Blog do Adilson Dutra

Caiu a invencibilidade mais discutida dos últimos anos e parece que não há dúvidas quanto ao merecimento da vitória do Ceará Sporting ontem, no Engenhão, sobre um Flamengo confuso, como sempre, e sem nenhuma estrutura tática em campo. Antes um pouquinho, no jogo das sete e meia, vi um time atento e disposto dentro do gramado, o Coritiva sobrou contra o Palmeiras e o placar de 6x0 foi pouco pelo que o Coxa fez em campo. E depois, no jogo das dez da noite, o Flamengo exibiu sua soberba e seu repertório de jogadas ridículas e mal ensaiadas contra um Ceará bem montado por Wagner Mancini. Dirão os mancheteiros: "Zebra ataca novamente". Não creio que o resultado tenha sido uma tremenda zebra, como aquelas de quarta-feira pela Libertadores, a derrota do Flamengo era daquelas anunciadas há algum tempo e só não veio antes devido a fragilidade dos times do Rio no Estadual. Agora anunciam uma caça as bruxas e estão montando uma lista de dispensas. Que tal começar com o treinador?

E as surpresas não param de acontecer e a zebra foi passear por Portugal e deixar mais um encarnado totalmente rubro de vergonha. O Braga, que perdeu o primeiro jogo da semifinal da Liga Europa, em Lisboa, por 2x1 para o Benfica, precisava de uma vitória simples, 1x0 bastava, para chegar a final contra o Porto, que em Villarreal jogava com a folga de quatro gols de vantagem. O Benfica bem que tentou, fez de tudo um pouco para empatar o jogo, mas totalmente desnorteado e parava na forte marcação do Braga, que fez um gol cedo demais e Márcio Mossoró foi o grande nome do time da mais antiga cidade de Portugual. A festa foi bonita no maravilhoso estádio de Braga e a colônia brasileira do time vibra com o carimbo no passaporte para a final da Liga Europa, em Dublin, Irlanda, no próximo dia 20 de maio. E a final é portuguesa, com certeza, já que o Porto perdeu, 3x2, para o time espanhol mas levou no resultado agregado.

Os jogos de ontem devem ter deixado Luxemburgo com a pulta atrás da orelha, afinal as surpresas foram tantas que qualquer treinador usará, na preleção, estes resultados para motivar ainda mais seus jogadores. Flamengo x Ceará, no Engenhão, é daqueles jogos em que o torcedor acredita que a vitória virá quando o time bem entender. O "Vovô" é um adversário dificil dentro de casa e quando joga fora fica esperando a hora do bote e pode complicar, pelo menos é assim que eu entendo, e por isto todo respeito e todo cuidado será pouco, principalmente depois dos grandes exemplos que deram Inter, Cruzeiro e Fluminense, que tinham as vantagens nas mãos e viram escapar pelo dedo as oportunidades de conquistar a vitória e a vaga. Bom mesmo será o jogo das sete e meia, no Couto Pereira, quando o Coritiba, invicto e campeão paranaense, pega o Palmeiras, abalado pela eliminação no Paulistão. Jogo prá ficar grudado na telinha e não perder nada, preciso analisar este Coritiba FC, do treinador M

Com mais calma vamos dar um pulo na Copa do Brasil e dizer o que não vi de Atlético Paranaense x Vasco e São Paulo x Avaí. Isto mesmo, falar do que não vi é algo que soa estranho, não? É verdade, mas há na atualiadade várias formas de você conversar sobre o que não viu, alguém viu prá ti ou escreveu aquilo que você desejava saber. No meu caso bastaram os melhores momentos dos dois jogos para eu definir que um foi bom, no caso do jogo da Arena da Baixada, e o outro foi uma grande pelada, lá no Morumbi. O empate em dois gols deixa o Vasco na boa, joga em casa por três resultados para classificar e um para decidir nos pênaltis, e a vitória tricolor não dá muita vantagemm para os paulistas em Floripa. Alguém deve perguntar porque não vi estes dois jogos, certo? Não dava prá prestar atenção, optei por ver Libertad x Fluminense e com direito a zapeadas de dez em dez minutos no jogo do Cruzeiro, os quais defini como prioridades na noite de ontem, afinal eram os que decidiam alguma coisa imedi

Que dia, hem! Quatro brasileiros nas oitavas da Libertadores e três deles esperavam apenas o cumprimento da tabela para saber com quem jogariam nas quartas de finais. O Santos, que jogou na terça, esperava pelo Cruzeiro e o Inter contava com o tradicional Gre-Nal para abastecer seus cofres. Quatro jogos envolvendo brasileiros e, acreditem, quatro derrotas e, consequentemente, quatro eliminações precoces. Como eu disse, aqui em baixo, no post sobre a derrota Colorada, "a bola pune" quem dela faz pouco caso. Não adianta fazer planos para o futuro no futebol, este é um esporte coletivo onde erros individuais levam a derrotas inesperadas. No caso do Grêmio, lá no Chile, a gente ainda deixa de lado as previsões anteriores, o tricolor sabia de seus problemas e encarou com força média a Universidade do Chile e não deu para conseguir um milagre. Em Sete Lagoas um erro de Roger, expulso ainda no primeiro tempo, e a soberba do treinador, que além de escalar errado fez seu time ficar ne

Muricy um dia soltou esta pérola: "A bola pune". E Paulo Roberto Falcão sentiu na carne, esta noite, como é complicado este negócio de ser treinador de futebol. O Inter fez 1x0 logo no primeiro minuto, tocou a bola e se sentiu com a vaga na mão, precisava perder o jogo ou empatar em dois gols contra o Peñarol, do Uruguai, dentro do Beira Rio lotado pela massa colorada. E em cinco minutos o time uruguaio empatou e virou o jogo e mandou o Inter pensar apenas no Grêmio, mas no jogo decisivo do Campeonato Gaúcho, pois Libertadores só no ano que vem para o atual campeão da Copa. Falcão é culpado? Não. Seu time tentou, tocou a bola quando necessário, dominou toda a primeira etapa e parecia que haveria goleada brasileira na Libertadores na noite em que Cruzeiro e Grêmio também tentarão seguir em frente na competição. O Colorado Gaúcho foi para o vestiário, no intervalo, sabendo que faltavam apenas 45' para assegurar a vaga e torcer para que o Grêmio não passe pela Universidad Ca

Quando o Manchester United entrou em campo, com seu time praticamente reserva, pensei comigo mesmo: Que sujeito arrogante este Sir Alex Ferguson! Mas bastaram apenas dez ou quinze minutos de jogo, contra o Schalke 04, da Alemanha, para minha opinião descer pelo ralo e, lá pelos vinte minutos, me vi aplaudindo o técnico do time inglês. E era prá aplaudir mesmo, o Ferguson adiantou Anderson, deu espaço para o seu time descer pelo lado de Rafael, e deixou Berbatov solto na frente incomodando a zaga alemã. Anderson brilhou, fez dois gols e participou de outros dois, e o Diabos Vermelhos não tomaram conhecimento do Schalke em momento algum. O time titular assistiu a partida nas tribunas do Old Trafford, em Manchester, e bem pertinho deles estava Pepe Guardiola, técnico do Barcelona, observando o que terá que fazer para superar o United em Wembley, no dia 28 de maio, na final da Liga dos Campeões da Europa.