Espn - Um canal cada vez mais paulista
Eu, um crítico feroz da minha turma do jornalismo e das redes de televisão que fazem futebol, há algum tempo tenho notado o total desinteresse da Espn para com o futebol do Rio, onde a audiência não deve ser lá grande coisa, já que o canal tirou do ar os únicos comentaristas da cidade, Márcio Guedes e Fernando Calazans, que participavam dos programas de debates, fechou a sucursal carioca e manteve apenas o bom Cícero Melo em atividade por aqui, embora tenha tentado enfiar um curitibano para cobrir o dia a dia dos clubes do Rio, o que não deu certo.
Hoje, prestando atenção mais amiúde na programação dos canais Espn, percebi que em vinte e quatro horas de transmissão diária a emissora paulista dedica apenas cinco ou seis minutos para o esporte, isto mesmo, o esporte, do Estado do Rio de Janeiro, e seus comentaristas nem sequer perdem tempo em trocar ideia sobre Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo, apenas Mauro Cesar Pereira ainda tenta comentar algo quando solicitado, aliás estas solicitações só chegam a ele quando aproxima uma crise técnica ou financeira.
E o crítico aqui também tem suas cacetadas no Canal Campeão, o Sportv, que tem nas fileiras paulistas os bons comentaristas, os ótimos narradores e o que sobra para o pessoal do Rio são ex-jogadores travestidos em comentaristas, ruins por sinal, que nos oferecem pitacos abaixo do nível desejado e sem qualquer credibilidade, quanto aos narradores do canal "carioca" é melhor nem comentar, os amigos que me seguem poderão interpretar como vingança ao moço do Paraná que eu não tenho simpatia, como narrador apenas e não como pessoa, ou contra o ex-zagueiro do Fluminense e Flamengo, que no meu ponto de vista é o que há de pior no atual cenário da nossa televisão esportiva.
E, voltando ao primeiro tópico, que saudade do José Trajano no comando da Espn, no seu período a emissora tinha contratos em vigor com os principais campeonatos do planeta bola e agora o divide com outras emissoras, como a Fox Sports e Sportv, e perde o maior espetáculo futebolístico para a iniciante Esporte Interativo, que agora é dona absoluta das transmissões da Champions League e vai abocanhar outras competições dentro de pouco tempo.
Quebrada não está, a empresa é forte e tem o domínio da The Walt Disney Company que por si só representa força e credibilidade. Portanto acho que é mesmo uma decisão da cúpula, que é formada por paulistas de forma equivocada.
Hoje, prestando atenção mais amiúde na programação dos canais Espn, percebi que em vinte e quatro horas de transmissão diária a emissora paulista dedica apenas cinco ou seis minutos para o esporte, isto mesmo, o esporte, do Estado do Rio de Janeiro, e seus comentaristas nem sequer perdem tempo em trocar ideia sobre Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo, apenas Mauro Cesar Pereira ainda tenta comentar algo quando solicitado, aliás estas solicitações só chegam a ele quando aproxima uma crise técnica ou financeira.
E o crítico aqui também tem suas cacetadas no Canal Campeão, o Sportv, que tem nas fileiras paulistas os bons comentaristas, os ótimos narradores e o que sobra para o pessoal do Rio são ex-jogadores travestidos em comentaristas, ruins por sinal, que nos oferecem pitacos abaixo do nível desejado e sem qualquer credibilidade, quanto aos narradores do canal "carioca" é melhor nem comentar, os amigos que me seguem poderão interpretar como vingança ao moço do Paraná que eu não tenho simpatia, como narrador apenas e não como pessoa, ou contra o ex-zagueiro do Fluminense e Flamengo, que no meu ponto de vista é o que há de pior no atual cenário da nossa televisão esportiva.
E, voltando ao primeiro tópico, que saudade do José Trajano no comando da Espn, no seu período a emissora tinha contratos em vigor com os principais campeonatos do planeta bola e agora o divide com outras emissoras, como a Fox Sports e Sportv, e perde o maior espetáculo futebolístico para a iniciante Esporte Interativo, que agora é dona absoluta das transmissões da Champions League e vai abocanhar outras competições dentro de pouco tempo.
Quebrada não está, a empresa é forte e tem o domínio da The Walt Disney Company que por si só representa força e credibilidade. Portanto acho que é mesmo uma decisão da cúpula, que é formada por paulistas de forma equivocada.
Tenho visto a Fox e nela não há essa tendência de falar só do futebol paulista. Ao longo da tarde o futebol carioa é muito comentado. Depois das mudanças da ESPN eu mudei para a FOX e gosto do que vejo. Já no Sportv tenho acompanhado somente as transmissões.
ResponderExcluirÉ preciso ter respeito pelo futebol carioca, e eu tenho. Não sei como funciona a quantidade de domicílios sob o ponto de vista econômico. Se a amostragem for o sudeste, talvez a ESPN esteja visando somente os domicílios paulistas. Imagino ser mais que o dobro em SP em relação ao RJ. Não sei o alcance das transmissões, assim o NE equilibraria.
ResponderExcluirConcordo com o Gilberto sobre amostragem, mas fica uma pergunta: É sabido que o poder de compra dos paulistas é superior ao dos fluminenses de modo geral, talvez aí a tendencia de se falar mais dos times paulistas, pergunto e o Flamengo, com essa massa espalhada por um Brasil infinito,será que não vende? Mesmo estando na lanterna dos campeonatos essa gente toda não abandona o clube, nós consumimos paixão. A Fox com o Renato Maurício Prado puxa bem para os cariocas fazendo lá suas gracinhas, mas realmente na ESPN não tem ninguém mais. Tem um lá de Niterói que é anti tudo, tudo ele é contra. Se o Vasco contrata o Ronaldinho Gaucho é contra, se não contrata mete o pau porque não contratou, parece o João Little Piggies, concordando com ele imediatamente ele discorda.
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