Papo de Bola - Reflexões sobre um jogão de bola

Deixei para falar do melhor jogo do Brasileiro, desde aquele Santos 4 x Flamengo 5, que teve em campo dois grandes jogadores, Neymar e Ronaldinho Gaúcho, após passar a noite pensando no que vi ontem, à noite, em Porto Alegre. 

Por volta dos 25 minutos, do primeiro tempo, quando o Grêmio fez 3x0 e o Fluminense se desarvorou, comentei com o amigo Souto: Vem goleada histórica por ai. E, vocês que viam a partida, podem até ter pensado o mesmo e não comentado, mas era o momento do jogo.

Vinte minutos mais tarde, quando o tricolor carioca fez o segundo gol, presente de Júlio César, seu ex-goleiro, hoje no Grêmio, fiz novo comentário com o amigo: Vai virar, o Grêmio sentiu o golpe, sorte é que terminou o primeiro tempo pois se tem pelo menos cinco minutos o empate chegaria, como chegou ainda no início do segundo tempo e aí o jogo ficou espetacular. 

O Grêmio partiu com tudo e o Fluminense não se fechou, foi um toma lá dá cá, vai que eu vou também, me segura que estou invadindo sua casa e ficou tão bom que larguei até os comentários no Facebook e Wathsaap. 

Na virada do time carioca o tricolor Júnior Abdala me manda uma mensagem: "Está vendo meu Fluminense, pode até perder, mas este jogo está lavando a alma do time e do torcedor", que comentei de volta dizendo que estava impossível parar para escrever, e aí veio o empate dos gaúchos e pensei comigo, vai segurar. Que nada, desandaram, os dois times, a buscar a vitória e tome defesas espetaculares dos goleiros e gols perdidos dos dois lados. 

E o prêmio pela dedicação chegou, o quinto gol do Fluminense, botando um fim no entusiasmo gremista? Que nada, buscou o ataque até o último apito do árbitro e queriam um pênalti, que não houve, aos 50 minutos, mas ficou nisto, com oito minutos de acréscimos o jogo acabou e eu fiquei triste, afinal um jogo destes quanto termina o cara que gosta de futebol se entristece, principalmente se viu, mais cedo, um jogo ridículo de seu time, tudo bem eram os reservas, contra um outro que não soube sair de uma baita retranca. 

E aí eu me pergunto: E se fosse Abel Braga o técnico do Fluminense? Será que teria coragem de partir para cima ou segurava o 3x0 para não perder de muito? 

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