Getulhão agora se chama saudade

As vezes é melhor nem ler nosso jornal, Dois Estados, nas redes sociais, de quando em vez aparece aquela notícia ruim , que não queremos ler, principalmente quando se trata de falecimento de um grande amigo, que ja virou rotina neste período de minha vida.
Hoje me vem a informação da morte de Getúlio, da Cedae, meu companheiro de trabalho, nesta empresa, no final dos anos 60, amigo de futebol e basquete e um grande, em todos os sentidos, parceiro de boas jornadas.
Getulhão foi o primeiro cara que vi trocar de time, quando chegou a Miracema era um enjoado botafoguense e, após anos de jejum de títulos, se transformou em um fanático flamenguista. Lembra disto?
Pois não é que o destino nos prega peças tristes? Getúlio era autêntico, detestava cigarro, e certa vez, quando fomos ao Maracanã ver um Botafogo x Flamengo, parou o carro ao ver o Nenenzinho tirar do bolso o maço de cigarros:
- Se acender eu te deixo aqui mesmo, entendeu?
Claro que entendeu, Nenê viu seu Botafogo perder e o Getulhão se transformar em torcedor do Flamengo.
Era zagueiro, ruim, no futebol, e se transformou em atacante, também descalibrado,  jogava um basquete razoável, a altura ajudava, mas na vida sempre foi um amigo leal e daqueles que podemos dizer que deixará saudades.

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