Sarriá: Triste lembrança do torcedor Brasileiro

O "Notável" Ademir Tadeu postou na sua página do Facebook a lembrança do time brasileiro de 1982, que neste 5 de julho sofre lembrando da derrota, no Sarriá, em Barcelona, que eliminou o time canarinho da Copa da Espanha, para a seleção da Itália. 

Ano passado, no Parque Ricardo Zamora, ex-goleiro do Barcelona e da Seleção espanhola, localizado justamente no lugar do Estádio Sarriá, conversei com minha esposa e minha irmã sobre aquele dia fatídico para aquela geração de craques brasileiros e me lembrei da noite terrível que passamos lá em Miracema, quando meu primogênito, Ralph, não parava de chorar e a todo momento perguntava "não tem mais jogo da seleção? Não tem mais jogo do Zico?". 

Foi o último dia que torci pelo futebol na verdadeira acepção da palavra, de lá pra cá sou um adepto do Flamengo, sem jamais extrapolar na torcida, muito pelo contrário, quem me acompanha sabe que sou mais crítico do que torcedor, certo Sefinho? 

Comentários

  1. Eu gosto de lembrar dos campeões das Copas de 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002, craques verdadeiros e vencedores, sobre essa geração perdedora de 1982, eu apenas respeito o sentimento dos meus amigos que gostam dela. Sobre a geração perdedora de 1950 já foi esquecida pela mídia e nem comentamos mais, agora iremos ficar na geração super perdedora dos 7 x 1, de 2014. Mas, sentimento é sentimento, devemos respeitar e respeito. Todavia, seria bom se os novos treinadores brasileiros pudessem sempre repetir o seguinte para seus jogadores: vamos jogar bonito como jogou a Seleção Brasileira de 1982 na primeira fase, Brasil 4 x 1 Escócia e Brasil 4 x 0 Nova Zelândia, na segunda fase Brasil 3 x 1 Argentina, esqueçam os jogos contra a Rússia que ganhamos por 2 x 1, porém com ajuda do apito amigo (o árbitro espanhol deixou de marcar dois pênaltis claríssimos a favor da Rússia) e não joguem de jeito nenhum como ela jogou contra a Itália, pois entregaram o jogo com erros primários, perdemos de 3 x 2, fomos eliminados, e só bastava o empate para nossa classificação.
    Agora, se vocês jovens jogadores brasileiros quiserem imitar o futebol de uma Seleção Brasileira quase perfeita, recomendo a de 1958. Essa, verdadeiramente nos emocionou muito, o choro dos brasileiros foi de alegria pela conquista, aliás, a primeira Copa do Mundo vencida pelo Brasil, já a de 1982, a perdedora, o choro foi como o do menino Ralph, choro de tristeza. Mas, muitos gostam do futebol bonito e perdedor, aliás, dos que comentam aqui no blog só eu gosto do futebol vitorioso e bonito, isso se for possível, não podendo, prefiro a vitória com gol de bico.

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    1. Romário era o rei do bico, e era genial, apesar de ter começado a registar os seus mil gols ainda no ventre materno, quando daqueles chutinhos na barriga, em quatro ocasiões a bola entrou.

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  2. O gol pode ser de bico e o futebol praticado bonito de se ver. Penso que não mais veremos esse futebol de um passado que nos trouxe muitas glórias. Respeito a opinião do amigo Categoria e por tudo que já li sobre as três primeiras conquistas, parece que o time de 58 foi melhor que o de 70. Com a palavra os notáveis...

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  3. Pelo que não vi em 58 e em 62 mas pelo que li,devo dizer que Gilmar deve ter sido melhor do que Félix, Carlos Alberto Torres melhor que o Di Sordi, qualquer um seria melhor que o Brito, Piazza talvez pelo experiencia de meia poderia ter sido melhor que Orlando mas não devo opinar, Nilton foi melhor que qualquer outro, dizem, Zito e Clodoaldo pelo histórico de títulos vamos de Zito, Didi e Gerson é difícil de cravar, pois o canhotinha de ouro era de ouro mesmo, no ataque apesar de Pelé ser um só o de 70 me pareceu mais Rei, Rivelino superior ao Zagalo, Tostão genial em comparação a Vavá e quanto a Garrincha e Jairzinho KKKKKKKKKKKKKKK só rindo. Mas a de 82 foi melhor que as duas, mesmo porque o Zico jogava nesta, certo Categoria?

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  4. Admiro muito seu bom humor, meu caro Sefinho. Seus comentários são preciosos e interessantes, algumas vezes, poucas, não pelo conteúdo, como esse, mas pelo sutil bom humor que, só conhecendo sua alma torcedora percebe-se as intensões nele contido.

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