Papo de Bola - Pitaco de terça

Uma terça-feira diferente das demais, pouco futebol na telinha, nem mesmos os campeonatos europeus se movimentam neste dia, e por isto os assuntos são raros e o que chama a atenção é a demissão do então amado e idolatrado Diego Aguirre, no São Paulo, e de Adilson Batista, no América, ambos eram considerados salvadores da pátria no meio do ano e hoje são cartas fora do baralho de São Paulo FC e América Mineiro. 

Estas demissões não me surpreendem mais, os dirigentes, aqueles que contratam, jamais são responsabilizados, vejo agora o Raí, diretor do São Paulo, tentando se livrar da culpa e efetivando um membro da comissão técnica permanente do Tricolor Paulista e dizendo que pode ser a solução para o próximo ano caso se dê bem nas últimas cinco rodadas.

E não falei, ontem, sobre a primeira partida da decisão da Libertadores entre Boca e River. Que jogaço, que espetáculo nas arquibancadas e que arbitragem espetacular, tudo se encaixou e até o placar, 2x2, foi de acordo com o que se foi feito dentro das quatro linhas, um grande espetáculo promovido pelos hermanos argentinos e pelos dois times da capital portenha. Que assim seja no segundo jogo, dia 24 de novembro, no Monumental de Nuñes, em Buenos Aires. 

Viu só, torcedor do Flamengo, foi só César cometer um erro de jogo, não foi frango como o de Martim Silva, que Dorival Jr começa a repensar no Diego Alves e a diretoria começa a pensar, novamente em Cuca e Abel Braga, coisas do nosso futebol amador e insignificante, e pelas ruas da cidade o torcedor do Botafogo comemora a vitória sobre o Flamengo e a possível libertação da degola, como se fosse uma conquista de um título, coisa do insignificante futebol do Rio. 

E ontem, pelo Brasileirão, que foi aquilo na Vila Belmiro? Dá para duvidar da lisura do jogo? Eu até penso mas não crio, boto no fator sorte e não vou dizer que o Santos "entregou" para Chapecoense, mas a vitória fez um mal danado ao Vasco da Gama que agora entra de vez em desespero.

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