Papo de Bola - De ídolo a vilão

Futebol é mesmo uma "caixinha de surpresas", não sei quem criou esta frase e por isto não dou crédito para o autor, mas é realmente um dia depois do outro e os ídolos de hoje não serão os de amanhã e os "xodós" de agora podem ser os vilões de outro dia. 

Sim, Fábio Carille, sonho dos torcedores do Botafogo, é uma prova incontestável desta situação, ao vencer o Brasileirão, como Corinthians, fez o torcedor esquecer Tite e entrar na galeria dos amados e idolatrados da Fiel e do Timão. Saiu vitorioso, foi para a Arábia Saudita, nem sei como aceitou a proposta de ir para o Al Wheda, time desconhecido que pretendia armar um belo time para fazer sombra aos concorrentes sauditas, mas não deu para fazer sequer uma caminha, foi demitido e voltou para o ninho antigo. 

E chegou com Status de ídolo eterno, com jeito de que ficaria por muito tempo nos braços do povo corintiano. Ledo engano, alguns jogos ruins e algumas derrotas e perda de títulos, para que tudo fosse esquecido e Fábio Carille se tornasse "inimigo público da Fiel".

E porque faço esta comentário? Sim, temos outros grandes exemplos, como Abel Braga, unanimidade nacional há alguns anos e hoje, não está no ostracismo mas não tem mais o respeito de antes, quando os títulos vinham aos borbotões, e assim poderá ser com o amado, idolatrado, adorado e líder de uma "nação", o treinador Jorge Jesus, do Flamengo, que tem na mão um elenco poderoso e pode, em caso de tropeços, ser considerado o vilão como foi Felipe Scolari com o elenco milionário do Palmeiras. 

E não quero com isto dizer que Alberto Valentim esteja próximo de qualquer um dos treinadores citados, muito pelo contrário, por onde passou colecionou vexames e derrotas e não conseguiu mostrar seu trabalho, e por isto creio que sai em boa hora do Botafogo e deverá pousar em outro ninho brevemente. 

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