Champions League - Final espanhola em Milão

Por sorte do futebol o Real Madrid encontrou pela frente um time medroso, sem vontade de vencer e com suas grandes estrelas apenas olhando o tempo passar ou sem se importar muito com o que faziam em campo ou não se importavam se era decisão por uma vaga na final da Champions League. 

O Manchester City não teve o brilho de Yayá Touré e nem a ousadia e a audácia de Kun Aguero, ambos ficaram ao lado do jogo e não participaram ativamente, muito pelo contrário, se esconderam durante o tempo inteiro e este pode ter sido o motivo de uma derrota, apesar de jogar em Madrid, que poderia ser transformada pelo menos em um empate com gols que lhe daria a classificação. 

O Real Madrid também não fez um bom jogo, fez o suficiente para manter o domínio do meio campo, chegar incomodando a defensiva inglesa, que perdeu Kompany na metade do primeiro tempo e foi o ponto alto do time de Manoel Pelegrino, que se despede de Manchester para a chegada de Guardiolla. 

Não foi um jogo como o de ontem, onde o Bayern jogou com alma e o Atlético com o coração, mas me deu a certeza de que a final, no dia 28 de maio, em Milão/Itália, será jogada por duas equipes que não apresentam um futebol arte e sim um futebol resultado, o que poderá ser o retrato fiel das próximas jornadas no Brasil, onde os treinadores adoram copiar os modelos europeus, principalmente aqueles que jamais nos agradaram. 

O City jogou com alma nos últimos cinco minutos, ou seria o Real Madrid que se encolheu devido ao cansaço de Cristiano Ronaldo e Bale, este o principal nome, mas não o suficiente para chegar ao empate que lhe daria a vaga ou justificasse o resultado, mas provando que faltou coragem ao treinador chileno em mandar seu time para frente ainda no primeiro tempo. 



Comentários

  1. Essa final chega em um péssimo momento para o futebol brasileiro, pois como disse o Comendador, os nossos treinadores adoram imitar as coisas das oropas, desde a chegada do Cabral aqui, em 22 de abril de 1500 sempre foi assim. Dentro de alguns dias mais teremos o campeonato brasileiro de 2016 se iniciando, aí mora o perigo, vá que todos desejem imitar a retranca do Simeone.
    Até então, o Guardiola era o ídolo maior, agora passou a ser Simeone, mas, quem sabe se chegaremos a um meio termo, para mim o ideal, nem tanta retranca como o esquema do Simeone e nem tanta abertura como o esquema do Guardiola.
    Eu continuo com a mesma opinião, ganhar sempre se possível dando espetáculo, porém, se não der "bola pro mato, pois o jogo é de campeonato". O que adianta jogar bonito e ser gozado pelo vencedor, que jogou feio e ganhou?

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  2. Meio termo, palavra certa, mas nossos times não tem nem o meio nem o termo e Tite, que é o melhor do Brasil, não conseguiu fazer omelete com os ovos que lhe deram e Muricy vai cair por não ter time e vai levar a culpa. Nosso futebol, principalmente o carioca, está no fundo do poço atolado na lama.

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