Um grito, um gol e a destruição do notebook

Estava tudo tranquilo, aqui na Gonçalves Dias, até que saiu o gol do Palmeiras, em uma penalidade máxima, que eu até agora ainda não assisti a jogada, para que Marcão começasse a gritar, desesperadamente, contra Geovâneo, Dourado e outros menos votados jogadores do seu Flamengo. Eu, quieto na minha sala, apenas ouvia o amigo rubro-negro e segundos o celular tocou. Era ele, gritando alucinadamente:

- Tem que tirar este monstrengo, este cara está acabando com nosso time. Referindo-se a Geovâneo, que segundo ele, eu e 99 por cento da torcida, crê que é um peso morto para o elenco e só mesmo com muita proteção é escalado.

Expulsão de Paquetá e entradas de Berrio e Everton Ribeiro e Marcão sai do sério e volta a sacada da varanda e grita, como se fosse (e era) para mim. - Agora ferrou, mas tem compensação, com as duas alterações vamos continuar com dez em campo, afinal Geovâneo na minha pelada, lá no Fundão, seria chamado de "copo de leite", aquele que não fede e não cheira.

- Dutra! Tá ligado? Se fizermos um gol eu pago a cerveja na sexta-feira lá no armazém, combinado? E o gol saiu, será que tem cerva na sexta?
Aí, o pior, entorno um copo de suco sobre o notebook e o dito cujo pifou.

Amanhã eu falo sobre o empate do líder e da Vitória do Botafogo. Ok?

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