Blog do Adilson Dutra

Sabe aquela velha história da soberba, que nunca combinou com o futebol? Pois é, ontem ela esteve na Arena do Independência e vestiu a camisa do Clube Atlético Mineiro com anuência da sua espetacular torcida. Antes do jogo, durante todo primeiro tempo, até levar o empate, aos 45 minutos, achava-se que a goleada engasgada, aquele 6x0 recente, já estava com minutos contados para ser devolvida e ai... Bem, ai não contavam que do outro lado tinha um cara que sabe muito, Luxemburgo, que enxerga como poucos este negócio de futebol, e o segundo tempo foi tática, raça e gols pró Cruzeiro  e silêncio em noventa por cento do estádio. Jamais esperava ver 2 mil torcedores calar 20 mil fanáticos em um jogo de bola e ontem eu vi, mas tudo isto em clima de rivalidade e, pelo menos até minha saída, sem violencia ou estupidez. Vitória justa e merecida da Raposa, que devorou o Galo sem dó o ou piedade dentro de seu terreiro pelo clássico placar de 3x1 e poderia ser mais se Leandro Damião

Meu dia está cheio, hoje o futebol domina a tarde, tem decisão da Champions League, vejo o Barcelona como favorito, ten Atlético x Cruzeiro, ao vivo, direto do Independência, seis e meia, e depois, bem depois, não sou de ferro, a ordem é aproveitar a noite em Belo Horizonte e, de preferência, sem futebol apenas um papo sobre o tema e, quem sabe, falando sobre a primeira vitória do Flamengo? Pedreira tem o Vasco, joga na Arena da Baixada, dez da noite, contra o líder Atlético Paranaense, mas a busca pela primeira vitória é insana, o Furacão em casa é forte mas está mais de o que na hora da virada do campeão do Rio. Acreditem, recebi ligação de um amigo, rubro-negro dizendo: sou Timão desde pequenino. Não entendi, achei que havia virado casaca, mas o parceiro emendou: Se o Joinvile vencer o Corinthians, logo à noite, está arriscado meu Mengão dormir na lanterna. Tem sentido e por isto é bom ficar de olho na rodada seis do Brasileirão. E logo mais, quinze pras quatro, de olho em Be

Fluminense venceu e mantém em pé a honra do futebol do Rio, há excessão sim e o fracasso não se generaliza no futebol carioca. Não vou dar pitaco sobre o jogo, estou me divertindo aqui na capital dos mineiros e bola mesmo só de queijo, que acompanhou ontem uma boa rodada de vinhos italianos em um bar da Savassi. Porém, tem sempre um porem, vi os gols, os melhores momentos e o segundo tempo do empate entre Palmeiras e Inter, que fez ver que a mediocridade é geral e que a liderança do Atlético Paranaense e a classificação atual do Brasileiro, com Sport e Ponte no G4 após 5 rodadas, é a verdade do campeonato promovido pela podre CBF. Mas deu tempo também de ver um grande jogo, o primeiro da final da NBA e a bela vitoria do Golden sobre o Cleveland, que me deu prazer em assistir. Amanhã tem clássico por aqui, no Horto, será que o Cruzeiro tá morto? Galo joga no seu terreiro e vou lá pra ver.

Foi só eu me desligar, sair do foco do Brasileirão para que os bons jogos voltassem acontecer. A quarta foi de gols e viradas, além de tristes confirmações, como a do péssimo momento de Vasco e Flamengo, que o Joinville faz figuração e da ótima confirmação, o Galo está sobrando na turma. E por falar em Galo a goleada sobre o Avaí, em Floripa, foi o único que vi, mesmo dando pouca atenção, o bar que eu estava, reduto de atleticano, aqui na Savassi, em BH, era bom demais para eu me ligar neste ne negócio de futebol. Vi parte da derrota do Vasco e nada da derrota do Flamengo, não perdi meu tempo com supérfluos, como não verei is jogos desta noite, tenho programação pronta e não vou mudar. Futebol só no sábado, vou conhecer a nova Arena Independência, aqui no Horto, os ingressos estão na carteira, cortesia di amigo Juninho Mineiro, afinal é o clássico di momento, é Galo x Raposa.

Rodada que pode definir duas ou mais quedas ou "prestígios" de treinadores na Série A do Brasileiro. Hoje tem Vasco x Ponte, em São Januário, São Paulo x Santos, no Morumbi e dois contestados treinadores, após conquistas de títulos Carioca e Paulista, estão na corda bamba depois de tropeços nas quatro primeiras rodadas. Isto mesmo, Doriva e Marcelo Fernandes estão obrigados a vencer para não ver o fantasma de Marcelo Oliveira rondando a Colina e a Vila. Vencer alivia a barra dos dois, um empate? Não sei.

Depois de 12 horas de vôo rasteiro cá estamos, Belo Horizonte, chuva fina, frio de 14_graus, e uma certeza: Mineirão descartado logo mais, Cruzeiro x Flamengo não entra no programa. Sobre o jogo pouco a dizer, mas sobre a saída de Marcelo Oliveira e a chegada de Luxemburgo deixo a opinião com o taxista que me trouxe da rodoviária a Savassi:_#$@&$%$@#&, isto mesmo, censurado, o moço detonou Perrela e sua turma, ele disse gang, mas eu troco PI turma e não se fala mais nisto. Daqui a pouco comento a rodada, vou desligar o plug e dormir um pouco e volto afiado.

Sabe aquela jogada de recuar para o goleiro, quando pressionado, e o goleirão só pode jogar com os pés e tem que renunciar a jogada com as mãos? Pois é, Blatter recebeu a bola atrasada, não pode utilizar as mãos e não sabe chutar com os pés e a solução é renunciar a jogada e deixar a bola sair pela linha de fundo ou se arrisca a levar um gol contra.  E o que fez Blatter? Deixou de lado as mãos e os pés e usou a cabeça para definir sua jogada, ou seja, sai pensando que deixa o cargo "por cima" e entrega, de bandeja, a Fifa para investigações maiores e o exemplo deveria ser seguido pelo brasileiro Marco Polo Del Nero, eleito recentemente mas já está no bolo há um tempo, sempre bicando um cargo aqui, uma comissão ali, um salário acolá, e as vantagens do poder vão acumulando fortunas em sua conta corrente.  Joseph Blatter renunciou e vai convocar novas eleições em breve e por aqui quando teremos novas eleições, mas que sejam, tanto lá como cá, com nomes que não constam no con