Torcer ou não torcer? Os conselhos do fiel Bicudo.
Hoje foi dia de receber um punhado de ligações, aliás desde ontem os amigos mais chegados me ligam para dizer que eu não devo sofrer por futebol e que era melhor eu ficar como era antes, durante o meu período de jornalismo profissional, e que o Flamengo ou qualquer outro time do planeta não merecem nosso sofrimento e aborrecimento.
E o pior é que eu estava mesmo entrando naquela de torcedor fanático, como muitos amigos, deixando a razão de lado e vivendo intensamente os problemas do clube, do time, da torcida e, confesso, ontem eu fiquei deverasmente zangado e aborrecido com o que vi no Fla x Flu.
Até minha amiga Dona Bilu, a quase centenária tijucana, feliz da vida com a vitória do seu Botafogo, me ligou para um abraço e para dizer que o futebol de hoje não merece nossa festa ou nosso envolvimento. - Veja o caso do meu Glorioso, venceu o Internacional lá no Rio Grande do Sul, deu alegria a torcida, que vi comemorando como se fosse um título, isto às seis da tarde, e as oito da noite lá estava meu Botafogo novamente na zona de rebaixamento. Desabafou a velha senhora.
E Bicudo, irritado com o que viu ontem e está vendo há muitos anos, me faz recordar de quando cheguei a Campos, no meio da década de 1980, quando a torcida do Goytacaz FC explodia nas arquibancadas do Arisão em festa e alegria jamais vista por mim em estádios do interior. Era, segundo os amigos jornalistas campistas, a quinta maior torcida do Rio de Janeiro apesar de nunca ter conquistado um título de relevância nacional ou estadual, como já havia acontecido com o grande rival Americano FC.
- Dutra, diz Bicudo, você se lembra muito bem, tinha até aquele seu amigo e conterrâneo, o Passarinho, que formava a Torcida do Alambrado e cantavam alegremente, na vitória, no empate ou na derrota, e até nos rebaixamentos, aquele refrão bonito e gostoso de acompanhas. Dá-lhe Goyta... Dá-lhe Goyta... o melhor time do Brasil. Lembra disto?
Certo, então quer dizer que torcer pelo Flamengo, nos dias atuais, é como torcer por um time pequeno, sem qualquer perspectiva de um novo títjlo ou de grandes conquistas? Creio que sim, respondeu o amigo, mas o que devemos fazer agora é sentar, nos dias dos jogos, e assistir com o olho que você sempre assistiu, profissional e não passional. Entendeu? Arrematou meu sábio conselheiro Bicudo.
E o pior é que eu estava mesmo entrando naquela de torcedor fanático, como muitos amigos, deixando a razão de lado e vivendo intensamente os problemas do clube, do time, da torcida e, confesso, ontem eu fiquei deverasmente zangado e aborrecido com o que vi no Fla x Flu.
Até minha amiga Dona Bilu, a quase centenária tijucana, feliz da vida com a vitória do seu Botafogo, me ligou para um abraço e para dizer que o futebol de hoje não merece nossa festa ou nosso envolvimento. - Veja o caso do meu Glorioso, venceu o Internacional lá no Rio Grande do Sul, deu alegria a torcida, que vi comemorando como se fosse um título, isto às seis da tarde, e as oito da noite lá estava meu Botafogo novamente na zona de rebaixamento. Desabafou a velha senhora.
E Bicudo, irritado com o que viu ontem e está vendo há muitos anos, me faz recordar de quando cheguei a Campos, no meio da década de 1980, quando a torcida do Goytacaz FC explodia nas arquibancadas do Arisão em festa e alegria jamais vista por mim em estádios do interior. Era, segundo os amigos jornalistas campistas, a quinta maior torcida do Rio de Janeiro apesar de nunca ter conquistado um título de relevância nacional ou estadual, como já havia acontecido com o grande rival Americano FC.
- Dutra, diz Bicudo, você se lembra muito bem, tinha até aquele seu amigo e conterrâneo, o Passarinho, que formava a Torcida do Alambrado e cantavam alegremente, na vitória, no empate ou na derrota, e até nos rebaixamentos, aquele refrão bonito e gostoso de acompanhas. Dá-lhe Goyta... Dá-lhe Goyta... o melhor time do Brasil. Lembra disto?
Certo, então quer dizer que torcer pelo Flamengo, nos dias atuais, é como torcer por um time pequeno, sem qualquer perspectiva de um novo títjlo ou de grandes conquistas? Creio que sim, respondeu o amigo, mas o que devemos fazer agora é sentar, nos dias dos jogos, e assistir com o olho que você sempre assistiu, profissional e não passional. Entendeu? Arrematou meu sábio conselheiro Bicudo.
Já estou nessa faz tempo. O futebol de uns tempos pra cá perdeu o seu encanto e não merece mais aquela atenção e torcida - pelo menos de minha parte. E dá-lhe Goyta!
ResponderExcluirOntem optei por ver Santos 3 x 0 São Paulo. O Santos é um time que sempre procura jogar bonito, aliás, sempre foi assim, desde antes do Pelé. Gosto tanto que, vez ou outra me vejo torcendo para o Santos contra o meu Corinthians, raramente.
ResponderExcluirO seu envolvimento com o Flamengo, Adilson, será eterno enquanto durar, isto é, até que a morte os separe, não tem jeito.
Antigamente era assim: "Uma vez Flamengo, sempre Flamengo", era assim antes, hoje com a evolução dos povos, tudo mudou, não é mais assim. Conheço dois meninos que eram torcedores do Flamengo e hoje são vascaínos. Eu me adaptei, torço por vários clubes no mundo e estados brasileiros, porém, não estou satisfeito com isso, pretendo ampliar meu coração para poder torcer por mais clubes ainda, até chegar a um patamar de evolução onde torcerei pelo melhor. Seleção não, só uma, a brasileira.
Ontem Vasco, hoje Santos mas já foi Corinthians, amanhã Sampaio, deverá ser Inter na quarta, na quinta Boca, na sexta Tupi, no sábado fica na duvida entre um e outro mas acaba não vendo nada e por aí vai até chegar na série C em 2017.
ExcluirVou seguir seus passos e escolher um time em casa estado, como antigamente.
ResponderExcluirO Flamengo joga em todos os estados da federação......perde, mas joga, sempre na "A"
ExcluirSe o Alan Patrik perde penalty, porque o Messi não perderia? TIRO DE META
ResponderExcluirKKkkkkkk Sefinho um dia vai concordar comigo e entender o porquê dessa opção, é infinitamente melhor.
ResponderExcluirOs deuses do futebol continuam aprontando das suas, mais uma vez a Argentina foi punida. Embora tecnicamente seja o melhor futebol do continente sul-americano e tenha o melhor jogador do mundo não ganha título de jeito nenhum. Deve ser por algum pecado ainda não revelado, que os deuses do futebol estão punindo a Argentina, só pode ser isso.
Algumas observações sobre a Copa Centenário: 1- a festa da final foi maravilhosa! Parabéns EUA; 2- em um país onde sua seleção não chegou a final, e o futebol não é o primeiro esporte na preferência nacional, o público surpreendeu, pois foi grandioso. Imprecionante mesmo. A maioria era de argentinos; 3- o árbitro brasileiro queria aparecer mais do que Messi, acabou atrapalhando o espetáculo. Deveria ser proibido árbitro brasileiro apitar competições internacionais, especialmente Héber Roberto Lopes; 4- aqui reclamamos e desrespeitando o nosso hino nacional quando tocado em todas as competições esportivas, lá nos EUA é obrigatório como aqui, porém, lá, eles admiram seu hino e nós aqui não só desrespeitamos como reclamamos da sua execução em todas as competições esportivas. Concordo com aqueles que acham o nosso hino feio, bem como é feia a nossa bandeira, porém, é o que temos de oficial, fazer o que?
Gostei dos comentários do pessoal.
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