Eis que surge Gabriel Jesus, seria um novo fenômeno?

Este é o país do imediatismo, principalmente quando o assunto é futebol. Este é o país de uma imprensa ávida por ídolos e louca por sensacionalismo. Este é o país do jeitinho e dos gananciosos empresários, no futebol e na política eles proliferaram e estão por aí a caça de uma empreiteira para fazer sociedade com políticos e de garotos promissores do futebol para encher suas contas bancarias de Euros e Dólares. 

A grande discussão de hoje, nos programas esportivos das tevês fechadas, é sobre o "novo fenômeno" que surge no Palmeiras e ganha todas as manchetes dos sites e das resenhas esportivas da nossa televisão, que não medem esforços para levar o garoto as alturas, como já fizeram com Gerson, do Fluminense, que em dias foi negociado para o futebol europeu e hoje vive um drama pessoal, jogar a toda ou se poupar para chegar em janeiro, na Itália, com tudo no lugar. 

E o "novo fenômeno" é Gabriel Jesus, atacante do Palmeiras, que fez 47 gols em 27 jogos, na base fez a maioria e nos profissionais três ou quatro gols em dois ou três jogos, não sou estatístico e não gosto de pesquisar detalhadamente na internet, mas se não acreditamos que o garoto seja bom é só ver os número que veremos que se trata de um novo fenômeno, desta vez sem aspas, que está surgindo no futebol brasileiro. 

Tostão, em sua coluna de hoje, pede calma a imprensa e aos empresários com a empolgação da torcida palmeirense e dirigentes, deixando claro que a euforia é mesmo uma faca de dois gumes. Alguém me diz que no Corinthians, tempos atrás, apareceu com um outro "novo fenômeno", aliás dois destes, a dupla Lulinha e Dentinho, fizeram um baita sucesso na Copa São Paulo e depois... Bem, depois cada um seguiu seu rumo, um girando pelo Brasil e pelo mundo, sem se firmar, hoje é reserva no Botafogo (Lulinha) e o outro procura seu espaço no Shakhtar, na Ucrânia, onde também não é ídolo nem considerado fenômeno. 

E se realmente for pesquisar pela Internet vou encontrar Berico, que foi fenômeno artilheiro em São Paulo e "secou" no Flamengo, Ivair, uma grande promessa da Portuguesa, que parou no tempo e não foi o mesmo jogador no Corinthians ou Fluminense, nos dias de hoje temos o exemplo de Alexandre Pato, um xodó do Internacional que saiu precocemente do Inter, para a Itália, e lá fez um brilhareco e está no São Paulo, emprestado pelo Corinthians, que amarga até hoje ter contratado o "novo fenômeno" pro um preço de grande estrela. 

E por aí vamos pesquisando e encontrando vários e vários jogadores que na base eram grandes promessas e depois foram um grande fracasso. 



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