Caso verdade: Papo em Cardoso entre mim e o garoto iniciante
Esqueci de contar um grande momento vivido no Ferreirão, não o supermercado de Campos mas no Estádio Antônio Ferreira de Medeiros, em Cardoso Moreira, onde fui assistir, no Feriado de Sete de Setembro, a partida de ida da Copa Rio entre Americano e São Gonçalo.
Estava eu na parte das arquibancadas reservada a Gloriosa torcida alvinegra e pouco antes de começar a partida resolvi ir para o outro lado, mais próximo dos companheiros de imprensa, para ver se revia algum amigo da velha guarda ou os garotos, como o Saulo Maciel, da nova geração de jornalistas da cidade de Campos.
E assim que cheguei no ponto desejado o jogo começou, exatamente às 15:05h o apito inicial trilou no estádio de Cardoso. Passados apenas um minuto chegou um jovem, que não perguntei o nome, com um fone no ouvido, celular ligado em alguma estação Web ou AM, estas novas rádios que estão fazendo futebol pelo interior do Rio, e travamos um diálogo bem interessante e divertido.
Repórter - O senhor está aqui desde o início?
Eu - Sim.
Repórter - Quantas faltas aconteceram?
Então percebi que o rapaz era estatístico e não analista de futebol, e resolvi dar uma zoada no almofadinha, isto mesmo, um garoto muito bem vestido, perfumado e com equipamentos de primeiro mundo nas mãos.
Eu - Oito faltas, duas do Americano e seis do São Gonçalo.
Repórter - Quantos escanteios?
Eu - Cinco córners, todos para o Americano.
Repórter - Desculpe senhor, eu perguntei escanteios.
Legal - Cinco, todos para o Americano.
Repórter - Mas isto o senhor disse que eram córners, e quantos escanteios?
Eu, já levando mesmo para a brincadeira, disse que não sabia o que era escanteio e o menino se assustou.
Repórter - O senhor está acostumado a ver futebol? Escanteio é o tiro esquinado, cobrado na quina do gramado, ali (apontando) onde está o bandeirinha .
Entendi, respondi soltando uma boa gargalhada.
Repórter - Quanto tempo tem de jogo, o senhor marcou?
Eu, olhando para o celular - Um minuto e meio, o tempo exato em que estamos conversando aqui no alambrado.um minuto, posse de bola de 99% do Americano e 1% do São Gonçalo.
Repórter - Então não deu tempo para nada disto que o senhor falou, tá gozando com minha cara?
Eu dei um abraço no garoto e disse a ele que eu tinha 35 anos de rádio e estava apenas brincando com ele, que quer ser um novo PVC.
Repórter - Eu conheço o senhor, é Adilson Dutra não é? Lá do blog?
Aí eu pensei melhor, puxei conversa com o garoto e vimos uns vinte minutos juntos e eu, tentando explicar o jogo para ele, que estava ali apenas para fazer anotações de faltas, escanteios, posse de bola e outras coisas que não interessam a velha geração mas que agradam os novos "talentos" do jornalismo.
Estava eu na parte das arquibancadas reservada a Gloriosa torcida alvinegra e pouco antes de começar a partida resolvi ir para o outro lado, mais próximo dos companheiros de imprensa, para ver se revia algum amigo da velha guarda ou os garotos, como o Saulo Maciel, da nova geração de jornalistas da cidade de Campos.
E assim que cheguei no ponto desejado o jogo começou, exatamente às 15:05h o apito inicial trilou no estádio de Cardoso. Passados apenas um minuto chegou um jovem, que não perguntei o nome, com um fone no ouvido, celular ligado em alguma estação Web ou AM, estas novas rádios que estão fazendo futebol pelo interior do Rio, e travamos um diálogo bem interessante e divertido.
Repórter - O senhor está aqui desde o início?
Eu - Sim.
Repórter - Quantas faltas aconteceram?
Então percebi que o rapaz era estatístico e não analista de futebol, e resolvi dar uma zoada no almofadinha, isto mesmo, um garoto muito bem vestido, perfumado e com equipamentos de primeiro mundo nas mãos.
Eu - Oito faltas, duas do Americano e seis do São Gonçalo.
Repórter - Quantos escanteios?
Eu - Cinco córners, todos para o Americano.
Repórter - Desculpe senhor, eu perguntei escanteios.
Legal - Cinco, todos para o Americano.
Repórter - Mas isto o senhor disse que eram córners, e quantos escanteios?
Eu, já levando mesmo para a brincadeira, disse que não sabia o que era escanteio e o menino se assustou.
Repórter - O senhor está acostumado a ver futebol? Escanteio é o tiro esquinado, cobrado na quina do gramado, ali (apontando) onde está o bandeirinha .
Entendi, respondi soltando uma boa gargalhada.
Repórter - Quanto tempo tem de jogo, o senhor marcou?
Eu, olhando para o celular - Um minuto e meio, o tempo exato em que estamos conversando aqui no alambrado.um minuto, posse de bola de 99% do Americano e 1% do São Gonçalo.
Repórter - Então não deu tempo para nada disto que o senhor falou, tá gozando com minha cara?
Eu dei um abraço no garoto e disse a ele que eu tinha 35 anos de rádio e estava apenas brincando com ele, que quer ser um novo PVC.
Repórter - Eu conheço o senhor, é Adilson Dutra não é? Lá do blog?
Aí eu pensei melhor, puxei conversa com o garoto e vimos uns vinte minutos juntos e eu, tentando explicar o jogo para ele, que estava ali apenas para fazer anotações de faltas, escanteios, posse de bola e outras coisas que não interessam a velha geração mas que agradam os novos "talentos" do jornalismo.
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