Papo de Bola - Mata-Mata ou pontos corridos?
Juca Kfouri e Milton Neves, tão logo terminou o Brasileirão/2019, renasceram a ideia do campeonato na fórmula antiga, com mata-mata no final. Sabe como? Daquele mesmo jeito que o Santos foi campeão, no último campeonato neste modelo, era o oitavo colocado e eliminou,em dois jogos, o time de melhor campanha.
Em 1993 o Flamengo, praticamente eliminado, ganhou sobrevida com uma vitória do Vasco, sobre o São Paulo, e foi para fase final e, claro, conquistou o título em mata-mata contra o Botafogo. Épico? Sim, muito legal, mas nada supera o campeonato por pontos corridos onde jamais o pior venceu diferente da Copa do Brasil, na minha opinião o mais democrático torneio brasileiro, que reúne equipes de todo o país e provoca belas, agradáveis e desagradáveis surpresas.
Vamos listar três ou quatro destas surpresas desagradáveis, lá no ano de 1991 quando o Criciúma, do novato treinador Luis Felipe Scolari, que venceu o Grêmio em dois jogos finais e fez um agregado de 1x1, com 0x0 em casa e o empate, com gols em Porto Alegre. Gol fora de casa deu o título ao Criciúma.
Só para lembrar a injustiça do mata-mata, no ano seguinte, em 1992, o Fluminense venceu no Rio a equipe do Internacional,2x1, e perdeu em Porto Alegre, 1x0, gol de Célio Silva, em pênalti polêmico, e por ter feito um gol fora de casa o Colorado ficou com o título e o Fluminense, com melhor campanha no cômputo geral, amargou um segundo lugar.
E as surpresas aconteceram, em 1999 o Botafogo, na época com um grande time, foi batido pelo Juventude, uma vitória em casa e um empate no Rio, com o Maracanã totalmente tomado, e levou para Caxias do Sul a sonhada Copa do Brasil. Lembram?
E depois foi a vez do Flamengo ver seu título escapar pelas mãos, ou pelos pés como queiram, num confronto contra o Santo André, e aqui não há o questionar, o time do interior paulista foi melhor nos dois jogos, venceu no Rio e empatou em São José dos Campos, e ficou com o título de 2004.
No ano seguinte foi a vez do Fluminense ser derrotado por um destes times surpresas, o Paulista, de Jundiaí, que venceu em casa e empatou no Maracanã, também totalmente logado de torcedores. E aí começaram a dizer que a Copa do Brasil precisava mudar o regulamento e coisa e tal, como estão dizendo agora que o pontos corridos devem ser banido.
Nada de banir o mata mata legal da Copa do Brasil, há neste torneio um jeito especial de torcer e muito bacana já que todos os estados brasileiros tem seu representante e as surpresas aparecem sempre. Acontece que nos últimos anos não temos estas surpresas ou estas "zebras", os chamados grandes estão soberanos e os nanicos desapareceram das finais, a última presença de menores foi em 2007 quando o Figueirense por pouco não provoca outra surpresa indigesta ao Fluminense, que ficou com o título.
Reflitam bem e analise a situação. Brasileirão é por pontos corridos e estamos conversados e esta Copa do Brasil, com esta fórmula, já basta para dar ao amante do tipo de torneio a satisfação e a emoção de uma eliminação precoce.
Em 1993 o Flamengo, praticamente eliminado, ganhou sobrevida com uma vitória do Vasco, sobre o São Paulo, e foi para fase final e, claro, conquistou o título em mata-mata contra o Botafogo. Épico? Sim, muito legal, mas nada supera o campeonato por pontos corridos onde jamais o pior venceu diferente da Copa do Brasil, na minha opinião o mais democrático torneio brasileiro, que reúne equipes de todo o país e provoca belas, agradáveis e desagradáveis surpresas.
Vamos listar três ou quatro destas surpresas desagradáveis, lá no ano de 1991 quando o Criciúma, do novato treinador Luis Felipe Scolari, que venceu o Grêmio em dois jogos finais e fez um agregado de 1x1, com 0x0 em casa e o empate, com gols em Porto Alegre. Gol fora de casa deu o título ao Criciúma.
Só para lembrar a injustiça do mata-mata, no ano seguinte, em 1992, o Fluminense venceu no Rio a equipe do Internacional,2x1, e perdeu em Porto Alegre, 1x0, gol de Célio Silva, em pênalti polêmico, e por ter feito um gol fora de casa o Colorado ficou com o título e o Fluminense, com melhor campanha no cômputo geral, amargou um segundo lugar.
E as surpresas aconteceram, em 1999 o Botafogo, na época com um grande time, foi batido pelo Juventude, uma vitória em casa e um empate no Rio, com o Maracanã totalmente tomado, e levou para Caxias do Sul a sonhada Copa do Brasil. Lembram?
E depois foi a vez do Flamengo ver seu título escapar pelas mãos, ou pelos pés como queiram, num confronto contra o Santo André, e aqui não há o questionar, o time do interior paulista foi melhor nos dois jogos, venceu no Rio e empatou em São José dos Campos, e ficou com o título de 2004.
No ano seguinte foi a vez do Fluminense ser derrotado por um destes times surpresas, o Paulista, de Jundiaí, que venceu em casa e empatou no Maracanã, também totalmente logado de torcedores. E aí começaram a dizer que a Copa do Brasil precisava mudar o regulamento e coisa e tal, como estão dizendo agora que o pontos corridos devem ser banido.
Nada de banir o mata mata legal da Copa do Brasil, há neste torneio um jeito especial de torcer e muito bacana já que todos os estados brasileiros tem seu representante e as surpresas aparecem sempre. Acontece que nos últimos anos não temos estas surpresas ou estas "zebras", os chamados grandes estão soberanos e os nanicos desapareceram das finais, a última presença de menores foi em 2007 quando o Figueirense por pouco não provoca outra surpresa indigesta ao Fluminense, que ficou com o título.
Reflitam bem e analise a situação. Brasileirão é por pontos corridos e estamos conversados e esta Copa do Brasil, com esta fórmula, já basta para dar ao amante do tipo de torneio a satisfação e a emoção de uma eliminação precoce.
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