Blog do Adilson Dutra

Um dia especial para este velho escriba. Todos os jogos da telinha serão autênticas peladas e não terão a atenção de sempre. O futebol, hoje, passa ao largo e dá lugar a uma nova emoção. O dia é de LUNA, a filha de Gisele, que nascerá logo mais, por volta das dezoito horas, em cesária programada pela médica que antende a minha filha. Hoje é um dia especial, afinal a primeira neta merece todas as atenções e não quero saber de ver marmanjos correndo atrás da bola, mesmo que estes sejam da Inter/Milão, do Real Madrid ou quem quer que seja, agora as atenções estão voltadas para Luna e a torcida, além das orações, é para que tudo corra dentro dos padrões normais. Não tem Papo de Bola, não tem Pitacos do Penacho e não tem comentários sobre o futebol do meio de semana, o papo hoje é tão somente sobre a expectativa da chegada da minha neta. E estamos conversados.

O alvianil continua trilhando seu caminho rumo a Série B e no domingo mais uma boa vitória fora de casa. Tudo bem que o adversário é o lanterna e que faz figuração na terceirona, mas o time provou que está bem encaminhado e mesmo desfalcado de cinco de seus titulares venceu por 1x0 e deixou claro que voltar a sonhar com a Primeira Divisão faz parte do cardápio da comissão técnica e jogadores. TONICO PEREIRA - Que bom ver um torcedor apaixonado entrar em campo vestido com a camisa de seu clube do coração, mas quando este fanático é um ator renomado é bem melhor. Tonico Pereira não perde um jogo do Goytacaz FC na capital e no domingo, na Rua Figueira de Melo, fez questão de entrar em campo, como aqueles meninos orgulhosos, e deixar-se fotografar ao lado dos jogadores. Um exemplo a ser seguido por muitos torcedores que se escondem atrás do anonimato e não fazem nada para ajudar o clube nos momentos mais difíceis destes cem anos de existência.

Não fui ao Godofredo Cruz, preferi ficar na casa de minha filha Gisele e ver os jogos pela TV, mas me contaram que por lá teve tumulto, a torcida chegou em grande número e os ingressos acabaram em menos de meia hora. O que houve? Falta de planejamento ou falta de confiança na torcida alvinegra? Faltando meia hora para o começo da partida os ingressos acabaram e, pelo menos, duzentos torcedores ainda estavam nas filas das bilheterias, e o que aconteceu já estava previsto há mais de quinhentos anos. Explodiram os portões e a torcida pode, finalmente, adentrar ao estádio e ver o jogo do Americano contra o Olaria. Se o jogo foi bom? Não sei, mas meu informante disse que o Americano não queria vencer e o Olaria não fazia questão nenhuma da vitória e o zero a zero foi o resultado ideal para quem não queria nada com nada. Seria orientação da Ferj? Seria orientação da Globo? Sei lá, sabe, o que sei é que o jogo não nada daquilo que a torcida, que invadiu o estádio do Americano pretendia ver. U

No Blog do Zé Maria de Aquino leio um post interessante e que me levou a uma reflexão. Ambos estão aqui abaixo, veja só. Zé Maria escreveu: "Da, net, pajausta, spaciba, paca, Raracho, ia iz brazilii, la ni panimaiu, kaka dila, dobre utra, dobre vietcherm da svidania, mojna?, duti minha pajausta, - Que é isso, Fernandinho, tá ficando birutinha? - Tô aprendendo russo, papai - Aprendendo russo ? E para quê? - De repente eu fico bom de bola quando crescer e vou jogar na Rússia. - Não me canse, menino. Vá estudar? - Pode ser russo, papai? Eu comento: Engraçado, quando eu era criança pequena, lá em Miracema, sonhava em jogar no Tupã ou no Miracema FC, do Polaca, mas na verdade eu queria mesmo é jogar no Flamengo, mas era um sonho distante demais. Realizei, parcialmente, o sonho quando tive uma passagem pelo Vasco, mas não era aquilo que pensava, quando moleque, e fui procurar trabalho e estudar para tentar ser jornalista. Hoje os meninos tem sonhos concretos e sabem, como o Fernandinh

Amigos, eu escrevi sobre tudo neste sábado, inclusive sobre o futebol europeu, e não abri uma linha sequer sobre os jogos da Terceira Divisão, onde está o Goytacaz FC, talvez movido pela repercursão da audiência que colocou frente a frente dirigentes alvianis e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, que prometeu livrar o clube dos problemas que o aflige. E só agora, lendo o Ururau, que percebi que o Goytacaz, líder com 16pg, joga hoje, na Rua Figueira de Melo, contra o Rubro Social, lanterninha do seu grupo com apenas 1pg. Não tenho ido ao Arisão desde que me informaram que o estádio estaria fechado nos treinos, e não recebo nenhum comunicado ou informação sobre o clube, por meio de uma assessoria de imprensa, as vezes fico perdido e nem me lembro que o Goytacaz FC esteja em atividade.

Olhando a classificação do Estadual do Rio, após os jogos do sábado, chego a conclusão de que América e Cabofriense já podem arrumar as malas e pegar o bonde para a Segundona em 2012. Ainda é cedo, afirmariam os torcedores rubros e tricolores. Cedo nada, faltam apenas duas rodadas e os mais próximos de América e Cabofriense são Volta Redonda e Madureira, ambos com 12pg, Macaé Esporte, com 13pg. Na próxima rodada, a penúltima da Taça Rio e, consequentemente, também a penúltima geral, o confronto direto entre Macaé Esporte e América, no Cláudio Moacir, pode decretar a primeira queda. No mesmo dia, sábado que vem, em São Januário, a Cabofriense enfrenta o Vasco. Dá prá entender o porque afirmo que o rebaixamento está decidido?

Hoje tem decisão no Parque Tamandaré e o torcedor alvinegro será peça chave nas pretensões do Americano no jogo contra o Olaria e de chegar a semifinal da Taça Rio. Um jogo difícil, o Olaria é o melhor time do segundo turno, 12pg, está na frente de Fluminense e Botafogo no Grupo B, e vem prá Campos fechado e explorando as falhas do adversário. A rodada pode deixar o Americano líder isolado do Grupo A e há possibilidade real para que isto ocorra, mas deixando claro que é preciso fazer o “dever de casa” diante do time Bariri antes de “secar” o Vasco contra o Bangu. Como o Macaé fez sua parte, vencendo o Boavista e se livrando do rebaixamento, o Americano precisa apenas vencer para continuar sonhando com a vaga na semifinal. Não sei qual foi o milagre do treinador Acácio, mas afirmo, sem medo de errar, que o que temos hoje é um Americano diferente daquele do primeiro turno e a certeza que o time fugiu da zona de rebaixamento animou a garotada.