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Timão, Fla e Vasco perdem e São Paulo agradece

Voltei mais cedo da terrinha, onde tive o prazer de rever Otavinho, o homem da "Bomba Santa", com quem levei um dedo de prosa lá nas bandas do Hotel Varandas e no restaurante Snob's. Voltei pensando em descansar um pouco da noite mal dormida, o barulho vindo da Praça dos Estudantes, em frente ao Correio, não deixou ninguém dormir no hotel e trouxe dores de cabeça para alguns hóspedes, que na hora do café da manhã reclamaram barbaridade. Cheguei à Campos por volta das 15h, a tempo de tomar um banho relaxante e me sentar em frente a TV para assistir aos jogos da tarde e fazer uma fé no Flamengo, de Luxemburgo e sem Ronaldinho. Ontem, com a vitória do São Paulo, diante do Figueirense, em Floripa, era hora de "secar" o Corinthians, em Curitiba, e simplesmente vencer era a dica para o rubro-negro carioca e o Vasco da Gama, contra o lanterna América Mineiro. Que decepção. O Flamengo foi uma caricatura de time, bem ao estilo atual do seu professor/doutor/t

Festa de Ralph e Viviane lá na terrinha

Estou de saída para Miracema, o primeiro de uma série de três finais de semana consecutivos, como nos bons tempos da terrinha. Parto para uma missão bem legal, noivado do Ralph e da Viviane, e para um abraço no vascaíno Ademir Lomba, o provável/futuro sogro do meu primogênito, mas prometo que não vou falar de futebol e nem estragar o bom momento do amigo, que vibra como há muito tempo não fazia. Vai dar tempo também para dar uma chegada no Snob's, o melhor restaurante da cidade, para dois dedos de prosa com os tricolores Chiquinho e Gustavo Neres, e saber deles como andam os corações dos seguidores do Fluminense FC, que logo mais, no Engenhão, recebe o agora traiçoeiro Atlético Goianiense. Tempo de saber do meu cunhado Arthur como é viver esta fase esplendorosa do Botafogo FR e prosear com meu sobrinho Rafael sobre Maicossuel, Elkson, Loco Abreu e, principalmente, Renato, que deu um toque de classe no meio campo alvinegro. E, como o Fogão não joga neste final de semana, o jo

Pitacos da rodada

A vitória do Atlético Mineiro, um destes doze que eu citei acima que entram como favorito em qualquer campeonato, dá ao técnico Cuca um suspiro em bom momento. O Galo, vice-lanterna ao lado do Atlético Paranaense, venceu o confronto direto com o Furacão e pelo visto esta é uma vitória de quem vai sair do limbo e incomodar os favoritos ao título. E aquele jogaço, lá no Beira Rio, é ou não é coisa de um campeonato diferenciado? O Santos parecia batido e caído pelo gramado e... pimba! Foi lá e sacramentou o empate. Só mesmo neste futebol brasileiro, totalmente desprestigiado pela própria entidade que o organiza, para nos oferecer um espetáculo deste naipe. Veja só a parte de cima da tabela: Corinthians, Vasco, Botafogo e Flamengo. A diferença é de quatro pontos apenas entre líder e quarto colocado. Teremos, neste segundo turno, confrontos diretos e jogos complicados, que nos dá a certeza de que ninguém pode sair por ai dizendo que a fase é boa e que “nosso” time é favoritaço ao tí

Isto é Campeonato Brasileiro

O que pensar neste momento em que Vasco e Botafogo sobem na tabela e o Flamengo começa a despencar? Penso que é realmente um campeonato diferenciado este nosso Brasileirão. São vinte clubes e, entre estes, temos doze reais candidatos ao título e outros cinco ou seis que podem fazer parte de uma elite requintada do nosso futebol. Jogamos vinte rodadas e o Flamengo, com nove vitórias, nove empates e duas derrotas, soma pontos suficientes para ainda pensar em títulos. O líder, Corinthians, assim como o vice-líder Vasco da Gama, acumula quatro derrotas no currículo 2011 e o terceiro colocado, Botafogo, perdeu cinco das vinte partidas disputadas. O Flamengo engrenou uma sequencia de quatro vitórias e o torcedor já gritava "é campeão" e dizia que aquele era melhor time do mundo. Hoje, após quatro rodadas, o rubro-negro acumula três empates e uma derrota e já distanciou quatro pontos do primeiro colocado e o passional e apaixonado torcedor já começa a contestar o time e seus

Botafogo perde um ídolo: Morreu Ferreti

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É agosto terminando e as más notícias, que sempre aparecem neste mês, ainda pipocam via Internet, o grande veículo de mídia do século XXI. Ontem foi Pinheiro, campista radicado no Rio e nas Laranjeiras, que nos deixou. No sábado foi a fatalidade com o Bonde de Santa Tereza, e agora fico sabendo do falecimento de Ferreti (foto) ídolo de torcedores alvinegros de minha geração. Flamenguistas, vascaínos e tricolores se recordam bem deste atacante alto, estilo parecido com o do grande Vavá, rompedor e um exímio cabeceador. Fernando Ferreti,62 anos, lutava contra um câncer em Araruama, onde morava, e perdeu o jogo contra a morte na noite de ontem num hospital da cidade praiana e será sepultado hoje, às 17 horas, naquela cidade fluminense. Meu cunhado Arthur Emílio era fã do atacante e por aí, espalhados por estes campos de peladas, existem muitos "Ferretis" correndo atrás da bola. Qualquer atacante grandalhão, desengonçado e que metia gols era logo apelidado de Ferreti pelo

Quarteto carioca em campo esta noite pelo Brasileirão

Qual carioca tem o pior desafio na noite desta quarta-feira no Brasileirão? Sem dúvida alguma o Fluminense, no Morumbi, contra o São Paulo FC. Tem alguma dúvida disto? Abel Braga soltou a voz, que não é baixa e educada, e falou o que pensou sobre o atual momento vivido entre a torcida, diretoria e elenco. O Fluminense só não entrou em crise profunda porque não está na zona perigosa do rebaixamento, mas hoje, na capital dos paulistas, não terá vida fácil contra o Tricolor do Morumbi. O Flamengo está em Floripa para enfrentar o Avaí, que não anda muito bem das pernas e mesmo jogando no Estádio da Ressacada é considerado favorito. Tiago Neves está de volta e a defesa terá Gustavo e Ronaldo Angelim, com Rodrigo Alvim na ala em lugar de Júnior César. Muda alguma coisa? Creio que não, mesmo assim ainda é preciso confiar em quem pretende vencer para continuar em busca da liderança. O Vasco, abalado pelo ocorrido com seu técnico Ricardo Gomes, entra em São Januário mais cedo, jogo às

Morre, no Rio, o ex-zagueiro Pinheiro

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Foto: Nelson Perez/Lancenet Conheci Pinheiro na Padaria Nossa Senhora da Penha, no centro de Campos, quando ele travava uma prosa regada de muitas gargalhadas com o garçom Tabajara. Naquele ano ele trabalhava no Americano e eu, recém chegado de Miracema, fazia minha parte na Campos Difusora. Tenho boas passagens com o ex-zagueiro tricolor e ex-treinador de Americano e Goytacaz, além de outras dezenas de equipes brasileiras. Célio Silva, lançado por ele no time principal do Americano, me contou boas passagens acontecidas entre os dois e já presenciei alguns bons momentos e ouvi ótimos causos contados pelo simpático João Batista Carlos Pinheiro. Segundo atleta que mais vestiu a camisa do Fluminense – 591 vezes, entre 1949 e 1963 -, o ídolo Pinheiro faleceu nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, aos 79 anos. Nascido no dia 13 de janeiro de 1932, em Campos do Goytacazes, Pinheiro lutava contra um câncer e estava internado há dois meses. Com seu 1,87 m de altura, e uma força im