Blog do Adilson Dutra

Gasolina mais cara hoje, será que foi presente pelo título do Flamengo? Fluminense x Atlético Mineiro, no Maracanã, valendo fuga da degola. Final de obra, não é a de um estádio para a Copa do Mundo, mas a minha pequena obra, que levou um mês para ser finalizada e dentro deste espaço de tempo ganhei alguns fios de cabelos brancos entre os poucos que me restam. Estes são os assuntos favoritos deste sábado, que amanhece claro, com sol anunciando que será um dia de calor forte aqui na Planície Goitacá, e no embalo de um churrasco de confraternização com meus pedreiros, tenho certeza de que o papo que irá rolar será mesmo de futebol e rebaixamento, digo isto porque o churrasqueiro convidado é um vascaíno esquentado, meu amigo Edu, que anda confiante com as duas vitórias nas últimas rodadas e disse, ontem, lá no Armazém do Lenílson, que quem cai é o Fluminense. E para não cair e se livrar de qualquer problema na última rodada, o tricolor carioca tem que vencer o Galo Mineiro logo mais, 1

Esta história dos jogadores do Náutico entrar em greve me cheira a uma movimentação em hora errada, entramos na reta final de um campeonato já decidido, na parte de cima, e indefinido, na parte debaixo da tabela, onde estão alguns campeões brasileiros, Fluminense, Bahia, Coritiba e Vasco, um quarteto com força na CBF e tidos como gigantes do futebol brasileiro. O Bom Senso FC, grupo liderado por alguns jogadores de ponta do cenário nacional, entrou em campo e promete greve se o clube pernambucano não pagar seus jogadores imediatamente.  Certo? Claro, mas e os salários dos profissionais do Flamengo, Vasco, Botafogo e Fluminense, os quatro grandes cariocas, que sempre são pagos de noventa em noventa dias, quem é que vai tomar a frente e peitar os dirigentes do Rio? Há um quê de mutreta no ar? Sei não, não acredito nisto até que me provem o contrário, mas diz o ditado de que "onde a fumaça há fogo" e já estão soltando balões por aí que não haverá rebaixamento e que os quat

Sei que estão me esperando, aguardando com expectativa o que este velho escriba tem a dizer sobre o título do Flamengo, em uma partida épica para o rubro-negro carioca, que desacreditado, "secado", debilitado e valente, fez do coração a sua principal arma diante de um adversário tido como mais forte e mais competente para levar o título da Copa do Brasil 2013. Sei que esperam um texto otimista, cheio de elogios, de loas a Hernane e Amaral, dois exemplos de "flamenguisse" e de virada da carreira. Sei que vocês aguardam uma exaltação a Jayme de Almeida, que fez o "dorminhoco" André Santos acordar e o farrista Carlos Eduardo abandonar a noite por uns tempos e os dois se dedicaram ao grupo como profissionais exemplares. A noite foi longa para os rubro-negros, acreditaram do princípio ao fim no título e até os mais incrédulos, como o velho Ermê Sollon, vestiram a camisa e calçaram as sandálias da arrogância e se declararam campeões antecipadamente. Miguel A

A chuva deu uma trégua, o que será muito bom para meus amigos Motta e Cazé, que partem para o Rio de Janeiro, logo após ao almoço, para verem de perto a decisão da Copa do Brasil, no Maracanã, quando o Flamengo, ávido por um título de destaque, o último foi em 2009, enfrenta o bom time do Atlético Paranaense, campeão brasileiro em 2001, que também quer mais  uma conquista para seu cartel de títulos importantes. Sem favoritos, já contei aqui e repito, o jogo de Curitiba, na semana passada, serviu apenas para dar uma motivação maior a torcida do rubro-negro carioca, que sonha com o título como nós sonhamos com as seis dezenas, acertadas, da mega sena, mas é preciso muita cautela, muita tranquilidade por parte do torcedor, para que a euforia não vire uma tragédia. Meu parceiro Bicudo manda eu calar a boca quando tentei lembrar outras derrocadas fantásticas, no Maracanã, inclusive duas pela Copa do Brasil, uma decisão, que o Flamengo perdeu para o Santo André, em 2004, e uma semifinal,

Chuva insistente, este ano o agricultor não pode reclamar de São Pedro, cheiro de tinta no ar, pedreiros encerrando o expediente e na tevê, encaixada no chão do quarto, único lugar disponível na casa, exibindo um jogo sem graça, em Moscou, pela Champions League, onde o gramado sintético impede tanto Zenit quanto Atlético de Madrid jogarem um jogo mais clássico ou com menos erros de passe.  Hoje não teve papo na fila do pão, não teve caminhada pelo Calçadão de Campos, sem chances de sair de casa para Academia ou para o Armazém do Lenílson, a chuva forte e, como disse, insistente, que cai desde o domingo na planície goitacá, me deixa preso em casa e, por sorte, hoje é dia de muito futebol na telinha da tevê. Já estou assistindo o primeiro da tarde, o Atlético vai vencendo o Zenit por 1x0, em jogo, repito, meio sem graça e Hulk, a estrela de Felipão, é o único a buscar algo no time russo, que enfrenta um misto do colchonero espanhol e não consegue quebrar a invencibilidade do time de

A segunda-feira chega com um ar de Natal, faltam exatos trinta dias para a maior festa da cristandade universal, e tem torcedor por aí pedindo presente antecipado, como os vascaínos, que sonham com a fuga do rebaixamento e fazem as contas ao lado do matemático Osvald de Souza, e garantem que não voltarão a jogar a Série B em 2014. Ontem, à noite, logo após o empate do Botafogo, no Morumbi, contra o São Paulo, liguei para meu velho amigo Ermê Sollon, estava com saudades dos nossos papos dominicais, para saber do experiente jornalista o que já imaginava ouvir sobre as possibilidades matemáticas destes professores dos cálculos. E do alto de sua sabedoria Sollon me diz: - Futebol não é ciência exata, meu caro Dutra, já cansei de escrever e falar sobre isto e já virou até tema de debate lá na sauna das terças-feiras, futebol, não aquilo que vimos nos jogos finais dos campeonatos anteriores e estamos vendo aqui de novo, é coisa séria e como dizia o velho Vicente Dutra, seu avô, jogo é jo

Após um dia tenso, preocupados com uma possível derrota para o Corinthians, o torcedor rubro-negro respirou aliviado com o gol de Paulinho, ainda no primeiro tempo, e deu um suspiro maior no apito final do árbitro gaúcho que comendou a partida no Maracanã, que tirou o Flamengo do perigo do rebaixamento e botou confiança na torcida e nos jogadores para a decisão de quarta-feira, contra o Atlético Goianiense, na Copa do Brasil.  Se há alívio na Gávea as Laranjeiras vai viver uma semana tensa, cheia de pressão e com a respiração ofegante do torcedor do Fluminense FC, que perdeu para o Santos, em São Paulo, e continua flertando com a Série B na próxima temporada.  Se o Vasco não se livrou, mesmo vencendo continha no Z4, o Fluminense não vai ao Z4 nesta rodada, há confronto direto pela sobrevivência, em Salvador, entre Bahia x Portuguesa, e o Coritiba passando sufoco no interior gaúcho, contra o Internacional, que precisa do mesmo resultado do Flamengo para se livrar definitivamente d