O fim da geral coincide com o fim do nosso futebol?
Assisti no Redação Sportv agora a pouco, uma parte interessante do programa, em que André Rizek, o titular, mostrava o lançamento de um filme, me perdoe se esqueci o nome do cineasta/autor da fita, sobre a geral do Maracanã, suas histórias e seus personagens bem bacanas, que frequentavam o ex-maior do mundo desde a sua inauguração, em 1950, até o fechamento para obras da Copa 2010, quando foi destituído o local preferido por cem entre cem fãs do futebol e do velho Maraca.
Claro que são histórias espetaculares, eu tenho as minhas, Sefinho as tem também, o Zé Luiz com certeza trás na memória alguns jogos por ali e até os paulistas Gilberto Maluf e José Maria de Aquino, será? Terão belas aventuras no lugar mais sagrado do antigo tempo do futebol mundial.
Mas não são histórias da geral e dos geraldinhos, termo criado pelo excelente Washington Rodrigues, o Apolinho, que quero discutir por aqui, o que me leva a escrever o tópico não é a tentativa do programa em mostrar que a "queda" da geral provocou fuga em massa dos estádios e, consequentemente, o aumento dos preços dos ingressos fez com que o torcedor ficasse em casa ao invés de ir Maracanã.
Há controvérsia, não foi e nunca será o fim da geral o grande vilão da fuga dos torcedores, o preço pode até contribuir, mas o que afastou definitivamente o público nos estádios brasileiros foram, pela ordem, a violência das torcidas dentro e fora dos estádios, a falta de transporte de qualidade, a incompetência dos organizados e, principalmente, o baixo nível do futebol brasileiro nos últimos anos e, principalmente, após a humilhação do Mineirão no ano passado.
Você pagaria 100 paus para ver um Fla x Flu decisivo? Creio que sim, mas pagaria 30 paus para ver o de domingo, que não vale nada e tem caráter amistoso? Eu não me atreveria ir nem mesmo de geral e guardaria a grana para as finais. Então, o fim da geral é mesmo o vilão dos cofres dos clubes hoje em dia?
Claro que são histórias espetaculares, eu tenho as minhas, Sefinho as tem também, o Zé Luiz com certeza trás na memória alguns jogos por ali e até os paulistas Gilberto Maluf e José Maria de Aquino, será? Terão belas aventuras no lugar mais sagrado do antigo tempo do futebol mundial.
Mas não são histórias da geral e dos geraldinhos, termo criado pelo excelente Washington Rodrigues, o Apolinho, que quero discutir por aqui, o que me leva a escrever o tópico não é a tentativa do programa em mostrar que a "queda" da geral provocou fuga em massa dos estádios e, consequentemente, o aumento dos preços dos ingressos fez com que o torcedor ficasse em casa ao invés de ir Maracanã.
Há controvérsia, não foi e nunca será o fim da geral o grande vilão da fuga dos torcedores, o preço pode até contribuir, mas o que afastou definitivamente o público nos estádios brasileiros foram, pela ordem, a violência das torcidas dentro e fora dos estádios, a falta de transporte de qualidade, a incompetência dos organizados e, principalmente, o baixo nível do futebol brasileiro nos últimos anos e, principalmente, após a humilhação do Mineirão no ano passado.
Você pagaria 100 paus para ver um Fla x Flu decisivo? Creio que sim, mas pagaria 30 paus para ver o de domingo, que não vale nada e tem caráter amistoso? Eu não me atreveria ir nem mesmo de geral e guardaria a grana para as finais. Então, o fim da geral é mesmo o vilão dos cofres dos clubes hoje em dia?
Nem para as finais eu pagaria 100 pratas.
ResponderExcluirQuando jovem quarta e quinta de geral aos sabados e domingos geral e arquiba. Tenho algumas historias d geral. mss apdigitando peli celular é dificil. Quanto a pagar os valores pagaria os 30 nesse Fla x Flu e 300 na final com o Vasco. Rs
ResponderExcluirEu sou um Geraldino convicto, a Geral era o meu local preferido, o melhor de todos os lugares do Maracanã, dali assisti centenas de jogos. Aliás, do antigo Maracanã conheço desde os alojamentos onde fiquei certa vez quando estudante da ETFC em excursão ao RJ, até a tribuna de honra, onde assisti vários jogos como benemérito da FFERJ, conheci também as cabines de Rádio e TV, gramado e vestiários (quando Adilson Dutra e sua equipe transmitiu para a Rádio Princesinha do Norte, Botafogo 4 x 2 Flu), nas arquibancadas assisti dezenas de jogos, nas cadeiras também. Do novo Maracanã conheço pouca coisa, assisti apenas 3 jogos.
ResponderExcluirQuanto a presença do torcedor nos estádios, um dos fatores que leva o torcedor aos estádios é o craque, o ídolo, não leva só o que torce pelo seu clube de coração, leva os dos outros clubes também. Várias vezes fui ver Garrincha, Pelé, Amarildo, Didi, Zico, Jairzinho, Roberto Dinamite, Tostão, Romário, Edmundo, Lorico, além de tantos outros craques. O torcedor gosta do craque, do ídolo, mesmo que não seja do seu clube.