Pode não ter sido a atuação dos sonhos, mas...

Pode não ter sido a atuação dos sonhos do torcedor rubro-negro, mas ontem, diante de um torcedor exigente, ávido por uma jornada de gala e contra um time aguerrido, arrumado defensivamente e tentando ser rápido no ataque, o Flamengo suplantou seus temores e não jogou de forma defensiva, esperando um ataque errado para contra atacar, foi ofensivo a ponto de assustar e frear a tentativa do Corinthians em ganhar terreno, principalmente no segundo tempo, quando o Fera arrumou o meio e fez o time fluir no ataque. 

Pode não ter sido a atuação dos sonhos de Gabriel Barbosa, que anda devendo um pouco mais de gols, pois empenho, como o de ontem, fazendo proteção no meio e impedindo a saída de bola da defesa corintiana, há de ser destacada e analisada por alguns críticos do camisa 9 do Flamengo, foi "chato", foi atuante e foi peça importante na vitória rubro-negra. 

Pode não ter sido a atuação dos sonhos do lateral direito Pará, mas ontem, diante do Corinthians, com um Maracanã lotado e esperando o momento certo para iniciar as vaias para o camisa 21 do Flamengo, Pará se superou e fez sua melhor atuação nos últimos cinco anos, não foi soberba, mas sem erros, sem cochilos e com uma marcação segura e eficiente pelo lado esquerdo de ataque do Corinthians. 

Pode não ter sido a atuação dos sonhos de Piris da Mota, o substituto de Cuellar, o ídolo maior no momento atual do CR do Flamengo, mas o paraguaio substituiu com louvor o ex-titular, que vai embora logo após a Copa América, e disse que pode tomar conta do espaço desde que a torcida confie nele, a atuação segura de ontem oferece esta possibilidade. 

Pode não ter sido a atuação dos sonhos de Rodrigo Caio, mas nos últimos jogos ele ainda não repetiu as bisonhas atuações que fazia pelo São Paulo FC e está a cada dia perto do ideal de ídolo e de jogador destaque de um time cuja torcida é exigente e "corneta". Mais uma vez o zagueiro se destacou no seu setor e mais uma vez decidiu um jogo com suas idas ao ataque, foi o nota 10 de ontem e se torna o substituto de Cuellar no coração do torcedor rubro-negro. 

No mais, a decepção de sempre, Diego, o capitão, que mais uma vez sumiu em um jogo decisivo, e Bruno Henrique, sumido no jogo e dispersivo quando teve a bola para os contra ataques em velocidade, sua jogada mortal. E estamos conversados, vitória justa de quem não se defendeu para segurar o resultado diante de um time que também foi ao Maracanã para vencer e fez uma ótima partida dentro de suas limitações individuais. 

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