Alvinegros vencem clássicos com justiça e merecimento

Final do clássico carioca, que aliás foi um bom jogo mas não tão bom quanto ao clássico paulista, jogado às quatro da tarde, na Vila Belmiro, com vitória santista pelo mesmo placar da vitória botafoguense sobre seus grandes rivais domésticos, Corinthians e Flamengo, respectivamente, e uma certeza nos dois clássicos, o torcedor realmente não é trouxa e não gasta seu suado dinheiro em jogos sem nenhum apelo ou quando o próprio time "joga a toalha" antes do tempo. 

Sim, no Rio pouco mais de cinco mil pagantes e em Santos um pouco mais, doze mil pagantes, e isto prova que o futebol nosso de cada dia ainda tem muito o que aprender com o europeu e não basta contratar os ex-jogadores que voltam do Velho Continente ou da Ásia ou do Mundo Árabe, é preciso também reciclar dirigentes e fazer apostas corretas e não esta coisa chamada priorizar algo que ainda está distante, como a decisão contra o Cruzeiro, no dia 27 de setembro. 

Nos dois clássicos as vitórias foram justas, o Santos tomou conta da partida e mais uma vez o Corinthians sucumbiu diante de um adversário que não o deixou usar o contra ataque e as bolas que saiam do meio campo eram sempre pressionadas pelo time de Levir e Carille não soube se desvencilhar da armadilha do Peixe. 

No Rio o Flamengo entrou capenga, com um meio campo que nunca atuou junto, com uma zaga pesada e irregular, cheguei a comentar antes do jogo, nas redes sociais, que ninguém escala Rafael Vaz sem castigo e Rueda provou pela primeira vez a ira do torcedor rubro-negro e o Botafogo, de Jair Ventura voltou a vencer um clássico e desta vez sem contestação e com méritos de quem foi mais time durante os noventa minutos de jogo. 

Uma pergunta cabe aqui no final do comentário, aliás duas perguntas, uma para cada clássico: O que será do Corinthians no segundo turno? Por que Rueda poupou o time para esperar o jogo contra a Chapecoense, jogou a toalha no Brasileiro e na Copa do Brasil e quer priorizar a Sul Americana? 

Cartas para a redação.