Blog do Adilson Dutra

Acordei cedo e desci para pegar o jornal na portaria e lá estava o Bicudo, a postos como sempre, e envergando a camisa rubro-negra: "Não vai escrever lá no seu jornal que o Flamengo saiu da zona do rebaixamento, continua pertinho e ainda corre perigo", foi o cumprimento dele para comigo nesta sexta-feira, treze de setembro, dia em que muitos flamenguistas estão pensando justamente o contrário do meu amigo pessimista.  Mas no fundo o Bicudo tem razão, o futebol apresentado ontem, apesar da vitória por 2x1 sobre o Santos, não é para o torcedor do Flamengo ficar confiante ou dizer que está livre dos males do rebaixamento, foi na conta do chá, como foi a vitória do São Paulo, 1x0 sobre a Ponte Preta, no Morumbi, que também não é para deixar tricolores felizes ou confiantes e que algo mudou com a chegada de Muricy Ramalho. Quem pode começar a cantar de galo é o torcedor do Galo, o Atlético Mineiro venceu, vitória clássica sobre Coritiba, 3x0, com show de Jô, que chegou dos Est

E como dois amigos me lembram de Zanata, que brilhou no Flamengo e no Vasco, e na minha cabeça veio o nome de Victor, hoje treinador e com quem travei uma boa amizade durante sua passagem por Campos, quando por aqui dirigiu o Goytacaz FC com muita inteligência. E, atendendo a Gilberto Maluf, que botou aqui no post anterior sua admiração por Zanata, endossada pelo amigo de longa data, Yussef Damian, o Sefinho, sou obrigado a voltar as duplas de meio campo e renovar a lista dos craques que brilharam com a 5 e a 8 nos bons tempos do nosso futebol. E as lembranças do Sefinho, que também foi um rato de Maracanã, afinal ele morava na Tijuca, Rua Antônio Basílio, palco de boas peladas e próximo do quartel de Bombeiros, na esquina com a José Higino, onde as peladas nossas de cada dia povoavam craques que hoje, tenho certeza, poderiam jogar em qualquer meio campo destes quarenta times que jogam as Séries A e B do nosso Brasileirão. E a relação do Yussef Damian me deixou boquiaberto, com

A quinta-feira do Brasileirão tem briga direta pela fuga da Zona da Degola e em campo estarão os principais candidatos as três vagas que restam, o Náutico me parece condenado a queda, e entre estes os grandes do futebol brasileiro estão envolvidos diretamente. Flamengo x Santos, 21h, no Maracanã, é jogo chave para que os rubro-negros cariocas mostrem que não estão dispostos a entregar o jogo no segundo turno, se não vencer entra no Z4 e começa a ser ameaçado seriamente pela degola. São Paulo x Ponte Preta, no Morumbi, com estreia do jeito que Murici gostaria de ter, é um confronto de dois moradores fixos, desde a sétima rodada do turno, no chamado grupo da morte.  Se no jogo do Rio vale um distanciamento quanto ao Z4, caso o Flamengo vença sobe cinco posições e ultrapassa os rivais Fluminense (23pg) e Vasco (24pg) e chega ao 10o lugar, em São Paulo, mesmo com uma vitória, o tricolor do Morumbi não sai da incômoda posição, mas afunda ainda mais a Macaca para uma possível situação de

Ontem, apesar da grande movimentação dos cariocas, no Brasileirão, a noite foi tranquila e sem nenhuma ligação estranha ou mensagens via celular, twitter ou facebook, nem mesmo Dona Bilu, minha quase centenária amiga ou meu velho e destemido rubro-negro Ermê Sollon, me torturaram com ligações sobre os jogos da noite. Então pude ver, sossegado, sem nenhum estresse de ter que opinar para os fanáticos torcedores, sobre o bom empate do Fluminense, em Curitiba, contra o Atlético Paranaense, em um bom jogo de bola, cuja característica principal foram os gols perdidos pelos pseudos atacantes Raynner e Marcelo, um de cada lado, que beiraram a incompetência e nulidade. Se não fossem estes dois atacantes sem pontaria, ou como disse o Lenílson, sem sorte, o placar de 1x1 poderia simplesmente ser 3x3, ou mais, para alegria dos neutros e dos amantes do bom jogo de futebol. Estes dois moços deveriam ser multados por proporcionarem tristezas aos seus torcedores e frustração a quem pagou para ver

Estava aqui, quietinho, assistindo Atlético Paranaense x Fluminense, quando o narrador falou o nome de Maranhão, meio campo do Furacão, e meu pensamento foi lá para São Januário, anos 60,  e para o homônimo do jogador do rubro-negro paranaense, que durante anos formou um belo meio campo com Lorico, no Vasco da Gama. Lembrei de Maranhão e Lorico e imediatamente comecei a pensar nas grandes duplas de meio campo, daquele famoso esquema 4-2-4, usado pelos treinadores nos anos dourados do nosso futebol antes de inventarem um punhado de variações e de esquemas complicados e esquisitos, como 3-5-2, WM, 4-5-1 etc e tal. Fui buscando pela memória e, para lembrar o mais famoso das seleções, Zito e Didi, ou Clodoaldo e Gérson, ou o do Flamengo, Carlinhos e Nelsinho, o do Botafogo, Carlos Roberto e Gérson, o do Santos, Zico e Mengalvio e o melhor de São Paulo, o do Palmeiras, Dudu e Ademir da Guia, ou aquela dupla fantástica do Cruzeiro, Piazza e Dirceu Lopes.  Que maravilha, ainda tinha aqu

E a maratona do Brasileirão continua, ontem o Santos venceu o Internacional, em Novo Hamburgo, e o Colorado gaúcho reclama do excesso de jogos nos últimos dias. A culpa é do Santos, do São Paulo, do Atlético Mineiro e, claro, da CBF, que permitiu aos dois paulistas uma viagem para amistosos, o Peixe deve estar até agora amargando arrependimento da viagem, levou  uma sova de 8x0 do Barcelona e agora é obrigado a jogar de dois em dois dias para recompor a tabela. Mas mesmo reclamando do desgaste o Santos não tomou conhecimento do Internacional, que jogava em sua casa improvisada, e fez 2x0 com categoria e já viajou para o Rio, onde amanhã enfrenta o Flamengo, que não tem maratona de jogos e sim uma sequencia de maus resultados que fazem com que a torcida fique de antena ligada com medo do rebaixamento. Mas hoje tem mais bola rolando pelo Campeonato Brasileiro. Hoje tem um clássico, esvaziado pela CBF,que não respeita Data Fifa e faz com que Botafogo e Corinthians joguem uma partida i

Me parece que estão definidos os cinco classificados da América do Sul para a Copa 2014, faltando apenas definir quem irá para a repescagem contra a Jordânia, que ontem eliminou Uzbesquitão e se qualificou para jogar o mata-mata contra o quinto do continente sul americano.  Equador ou Uruguai? Quem vai fazer o jogo extra? Resposta somente no dia 15 de outubro, quando será jogada a última rodada e a Venezuela, que eu poderia colocar nesta lista de opções, estará de folga. Portanto, com 19pg e mais 3 para disputar, contra o Chile, em Caracas, dificilmente a seleção Viño Tinto, que fez um papel digno nesta eliminatória, tira do Equador ou do Uruguai uma vaga ou uma das duas definitivamente da Copa do Mundo no Brasil. Com a vitória de ontem, 5x2, sobre o Paraguai, a Argentina não pode mais ser alcançada pelo quinto colocado, 29pg contra 22pg, e garantiu presença em uma das sedes brasileiras para a Copa 2014. Colômbia, que poderia também garantir matematicamente a classificação sem re