Um comentário sobre o que não vi

Sei que algum de vocês, meus fieis seguidores, devem estar falando agora: "O Dutra sumiu justamente na hora da decisão e não quis ver o Vasco vestir a faixa de bicampeão do Rio". Sim e não. Sim, realmente não vi o jogo por estar em trânsito, voltava de Niterói, onde fui levar a mãe de meus filhos para se encontrar com eles. Não. Não tenho este preconceito contra o Vasco e assistiria se em casa tivesse, mas zapeando entre os demais jogos do domingo que decidiram os estaduais por todo este imenso Brasil.

Foi justa conquista do CR Vasco da Gama, só a invencibilidade do time neste campeonato me dá a certeza de que está em boas mãos a Taça Guanabara e, consequentemente, a taça oficial da Ferj para este Estadual 2016, mas, sinceramente, vi alguns pedaços do jogo, gravado justamente para eu não perder a final, e assisti, enquanto pude, durante a volta de Niterói, alguns momentos do jogo e me enjoei, não sei o que parava mais o sinal da Vivo, que travava de um em um quilômetro, ou o jogo, feio e desinteressante, no Maracanã.

Se não foi um domingo esportivo pelo menos foi um domingo família, um churrasco para encerrar a estada na antiga capital do Estado do Rio, obrigado Gervásio Magno pela recepção, um passeio por Santa Rosa, para matar a saudade dos tempos em que por lá residi, e o encontro com os filhos e netos, um prazer sem igual e sem palavras para descrever.

E por aqui, quando cheguei, confesso que esperava ver uma bela festa, mas hoje pela manhã, Claudinho, o eterno vascaíno, me explica porque não vi tanta festa: "Doutor, a gente não faz mais festa, já acostumamos a vencer vocês e a conquistar títulos". Legal e assim vai o Vasco, confiante, para buscar o retorno a Elite a partir da próxima semana, embalado e motivado.

Comentários

  1. Meu caro Dutra, o tricolor Nelson Rodrigues com sua imensa sabedoria escreveu numa de suas crônicas o seguinte: jogo de decisão de título o que menos importa é o futebol bonito, pois são tantas emoções e fatores presentes nesse tipo de jogo que o futebol passa a ser apenas um detalhe.
    No jogo de ontem por exemplo: estavam reencarnados Garrincha, Nilton Santos, Didi, Lorico, Beline, Orlando Peçanha, Fontoura, Sabará, Ademir Marques de Meneses e tantos outros Gênios do passado que só não viu quem não é botafoguense ou vascaíno. Eu vi todos eles em campo, vi também muitos anjos de luz comemorando os 24 títulos cariocas do maior time da América do Sul no momento, o Bicampeão carioca de 2016, Vasco da Gama, ah, o Almirante também estava lá, assim como Ciro Aranha, Aghartino da Silva Gomes, Manoel Joaquim Lopes e tantos outros eternos presidentes do Gigante da Colina.
    Foi o maior jogo até aqui visto em decisão no Maracanã. Casaca, casaca, casacaaaa, Vasco, Vasco, Vasco!!!!! Bicampeão invicto, e se não fosse o Sefinho atuando de bandeirinha na decisão de 2014, seriamos tricampeões, aliás, fomos, não oficialmente, mas somos tricampeões do maior campeonato do mundo, antes era do canavial, agora, voltou a ser o maior e melhor campeonato do mundo. Pergunto: em qual campeonato tem um público presente de 60 000 mil torcedores? Notaram o diferencial, números exatos, nem um a mais ou a menos. Sessenta mil torcedores presentes no Maracanã.
    Peço permissão para usar parte de um verso do Hino do Santos. Agora quem dá bola é o Vasco”, o Vasco é o grande campeão deste ano!!!!
    Dedico este título ao Mano Belo ou a sua alma. Coma bastante quibe com champanhe onde você estiver amigo vascaíno.

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    1. Bem que eu desconfiava que era o Sefinho o bandeirinha daquele jogo de 2014. rssss

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    2. Uma vez vascaíno sempre vascaíno, não tem esta de Timão, Corinthians ou coisa parecida.

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  2. Por onde anda o time nacional do Sr? Delirando com seu time regional. Deve agora torcer pelo time Mundial, Atlético de Madri.

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