Papo de Bola - Sobre técnicos, CR7 e torcedores

Bom acordar em uma segunda-feira, com temperatura gostosa, prefiro este frio ameno do que aquele calor bravo do verão, e ter um monte de assunto para conversar com os amigos seguidores do blog, claro que hoje, por ser um dia pós Fla x Flu e eu estar longe do meu habitat natural, não tem aquele papo do Armazém ou da fila do pão, mas tem o papo de condomínio, mas este, aqui em Nova Lima, não tem o glamour das conversas com a turma do Rio, aqui se fala no empate do Cruzeiro e da derrota do Atlético contra Corinthians, no Mineirão, e o Santos, na Vila Belmiro. 

E não é diferente do nosso papo do botequim. Na quinta-feira, quando cheguei aqui, o assunto no bar do condomínio era a grande vitória do Galo sobre o Peixe e a classificação para as quartas de final da Copa do Brasil. "Rodrigo Santana é o cara e tem que ser mantido pela direção do Atlético", diziam os fanáticos atleticanos, encantados com a forma de jogar do time no Pacaembu. Ontem, no mesmo lugar, as críticas a Ricardo Oliveira, o ex-atacante em atividade no Galo, e ao treinador Santana, por ter mantido o artilheiro e barrado o xodó Alerrandro, eram ouvidas até por quem não queria ouvir. 

E as "porradas" no Mano Menezes são constantes, tipo aquelas da torcida do Flamengo em cima de Abel Braga, o elenco nunca tem culpa e sempre será o treinador o grande culpado de uma fase ruim ou do time ter desandado na hora errada, pelo menos é assim que eu penso e, claro, tenho minhas dúvidas se Mano é mesmo aquele "professor" que andaram endeusando no ano passado devido as conquistas da Raposa, tenho ressalvas ao seu tipo de trabalho mas reconheço suas qualidades. 

Bem, já que falamos sobre treinadores que tal enaltecer o trabalho de Fernando Diniz, no Fluminense? O cara está me contrariando, meu ponto de vista sempre foi de que treinador não ganha jogo, e seu time está solto em campo, preparado taticamente e ciente do que fazer em campo, joga por terra a minha tese. 

 Ontem, no Fla x Flu da noite, o Fluminense só não venceu devido a grande atuação do goleiro Diego Alves, do Flamengo, e os dois garotos da zaga improvisada, montada por Diniz, deram conta do recado e anularam os riquinhos artilheiros rubro-negros, o Fluminense foi mais time e merecia coisa melhor no clássico. 

E Cristiano Ronaldo? O gajo mais uma vez levou Portugal a um título de grande importância na Europa. Portugal conquistou a Liga das Nações e o craque escreve, com letras garrafais e de ouro, seu nome na história do país e diz ao mundo porque é considerado o gênio do gol. 

Aplausos para CR7 e que sirva de exemplo para aquele mimado jogador brasileiro, cujo final de carreira se aproxima rapidamente e o ostracismo o espera na esquina. 


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