Um jogo sem som e com cenário horrível

Não ouvi o jogo, preferi seguir o conselho do Antonio Manoel, amigo paduano, que estava com a tevê ligada no Brasil x Argentina mas o som nos sambas de enredo do Rio e São Paulo, e, segundo ele, especialista no assunto, os paulistas já são melhores do que os cariocas neste sentido. 

Eu, meu caro amigo, fiquei com o som no Spotfy, ouvindo anos 60/70, e também com a tevê ligada no jogo, tentando fazer algumas anotações, como fazia o saudoso amigo, comentarista José Nunes da Fonseca, porém, tem sempre um porém, o primeiro tempo terminou e o papel ficou em branco, nada de interessante para anotar a não ser os pênaltis perdidos por Jesus e Messi, só que o argentino aproveitou o rebote. 

E foi só no primeiro tempo e no jogo inteiro o lado do papel reservado para o time brasileiro ficaria em branco se insistisse em continuar anotando, não criou, não chutou, não entrou na área enquanto a Argentina chutou 14 bolas a gol, sete em direção a meta de Alison, o melhor do time de Tite no jogo de hoje, e Tite "ousou" ou "reinventou" conforme ele mesmo disse, bolas altas para um grandão desconhecido, Wesley, inventado por sua comissão técnica ou por seus agentes, e deu dó de ver o time perdido em seus próprios erros. 

Fiz uma pergunta, com quatro opções, no meu Facebook: Qual o erro da seleção do Brasil = a) Esquema errado. b) Jogadores errados. c) Técnico errado. D) Todas opções estão corretas. Pois então, meus caros amigos, a D foi a preferida de todos e incluíram, a maioria, a CBF como culpada por não ter planejamento. 

Ah! Venceram a Copa América, dirão os fãs do selecionado da CBF, mas como foi a Copa América? Uma vitória apertada aqui, um tropeço ali, uma vitória, com ajuda do apito amigo, contra a Argentina e uma final contra a poderosa seleção peruana. Muito pouco para quem curte um bom futebol. 

Se Tite deve cair? Minha opinião sincera? Não. O que deve cair são os agentes infiltrados na CBF que exigem convocações de jogadores tipo Militão, Danilo, Alex Sandro, Coutinho, Paquetá, Gabriel Jesus e outros reservas em seus times na Europa e que estão bem abaixo da linha de craques com nível de seleção e convocações apadrinhadas, o bola da vez foi Wesley, do Aston Villa, da Inglaterra, que ninguém, nem mesmo quem acompanha de perto a Premiere League. 

Sobre o jogo? O placar foi injusto e merecia ser um pouco mais amplo em favor da Argentina, que diga-se de passagem está no mesmo nível de convocação e protecionismo. 

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