E em Brasília o VAR botou a cara na reta. Na Espanha deu Valência.

Uma tarde de dois jogos, vi na telona a vitória do Valência, na decisão da Copa Del Rey de Espanha, sobre o Barcelona, um grande jogo, disputado palmo a palmo e com um belo duelo tático entre os dois treinadores, e o Valência só não goleou porque seu ataque não funcionou, três gols, daqueles que a gente dia "nem a vovó perdia", ou "até eu faria", foram jogados fora pelo time valenciano, um nos primeiros minutos e dois em contra ataques, quando o placar de 2x1 e o predomínio do Barcelona indicava que poderia ter empate e prorrogação. 

Enquanto via a decisão na Espanha, na televisão, acompanhava atentamente, via celular, o jogo de Brasília, aliás um bom jogo, movimentado e com o Botafogo suportando a grande superioridade técnica do Palmeiras, só técnica, pois na tática Eduardo Barroca estava bem mais encaixado do que Felipão, seu time jogou certo, fechando as portas para o Porco e fazendo com que o árbitro, que no meu modo de ver as coisas do futebol, estava "patrocinado" e distribuiu cartões sem pestanejar, para os jogadores do Botafogo, claro. 
Lá em Sevilha, onde acontecia a final da Copa Del Rey, o árbitro não atrapalhava, chamou o VAR por duas vezes e apenas trinta segundos para definir, e, cá em Brasília, o cidadão de amarelo viu encenação de Deiverson e aplicou o cartão para o atacante do Palmeiras e, em seguida, foi chamado pelo VAR, demorou seis minutos e meio para definir, e assinalou penalidade máxima em favor do time do patrocinador. 

Aí, bola na marca e gol do Palmeiras, 1x0 chorado e novamente começou a farta distribuição de cartões, para os atletas do Botafogo, claro, uma maneira mais implícita de intimidar e dizer "silêncio, aqui mando eu". Claro que o Palmeiras foi mais time, o Botafogo apenas se reservou ao direito de não ser goleado, mas que aconteceu uma grande influência no jogo eu tenho certeza absoluta. 

Enquanto isto, em Sevilha, o jogo corria do jeito que eu gosto, total entrega do Valência e uma tentativa desesperada e inoperante do Barcelona em virar o marcador, Messi jogando sozinho, os seus companheiros estão anos luz abaixo do argentino e assim ficou difícil virar o marcador e levar o segundo título da temporada para casa. 

Justa a vitória do Palmeiras? Se não fosse pelo pênalti inexistente eu até diria que sim. Justa a vitória do Valência? Pela má qualidade do futebol do Barcelona eu digo que sim e estamos conversados. 
Boa Noite.

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