Ensaiando um retorno

Olá, turma, notáveis e seguidores, estava com saudade de vocês e, após quase um mês longe, passeando pelo velho mundo, sem falar de futebol cá e lá, o período que passei andando pela Itália foi no período Fifa,ou seja, só as seleções jogaram nestas datas e a da casa, a Azurra, resolveu fazer amistoso longe de Roma, em Londres, na Inglaterra, e futebol daqui só mesmo pelo smartphone e o horário, fuso de mais cinco horas do horário de Brasília, me deixou desestimulado e sem um pingo de vontade de ver os jogos do carioquinha velho de guerra nas madrugadas romanas ou napolitanas. 

Até comentei, após a derrota do Flamengo para o Botafogo, que enquanto o rubro-negro perdia e os alvinegros zoavam pelas redes sociais, eu andava nos trilhos no famoso tem bala italiano, em viagem de retorno de Nápoles para Roma e sequer digitei o celular em busca do Twitter para saber o andamento do jogo, pedi para que me poupassem e me deixassem dormir em paz. 

Na tal data Fifa a seleção da CBF entrou em campo duas vezes, venceu a Rússia e a Alemanha e não vi repercussão na mídia italiana nem mesmo na ótima vitória sobre os atuais campeões do mundo lá no território deles, as redes esportivas de lá não gastaram uma linha sequer sobre os dois jogos e deram ênfase ao empate da Azurra contra os ingleses, em Wembley. 

E ontem, retornando ao futebol doméstico, tive o desprazer de ver uma pelada de péssima qualidade, jogada no Mineirão, perto de onde estou neste momento, e dormi profundamente no segundo tempo, talvez motivado pelo fraco jogo e pelos longos discursos dos ministros que julgavam Lula em Brasília. 

Nem sei o que foi pior, a lenga lenga dos onze ministros ou a apatia dos onze jogadores de Cruzeiro e Vasco, que não me motivaram a ficar diante da telinha e, como eu tinha visto o jogão de bola lá de Liverpool, onde o time da casa bateu o até então candidato ao título da Liga dos Campeões, o Manchester City, de Guardiola, com muita propriedade e levou para o segundo jogo, em Manchester, a vantagem de poder perder por dois gols já que botou 3x0 no placar e poderia ter sido mais elástico. 

Fico por aqui, volto em breve para falar da decisão do Carioca onde o Vasco tem a vantagem do empate contra o Botafogo, no domingo, no Maracanã. 

Comentários

  1. Desprezo pelo Estadual
    Desde a minha primeira final, presente ao Maracanã em 1969, quando um tal de Minuano fez o terceiro gol, dando o título carioca ao Fluminense começou meu desinteresse pelo campeonato estadual, no ano seguinte o Vasco depois de mais 10 anos se tornou campeão, em 71 novamente o Fluminense amplia sua vantagem sobre o Flamengo conquistando o titulo numa decisão polêmica contra o Botafogo, veio então 1972 ano de glória para mim, era minha primeira emoção como campeão e sobre o Fluminense, mas continuava desprezando o carioca, e os anos se seguiram com públicos de até 180.000 e eram jogos chatos um campeonato sem graça horroroso como aquele de 1989 do gol do Mauricio interrompendo um jejum de mais de 20 anos sem titulo do Botafogo, campeonatos como o do ladrilheiro, como o do Marcio Araujo, como os de resultados lícitos em São Januario após os 90 minutos sempre noturnos, campeonatos como aquele do Anapolina, chatos, sem graça, e nada emocionantes, e continuam até hoje, com todos reclamando dos modelos e regulamentos e que no final das competições temos mais um campeão estadual, eu continuo desprezando o estadual que hoje tem o meu Flamengo como o maior vencedor (34 contra 31) e domingo teremos mais uma final, entre Vasco e Botafogo. Como invejo isso!

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