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Tragédia com avião da Chape mata Bruno Rangel e mais 74 na Colômbia

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É muito difícil, muito duro mesmo, para um veterano jornalista esportivo sentar ao computador para escrever sobre uma tragédia, não uma derrota trágica de um time de futebol, e sim uma trágica notícia de um desastre aéreo que dizimou um time de futebol inteiro e ainda por cima levou para o oriente eterno um punhado de companheiros da imprensa. Os meus seguidores já tomaram conhecimento da terrível notícia da madrugada: "Avião que levava a Chapecoense para o primeiro jogo da final da Sul Americana, cai nas proximidades de Medelín,na Colômbia, e mata 76 pessoas, entre estes 21 jornalistas e quase toda a delegação da equipe catarinense". Duro, para quem acompanhou os primeiros passos de um destes jogadores, como eu acompanhei de perto Bruno Rangel (foto acima), atacante campista, artilheiro da Chape. Duro, para quem trabalhou lado a lado, nos estádios da vida, como Vitorino Chermont, jornalista da Fox Sports. Duro para quem um dia teve Mário Sérgio como ídolo no gramado

Fla vence e Palmeiras é o campeão Brasileiro

A Globo não exibiu Flamengo x Santos para sua grade no interior do Rio, e aí, bem aí Bicudo resolveu sair da toca, coisa que aos domingos ele não faz, e chegou de mansinho, trajando o manto sagrado e Marina, preocupada com o punhado de cervejas que poderia ser consumida em noventa minutos, proibiu o uso das cervas na sala e disse:  - Cerveja aqui só se for para comemorar gol do Flamengo, e meu convidado, ou melhor meu visitante, ficou eufórico, pois antes dos quinze minutos Guerrero marcou e a cerveja foi liberada ainda no primeiro tempo.  Tudo bem, não foi muito legal o primeiro tempo, o Santos foi mais time, jogou mais tempo com a bola nos pés, teve domínio absoluto do jogo mas não finalizava em gol e a defesa do Flamengo, apesar de Rafael Vaz louco para entregar mais uma, esteve firme e disposta a segurar Ricardo Oliveira, apagado, e Copete, que não se criou em momento algum.  No intervalo, quando Bicudo se sentiu aliviado com o final do primeiro tempo, ouvi dele um comentário

Domenica Verde em Palestra

E hoje, como comentou Antero Greco, em sua coluna no Estadão, pode ser o Sunday Green, que no bom português  pode ser também Domingo Verde ou Domenica Verde na língua mãe da maioria dos palmeirenses.  Palmeiras x Chapecoense, coincidentemente dois clubes que vestem o verde da esperança do Palmeiras e que estão em alta no futebol brasileiro, os Periquitos a um ponto do título nacional e o Furacão do Oeste está na decisão da Copa Sul Americana contra o Atlético Nacional, da Colômbia.  Pode não ser aquele jogo que se espera, decisão sempre é ruim e cheia de tensão, mas a festa Verde, no antigo Palestra Itália e na Rua Tiruaçu será colorida e cheia de vinho, cerveja e quitutes maravilhosos oriundos da colônia italiana, a maior do Estado de São Paulo e, com toda certeza, pelo menos na minha opinião, a festa não será adiada para a próxima rodada.  E completam a rodada, sem falar nos jogos alternativos onde apenas um dos seis deste domingo tem algo a apresentar ou a acrescentar na emoçã

Do ódio ao amor em dois tempos

O torcedor é mesmo passional e um fenômeno quando faz a sua parte nas arquibancadas, com serenidade e amor. O jogo de hoje, no Maracanã, é o retrato fiel de uma paixão desenfreada e inigualável, o amor de uma pessoa por um clube de futebol e, com toda certeza, este amor vai do ódio a paixão em pouco mais de noventa minutos ou durante estes noventa e poucos minutos em que a bola rola no tapete verde.  Dois cenários distintos deste amor e ódio, o primeiro tempo, vencido pelo Ceará por 1x0 e com o Oeste vencendo o Náutico, em Recife, por 2x0, levou o torcedor vascaíno a um estado de reflexão: "Vamos perder e fazer o novo "maracanazo" ou o Oeste, um rubro-negro" vai evitar o vexame de não subir".  Vaias, reclamações, xingamentos nas arquibancadas e cadeiras do Maracanã e em todas as redes sociais. Na saída para o intervalo o torcedor não poupou o time e gritou palavras de ordem, mas havia ainda a esperança de subir, afinal o Oeste vencia o Náutico e facilitava

Botafogo joga pela última chance de chegar a Libertadores

E o que temos hoje no Brasileirão/Série A? Hoje, no meu modo de ver, tem a decisão da sexta vaga para Libertadores 2017. Hoje tem dois jogos, Botafogo x Ponte Preta e o confronto direto, Atlético Paranaense x Corinthians, que me dirão, no final do jogo, quem será o sexto classificado para a competição continental, agora mais do que nunca continental, não teremos times do México no ano que vem, como eu já havia deixado bem claro quando mudaram o regulamento e muitos amigos do blog contestaram e mostraram páginas de jornais para justificar, mas eles não tem amigos lá na capital azteca para lhe dizer, com antecedência de quase três meses, que os clubes mexicanos não jogariam a Libertadores caso se mantivesse as alterações. E hoje, na despedida da Arena da Ilha, o Botafogo recebe a Ponte Preta e precisa vencer para pensar em Libertadores, mas também tem que secar a dupla Atlético Paranaense x Corinthians e um empate lá na Arena Furacão é o único resultado que pode ajudar ao Glorioso Cari

Vasco na força da torcida e na fé de Jorginho

E  ao chegar ao Armazém, na noite de ontem, para a jornada de sexta-feira, Fernandinho diz para Claudinho: -Amanhã é o Dia D para o se Vasco, né Claudinho?  - Dia D é o cacete, amanhã tem que ser Dia V, este negócio de D é de coisa de derrotado e nós vamos subir. Mandou de volta o vascaíno confiante no acesso.  E esta a realidade de hoje, no Maracanã, serão praticamente 70 mil vascaínos confiantes, certos de que a turma de Jorginho fará o tal dever de casa e se mandará da Segundona com um honroso terceiro lugar, que é o que deseja meu companheiro Edu. "Este negócio de vice já encheu o saco, vamos de terceiro mesmo", disse o também empolgado Eduzinho.  E assim vamos esperar uma boa exibição do Vasco da Gama, que para meu parceiro Carlos Alberto, que ontem sequer foi ao Armazém, será bem difícil. Por que, Carlinhos?  - Fácil, veja só a escalação do time, Rafael Marques, Rodrigo, Júlio César, Diguinho (aff), Andrezinho e, meu Deus, Jorge Henrique, desabafa o amigo, e arre

Carioca 2017: Flamengo e Globo se acertaram?

Estou acompanhando o noticiário do futebol carioca e não leio e não ouço nada a respeito da decisão do Flamengo em não assinar contrato com a Globo para o Estadual 2017. O Presidente Rubro Negro, Bandeira de Melo, soltou o verbo contra a Ferj e contra a Globo e disse, para todo mundo ouvir, que seu clube não aceitaria o contrato com a emissora carioca e não queria a Ferj recebendo seu dinheiro para depois repassar ao CR do Flamengo.  E aí, está chegando a Primeira Liga, mais fraca do que a deste ano, saíram Coritiba e Atlético, ambos do Paraná, entrando Brasil, de Pelotas, e Chapecoense, li sobre a mudança, imposta pela Globo, do Carioca 2017, mas não li nada sobre Bandeira de Melo e sua briga com a TV e Federação. O que terá acontecido nos bastidores e na calada da noite carioca? O Flamengo aceitou e não divulgou ou o Flamengo não aceitou e não divulgaram?  As últimas notícias sobre o assunto foram divulgadas em agosto/2016 e após esta "briga", travada pelas redes sociai