Opinião: Para se fazer omelete tem que ter ovos

Hoje acordei com um peso de quatro mil quilos nas costas, coisa da idade, custei a me levantar e me sentar aqui, à mesa do computador, foi um sacrifício incrível, só o Sefinho sabe o que passo agora com estas dores incríveis na coluna. 

Não que eu queira escrever, o movimento parece que traz de volta a normalidade, mas cheguei aqui não para falar da ótima vitória do Fluminense, 2x0 sobre o Atlético Paranaense, na noite de ontem, no Maracanã, mas sim pela fragilidade do Furacão, que parecia uma brisa de inverno de tão leve que estava. 

E foi isto que me fez escrever agora pela manhã mesmo debilitado fisicamente, o time do Clube Atlético Paranaense, comandado pelo badalado, inovador e competente Fernando Diniz, que fez excelentes trabalhos pelo interior de São Paulo mas nunca foi sondado ou cogitado para trabalhar em algum grande, chegou até ser ventilado no Flamengo, que optou por um antigo auxiliar seu, Maurício Maniere, que chegou para ser assistente e hoje está aos poucos arrumando o time da Gávea. 

Ontem, durante o jogo, cheguei a comentar, no Facebook, sobre o esquema de jogo proposto pelo Fernando Diniz, excelente e bem ao estilo Tic Taca do Barcelona, de Guardiola, mas os times do interior se fechavam e eram uma surpresa para os treinadores medalhões quando saíam para o jogo e eram envolvidos, mas no Furacão, apesar de alguns nomes conhecidos mas não reconhecidos como craques, o técnico não conseguiu fazer o seu jogo fluir e vem de uma sequencia de resultados negativos de assustar o torcedor rubro-negro do Paraná. 

Uma vitória em seis jogos e hoje, pela manhã, pensei até em encontrar nas páginas esportivas a demissão de Fernando Diniz no Atlético, mas torço para que ele permanece e mude seu jeito ou melhore seu jeito porque quando pegar um novo adversário, que tenha um técnico tão inteligente quanto Abel Braga, que o parou na noite de ontem, novos fracassos virão e a demissão será sumária. 

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