Quebrando o recesso = Rio 2016 na minha visão

O ombro me dá uma trégua e o espírito olímpico me faz abrir um parêntese e uma brecha neste recesso e falar dos Jogos do Rio e o que vi pela minha breve passagem pela Cidade Maravilhosa, nesta semana, para visitar o Boulevard Olímpico, ali na revitalizada Praça Mauá, sentir o pulso do carioca, que está vibrando com tudo o que acontece na cidade, e rever minha querida Tijuca, que por sinal me emocionou o bastante para eu dizer que está bela e bem cuidada, mas ainda há preocupação com a violência na famosa Praça Saens Peña. 

Vi apenas o vôlei feminino, do excelente José Roberto Guimarães, e o que vi me agradou intensamente e sou capaz de dizer que é "medalha certa" e pode ser Ouro, com toda certeza, as meninas do Brasil estão em ótima fase e o jogo que fizeram contras as japonesas, sempre candidatas a um pódio, foi de quem não pensa em outro resultado final que não seja o título. 

A Praça Mauá está espetacular, tomara que as autoridades não deixem os vândalos e os bandidos tomarem conta do lugar, e a nossa visita por lá rendeu lágrimas de alegria, momentos bonitos e de olhar fixado na extraordinária igreja da Candelária, que abençoa o local com sua imponência e com a nova visão que foi oferecida após as obras de revitalização do centro histórico do Rio. Tudo muito bem cuidado, muito bem guardado e muito frequentado, só não deu para chegar no Museu do Amanhã, a fila quase chegava a Niterói e o tempo não foi suficiente para esperar. 

Revi o Bairro de Benfica, fui com o amigo Geneci Pestana comer um bolinho de bacalhau e aproveitamos, eu, Marina, ele e Mariano, nosso colega do antigo Banerj, provar o tal bolinho e a bacalhoada famosa do lugar e aprovamos, exceto o vinho servido, que não deve ser português do Paraguai. Isto tudo no tradicional mercado da Cadeg. Belo lugar e recomendado.

E minha vida é recheada de boas surpresas, e bota boas nisto, e para não fugir da rotina o encontro com meu velho companheiro e amigo de longa data, Otto Moura, foi surpreendente e me fez ficar feliz o bastante para colocar na memória este memorável encontro em frente a Igreja da Candelária, um lugar que de tão abençoado me proporcionou este reencontro após quase uma década sem um dedo de prosa com o amigo de infância e juventude.  

 Enfim, a semana foi cheia e, fechando o comentário, não poderia deixar de dar o meu pitaco sobre a participação brasileira nos Jogos do Rio. Muito abaixo do que esperavam os organizadores e dentro daquilo que se previa para um país que não tem o esporte como referência ou obrigação e não dá a mínima para o futuro dos atletas nacionais. Vamos levar ouro naqueles tradicionais esportes, como o Judô, Vôlei e, talvez, no futebol, mas no fundo a decepção, por enquanto, é bem maior do que a comemoração. 



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