Blog do Adilson Dutra

Quase vinte e quatro horas faltando para o jogo de abertura da Copa do Mundo do Brasil e me parece que já estamos, realmente, em clima de Copa do Mundo do Brasil. Movimentação nas esquinas do centro da cidade, as conversas dos bares, das calçadas e nas filas de supermercados e padarias tem apenas um tema de conversa: A Copa do Mundo do Brasil. Também pudera, não seria diferente. A Globo está apoiando em cem por cento a Copa no Brasil e em toda sua grade de programação o assunto principal é a Copa e seus artistas, principalmente as estrelas brasileiras, que estão tendo tratamento global pela emissora Platinada.  E, como o grande público assiste a emissora do Jardim Botânico, não dá para dizer que não sabem da Copa ou do Neymar, que aliás ganhou status de Pop Star e entrou no rol da fama da Globo e das outras redes que cobrem a Copa por todos os dias,  horas e minutos.  E por falar em cobertura da Copa do Mundo do Brasil onde é que você, meu caro companheiro e seguidor, assistirá a

Tô doido pra que chegue quinta-feira, cinco da tarde, para que as raposas da mídia brasileira tenham assunto e parem de ficar tentando desvendar o mistério das bermudas ou definir time e tática e de especular sobre possíveis casos e acasos nas trinta e duas delegações que estarão no Brasil para jogar a copa,. Hoje saiu a escala de árbitro para a primeira rodada e já começam a especular no que pode fazer o apitador indicado para o jogo do Brasil, contra a Croácia, que abre a Copa do Mundo 2014. O japonês, que foi o árbitro de Brasil x Holanda, em 2010, jogo que eliminou os brasileiros da Copa da África do Sul, já está sendo criticado e sua integridade moral já está sendo colocada a prova. - Este japa não sabe nada, prejudicou o Brasil na copa passada e está vindo de encomenda para ferrar o nosso time, diz um parceiro do Bicudo, meio espantado quando alguém cochichou com ele o nome do japonês. E Bicudo, mas otimista e cheio de brasilidade, disse: - Este juizinho vai ser contratado

Nem deveria trazer este comentário para o blog, mas com certeza os debatedores gostarão do tema e os leitores saberão o que acontece nos bares da vida ou nas esquinas da cidade quando o assunto é ídolo brasileiro ou o nosso pobre/rico futebol. Um canal de tevê, lá no Armazém do Lenílson, exibia seu programa esportivo da manhã e por lá foram aparecendo alguns campeões do mundo, os capitães dos cinco títulos e os ídolos nossos de cada dia. Tudo bem, foi uma constante neste momento pré copa, afinal os companheiros tem que "encher linguiça" e é preciso matar um leão por dia para encontrar novidades, pois exclusivas não existem mais. E lá, na telinha do Armazém, é telinha mesmo, daquelas de 17 polegadas das antigas, apareceram Carlos Alberto Torres, Mauro, Beline, Dunga e Cafu e este, no meu ponto de vista o menos bom de bola do grupo, foi devidamente ovacionado e "endeusado" por dois fregueses que por ali faziam o lanche da manhã. - Este é o cara, grande capitão C

Estive ativando minha memória para tentar escrever sobre a Copa 2002, quando o Brasil conquistou seu quinto título em Copas do Mundo e meu chip não deu resposta positiva, daí amigo, se não tem na minha memória é porque não ficou nada de bom nesta história e muita coisa não será contada por aqui para relatar os fatos e os detalhes da Copa da Coreia/Japão. Parece que o tempo brinca com a gente, recordo de momentos marcantes de 1958 e não me vem a cabeça algo acontecido em 2002. Verdade, nem da final eu me lembro, sei apenas que Ronaldo, mesmo estropiado, brilhou e marcou dois gols na vitória sobre a Alemanha, mas não me vejo cantando, pulando, vibrando ou fazendo festa na Pelinca para comemorar o título do Brasil. Felipão era o técnico e o grupo cantava Zeca Pagodinho, vi ontem no Fantástico matéria sobre o tema, e nem sei a música de cor porque a vida me levou e foi em um ano difícil para mim, estava começando um processo de aposentadoria e minha pressão parecia que iria explodir,

Procurei nos arquivos o texto sobre a Copa da França (1998) e, como o apagão de Ronaldo, parece ter sumido do mapa e fugido de mim com vergonha de ser recordado o vexame maior de uma comissão técnica, comandada por Mário Jorge Lobo Zagallo, que "engoliu" Zico como seu coordenador e, juntos, já começaram a Copa com o ridículo corte de Romário, que poderia ter ficado no grupo e jogado algumas paridas, principalmente a decisão, quando já estava recuperado da lesão que foi "motivo" para o tirar do grupo. Foi uma Copa ruim para o Brasil, chegamos a finalíssima porém, tem sempre um porém, foi um sufoco total, que já começou contra a Escócia, um pálido 2x1 e o gol salvador veio em jogada esquisita. Depois foi o grande Marrocos, Ronaldo e Rivaldo aliviaram a barra e a a primeira "bonba" veio com a derrota para Noruega, onde a desunião do grupo veio a tona. A goleada sobe o Chile mostrava que o caminha estava aberto novamente e a vitória sobre a Dinamarca, aper

Queria até comentar sobre os amistosos, falar aqui da Copa 98, contar um pouco sobre o que ouvi nas ruas após o jogo de ontem, mas estou triste e sem nenhuma vontade de escrever alguma coisa. Estava até postando umas fotos no Facebook, conto por lá como é o turismo nos países que virão ao Mundial, mas pareei ao ler, através de uma postagem do Ademir Tadeu, sobre o desastre que vitimou Fernandão, ex-atacante goiano, que fez sucesso no Internacional, Goiás e São Paulo. Não é meu amigo, nunca o entrevistei e nem mesmo prosei com o rapaz, morreu aos 36 anos ainda com um futuro bem promissor pela frente, mas sempre o admirei pelo que falava, pelos seus atos em defesa dos companheiros e dos direitos dos jogadores de futebol, e estava gostando de seus comentários no Sportv, um dos poucos que se salvam nesta leva de ex-jogadores comentaristas, e por isto boto luto no blog e entro no rol dos que lamentam profundamente a sua morte precoce. Meu amigo Leonardo Vitorino, treinador que trabalh

Vou repetir o comentarista da Globo, que hoje cedo, no jogo de vôlei, disse: "Acho que a bola não passou, mas acho que ela passou", para meu começo de análise do jogo Brasil 1 x Sérvia 0, que terminou agora lá no Morumbi, em São Paulo, no último teste do time de Felipão para o Mundial 2014. Acho que gostei, o adversário exigiu bastante, mostrou que veio ao Brasil para jogar e provar que poderia estar entre os trinta e dois participantes da Copa 2014 e bateu a vontade, o que deu um certo ar de seriedade ao amistoso.  Vi um time brasileiro com dificuldade de assimilar o estilo de jogo do adversário, fruto de vários jogos com seleções de baixo nível técnico, que sempre são convidadas para dar grana aos cofres da CBF e nunca para testar,de verdade, o time brasileiro.  Não gostei do posicionamento do meio campo e do exagero de bolas para que o Neymar definisse o que fazer. O atacante, em tarde não muito inspirada, ficou devendo e o time sentiu sua inoperância e pecou nas fin