Bola de quarta-feira - O que vi e não vi

Três jogos desta quarta-feira tiveram minha atenção, dois deles mais atentamente, o do Vasco, em São Januário, que acompanhei na tela do computador, via Dazn, e o do Corinthians, no Paraguai, que vi na telona, via Sportv, e confesso que me arrependi de ficar ligado e atento aos dois jogos, e, ainda bem, tive a sorte de não captar as imagens do jogo do Botafogo, em Caxias do Sul, fiquei apenas com os alarmes de gols. 

Foram dois jogos ruins, sem qualquer emoção, embora o Corinthians, contra o Guarani, lá no Paraguai, tenha se fartado de perder gols, principalmente no primeiro tempo, e merecia sair de lá com pelo menos um empate, mas a sorte não anda de mãos dadas com Tiago Nunes, tem tentado acertar o time mas não consegue, a "mão de obra" é razoável e ainda não encaixou o seu sistema de jogo, que deu certo no Athletico Paranaense, mas Luan está complicando o técnico, faz o mesmo jogo que fez no Grêmio nos últimos dois anos e mesmo assim foi contratado como grande nome da companhia para a temporada. 

Em São Januário o jovem time vascaíno até que fez bonito, mas não sei se o suficiente para segurar o resultado lá em Santa Cruz de La Sierrra, o Petrolero é um time cascudo e sabe usar seu campo de jogo como arma para assustar o adversário, como tentou fazer a torcida do Vasco, ontem, em São Januário. O placar magro, 1x0 apenas, mostra a fragilidade do ataque armado por Abel Braga, que vive de bolas cruzadas e tentando resolver com o garoto Thales Magno, que agora tem a boa presença de German Cano, autor do gol de ontem e do outro gol vascaíno em 2020. 

E o Botafogo? Falarei o que li, dos próprios botafoguenses, nas redes sociais. Alberto Valentim errou na escalação, errou nas modificações e alguns jogadores, como Fernando e Carli, foram duramente criticados e outros, como Pedro Raul, autor do gol do empate que deu a classificação ao Glorioso diante do Caxias, foi aclamado assim como Marcelo Benevuto, chamado de "monstro" pela torcida e, no frigir dos ovos, a classificação foi suficiente para manter a paz no Glorioso, que ontem não pode usar "o árbitro garfou" como desculpa pois os erros, dois pênaltis reclamados pelos donos da casa, não marcados pelo péssimo soprador de apito, palavra dos analistas que julgaram seu trabalho. 

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