Na Vila e no Engenhão não faltou emoção

E o Glorioso Robinho me acordou lá pelas seis da madrugada  com seu grito, que ecoou pelas escadarias e chegou até ao meu quarto: "E ai, Urubu, está feliz da vida com meu Glorioso?" Disse e permaneceu até minha saída, para ir a padaria, meia hora depois. 

E fomos conversando na ida e na volta, aliás conversa não um monólogo, só Robinho falava da vitória do Fogão e eu, como optei por assistir Santos x São Paulo, confesso que não me arrependi, foi um grande jogo de bola, só ouvi e fiquei sabendo do sufoco que Botafogo passou e que o golaço de Pimpão, novo ídolo alvinegro, foi quem salvou a pátria.

Robinho me disse que Montillo saiu contundido e, quando eu disse a ele que o Flamengo não o contratou no ano passado, quando os agentes o ofereceram ao rubro-negro, ele concordou comigo e ainda, mostrando que sabe das coisas, lamentou o alto investimento no craque argentino, que não vingou e se tornou maior justamente pelas contusões. 

Mas deixemos Robinho, o Glorioso, de lado e passamos a análise do jogo que vi, lá na Vila Belmiro, onde o Peixe começou a todo vapor e parecia que faria do São Paulo FC uma presa fácil. Lucas Lima jogando muito bem até ser vigiado de perto e perder o duelo para Cícero, que foi importante para o esquema de Rogério Ceni, e, como a fase é boa, tudo deu certo e as mudanças no intervalo, saída do inoperante Neílton, que se acha um Neymar, para entrada do garoto Luiz Araújo, que não é parente do Márcio, aquele do Flamengo, que definiu o jogo com dois belos gols. 

E no Rio, no Engenhão, nos pedaços que fiquei atento, vi o jogo no celular, até que gostei do esquema de Jair Ventura, mesmo prejudicado pela saída de Montillo, que soube se defender, se resguardar e quando achou o gol ficou mais tranquilo em campo e vai para Assunção mais tranquilo sabendo que pode perder por 1x0 e definir nos pênaltis e se levar 2x1 traz a vaga assim como qualquer empate. 


Comentários

  1. Até minha vó sacaria o Neilton e colocaria o Luiz Araújo.E agora vamos ter que aturar o ex-goleiro e agora treinador dando entrevistas como estrategista. Sou obrigado a reconhecer que o time do SPFC tocou a bola no segundo tempo e não vi o SFC jogar.

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  2. O clássico paulista foi um ótimo jogo. Nada de extraordinário, mas bem acima do que temos visto por aqui.

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