E, arrematando, quem pagou passe do atacante, doando logo depois 70% para a Sociedade Esportiva Palmeiras, foi a patrocinadora, a Crefisa, aquela que empresta dinheiro para aposentados e servidores.

A Crefisa, diga-se de passagem, é de propriedade de uma família torcedora do verdão, assim como é a de Paulo Nobre, o presidente que bancou o clube por vários anos e "doando" dinheiro para compra de jogadores e liquidou toda a dívida do clube, são mecenas que fazem doações sem pensar na retirada e apenas pensam nas negociações futuras, que podem dar retorno ao que investiram.

Mas será que 30% de uma futura venda de Borja, para a China ou Europa, reembolsará os 32 milhões investidos em seu passe? Apostas na mesa.

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