Opinião: Ver futebol é cada dia mais complicado
As vezes me pego pensando que o futebol chegou a um ponto insuportável para quem gosta, como nós aqui do blog, de uma diversão serena, tranquila e de um espetáculo decente e agradável. Pelo menos por aqui, neste Brasil desgovernado e sem rumo, o futebol ganhou um ar estranho e saiu dos bastidores, onde a política nojenta e imperativa sempre foi o forte, para as arquibancadas e destas para as redes sociais onde venenos são destilados e iras são arremessadas por pseudos torcedores e até pela "elite" dita como fiel e associada aos clubes de coração.
Nada tem a ver com paixão clubísticas e sim uma fuga da real situação do país e do esporte em questão. São desafios impróprios e atitude inconveniente de todas as classes sociais e ver um jogo, em bar ou shopping, já se transformou em um desafio para seu direito de ir e vir, no caso de torcer ou não torcer, e no domingo, no Estádio Nilton Santos, onde o presidente do Botafogo FR não quer ver torcedores de outros clubes, principalmente os do CR do Flamengo, pede para que a torcida do São Paulo FC saia do estádio antes do final para não causar problemas em caso de derrota de seu time.
Sim, o medo do dirigente, cujo nome me foge no momento, era ver o "seu" patrimônio depredado pela torcida do Tricolor Paulista que perdia por 3x1, mas deve ter tomado um susto incrível quando viu seu time levar a virada de 3x1 para 3x4 e os gritos que vieram das arquibancadas e sociais, pedindo raça e ofendendo jogadores e treinador não eram dos paulistas e sim dos alvinegros cariocas.
E agora, quando acontece o sorteio para os jogos da Copa do Brasil, fase semifinal, este mesmo dirigente pede para que a torcida do adversário, sim adversário e não inimigo, não compareça ao seu estadio, o Engenhão, agora chamado de Nilton Santos, porque pode provocar brigas no entorno e no interior do mesmo.
Chamado para fazer os dois jogos no Maracanã, com renda e torcida dividida em 50%, o moço não quis e sequer respondeu aos seus colegas do CR do Flamengo. Sim, o Botafogo FR tem estádio e pode mandar seus jogos por lá. Sim, o CR do Flamengo não tem estádio próprio e usa um arrendado incapaz de suportar um público para este tipo de compromisso, apenas 20 mil poderão comparecer, e isto forçará a CBF a determinar um jogo no estádio do Botafogo, para 35 mil pagantes, outro na Ilha, com 17 mil pagantes, enquanto os dois jogos, no Maracanã, poderiam receber média de 70 mil pagantes em cada um deles.
Eu, que já não aceito convite sequer para ir ao Arisão, a poucos metros de minha casa, assistirei de camarote especial aos dois jogos, sem me aborrecer nos bares ou em shoppings, estarei muito bem acompanhado e certo de que não serei vítima da estupidez de "torcedor" nos estádios, mas certo de que serei ofendido pela turma das redes sociais, que a cada dia está difícil de lidar seja de que torcida for.
Nada tem a ver com paixão clubísticas e sim uma fuga da real situação do país e do esporte em questão. São desafios impróprios e atitude inconveniente de todas as classes sociais e ver um jogo, em bar ou shopping, já se transformou em um desafio para seu direito de ir e vir, no caso de torcer ou não torcer, e no domingo, no Estádio Nilton Santos, onde o presidente do Botafogo FR não quer ver torcedores de outros clubes, principalmente os do CR do Flamengo, pede para que a torcida do São Paulo FC saia do estádio antes do final para não causar problemas em caso de derrota de seu time.
Sim, o medo do dirigente, cujo nome me foge no momento, era ver o "seu" patrimônio depredado pela torcida do Tricolor Paulista que perdia por 3x1, mas deve ter tomado um susto incrível quando viu seu time levar a virada de 3x1 para 3x4 e os gritos que vieram das arquibancadas e sociais, pedindo raça e ofendendo jogadores e treinador não eram dos paulistas e sim dos alvinegros cariocas.
E agora, quando acontece o sorteio para os jogos da Copa do Brasil, fase semifinal, este mesmo dirigente pede para que a torcida do adversário, sim adversário e não inimigo, não compareça ao seu estadio, o Engenhão, agora chamado de Nilton Santos, porque pode provocar brigas no entorno e no interior do mesmo.
Chamado para fazer os dois jogos no Maracanã, com renda e torcida dividida em 50%, o moço não quis e sequer respondeu aos seus colegas do CR do Flamengo. Sim, o Botafogo FR tem estádio e pode mandar seus jogos por lá. Sim, o CR do Flamengo não tem estádio próprio e usa um arrendado incapaz de suportar um público para este tipo de compromisso, apenas 20 mil poderão comparecer, e isto forçará a CBF a determinar um jogo no estádio do Botafogo, para 35 mil pagantes, outro na Ilha, com 17 mil pagantes, enquanto os dois jogos, no Maracanã, poderiam receber média de 70 mil pagantes em cada um deles.
Eu, que já não aceito convite sequer para ir ao Arisão, a poucos metros de minha casa, assistirei de camarote especial aos dois jogos, sem me aborrecer nos bares ou em shoppings, estarei muito bem acompanhado e certo de que não serei vítima da estupidez de "torcedor" nos estádios, mas certo de que serei ofendido pela turma das redes sociais, que a cada dia está difícil de lidar seja de que torcida for.
E ainda chamam isso de futebol profissional. Isso explica o quanto estamos atrasados com relação ao futebol europeu. Um detalhe: assim que foi definido o confronto, o Bandeira disse que mandaria o seu jogo na Ilha. Assim ouvi na Fox. Não estou querendo justificar o infeliz depoimento do presidente do Botafogo. Por essas e outras, meu amigo, que não é de hoje tenho trocado o futebol por outros afazeres. Evito conversar, comentar, e por aí vai o que presenciamos atualmente. Aqui no seu blog é o único lugar que ainda converso sobre futebol. No meu, prefiro contar histórias para não ser agredido verbalmente. É mais gratificante! Expressar opiniões nas redes sociais é pior do que mexer em caixa de marimbondo. rsss
ResponderExcluirResposta dada no comentário do jogo de ontem. É por aí mesmo.
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