Mangueira deu seu recado com brilhantismo e inteligência

Ontem não teve futebol no Rio, porém, tem sempre um porém, o  Sambódramo carioca nos reservou uma grata surpresa, que calou os críticos de plantão e os "analistas" radicais que infernizam as redes sociais. 

A terceira Escola de Samba a desfilar foi a Estação Primeira de Mangueira, cujo enredo foi duramente crucificado pelos católicos e não católicos, interessados apenas em fazer críticas e insuflar violência nas redes sociais. A Verde Rosa fez um desfile perfeito, com um enredo extraordinário e relatou, com fidelidade, a verdade absoluta sobre os tempos modernos e sobre a vida maravilhosa de Jesus Cristo. 

A Mangueira soube explorar as várias faces de Jesus, seus ensinamentos e um pouco de sua história de vida, e, entrando no mundo moderno mostrou Jesus como um jovem negro, pobre e preso, como indígena e membro de uma comunidade LGBT, um belo desfile, um belo tema, muito bem explorado e com carros maravilhosos e se candidatou a ser, mais uma vez, a campeã do Carnaval do Rio de Janeiro. 

A Rainha da Bateria, Evelin Bastos, foi para o desfile como "Jesus Mulher", nada caricato ou ofensivo, apenas para mostrar a diversificação do tema em questão, e o resultado foi esplêndido e a reação do público foi acima do esperado e a presença de pelo menos 15 membros, líderes de diversas religiões, que apoiaram o enredo, inclusive a católica, deu a Mangueira a certeza que abordou o tema correto e com correção. 






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