2018 chegou e o futebol do Rio é o mesmo

Juca Kfouri escreveu, em sua coluna de ontem, na Folha de São Paulo, que o futebol do Rio está em queda e é preciso fazer algo para recuperá-lo. No primeiro momento eu até fiquei contra a opinião, mas depois, lendo atentamente, vi que o cronista tem razão e eu, por muito menos, em dias passados já detonei aqui neste espaço o futebol carioca, que não tem comando na Federação e os clubes, a cada dia que passa, estão mais acéfalos ou dirigidos por gente interesseira sem nenhum compromisso com o torcedor e sim com agentes e empresários que os envolvem durante toda a administração. 

Vejamos então o Campeonato Carioca, que começa daqui a doze dias, não há nenhum burburinho decente, não há nenhuma expectativa do torcedor pelo início do torneio e não há certeza de que os quatro chamados de grandes usarão os times principais, o Flamengo a gente já sabe que titulares e estrelas só voltam dois dias antes da estreia no campeonato e serão usados somente na Taça Rio, e Scarpa, grande atração do Fluminense, permanecerá no tricolor? 

O Botafogo além do técnico perdeu quatro importantes jogadores e as reposições não vieram, no Vasco o zagueiro Anderson Martins está querendo rescindir seu contrato porque a política do clube  atrapalha o elenco e faz estragoso comando técnico, que não sabe se fica ou sai e nem mesmo os torcedores e sócios sabe quem comandará o clube no próximo mandato. 

Na Ferj a gente já conhece há longos e longos anos, nada mudou desde o comando de Antônio do Passo, na década de 60, da Otávio Pinto Guimarães, logo a seguir, Eduardo Viana, durante duas décadas e agora com Rubens Lopes que não mudou nada e não melhorou em nada apenas fizeram uma casa nova, muito chique, mas o campeonato continua o mesmo e sem o brilho de outrora. 

Pobre futebol do Rio de Janeiro, principalmente o futebol do interior, que ainda sobrevive de teimoso e não quer se libertar porque seus dirigentes são iguais aos da capital e só pensam no interesse próprio e dos agentes e empresários que financiam seus fracos times durante três meses por ano. 

Ou muda ou em pouco tempo as portas estarão lacradas. 

Comentários

  1. Também li essa matéria, e a perspectiva realmente não é boa, sobretudo para o Fluminense.

    Com a situação dos grandes do Rio, será que nesse ano teremos algum "pequeno" incomodando mais no carioca ?

    Alguém arrisca algum time ?

    Sobrenatural de Almeida

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  2. O Boavista repete o que fez o Americano, nos anos 80, contratou um punhado de ex jogadores dos grandes e montou o seu elenco. Pode dar certo? Só os jogos dirão, mas creio que é o único que pode fazer uma "gracinha". Vou me informar sobre os outros e comentar aqui para debatermos.

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