Em jogo que o juiz foi o pior o 0x0 foi normal

Sei que os notáveis e os seguidores do blog estavam ansiosos por um pitaco meu sobre o clássico de ontem, no Maracanã, cujo primeiro tempo foi uma lastimável pelada, liderada por um soprador de apito juramentado, que deveria ter levado cartão vermelho no momento em que deu amarelo para o Jonas, que se não foi violento não há corrupção no Brasil. 

O segundo tempo, que vi já no bar na Pelinca, esperando a hora da festa de minha neta, Luna, que veio a Campos comemorar os seus quatro anos, completados no domingo passado (05/04) e pude ver que tanto o Flamengo quanto seu treinador são produtos da mídia e não estão a altura do que está sendo projetado pela imprensa, fracos na organização fora de campo e péssimo na evolução dentro de campo. 

O Vasco, com um time beirando ao mediano, foi melhor taticamente, esteve mais perto da vitória, ao flamenguista resta agradecer ao único craque do time, o goleiro Paulo Victor, e para este escrita sobra a certeza de que Marcelo Cirino é mesmo um jogador abaixo da média e é mais um produto de sua assessoria de imprensa e do grupo de empresários que o colocou na vitrine do Flamengo, e por ali é capaz de ficar por longos anos. 

Já disse acima, logo no primeiro parágrafo, que João Batista Arruda deveria ter levado o cartão vermelho do árbitro reserva, mas para mim não foi surpresa alguma, cantei a pedra antes do jogo, no Facebook, dizendo que é um arbitro fraco para um clássico Flamengo x Vasco, o moço está acostumado a apitar para a Ferj em jogos reunindo pequenos onde é preciso alguém mais experiente e fiel a entidade. 

Em um jogo onde a arbitragem é contestada pelos dois lados, pelos neutros e por vários "especialistas" no assunto, merecia mesmo o ZERO a ZERO sofrível e o público, cerca de 25 mil pessoas, representa a confiança que o torcedor tem neste campeonato chinfrim e sem graça que é o Carioquinha/15.

E por falar em arbitragem e público em Sampa os sopradores de apito são tais como os nossos, mas o torcedor faz a diferença, enquanto os dois clássicos do Rio, nesta semifinal, só o jogo do Corinthians contra a Ponte quase iguala estes dois públicos do Maracanã e se somarmos os quatro jogos da rodada é até vergonhoso, triplica público e renda. 

Comentários

  1. Meu caro Dutra, voltei a Salvador neste final de semana e entre as melhores coisas do Brasil que só a Bahia tem, tive a oportunidade de assistir a dois bons jogos, no sábado no Barradão Vitória 2 x 2 Ceará e no domingo na Fonte Nova, Bahia 3 x 2 Sport Recife, ótimos jogos, e um show maravilhoso da torcida do Bahia que levou mais de quarenta mil pessoas ao estádio, bem diferente do RJ.
    Agora tenho alguns times do coração, uns firmes e vivos, outros de saudosa memória como a AAM e o Rio Branco. Os que estão efetivamente vivos destaco: Corinthians meu time nacional, Bahia meu time do Nordeste brasileiro, Vasco da Gama só no RJ, Real Madri na Europa, e ainda o Paissandu no norte do Brasil, Brasiliense ou Gama no centro-oeste, na Argentina estou em dúvida Boca ou River? Tem um caso de quase amor, o Goytacaz, porém, parece que está moribundo, espero que não acabe nunca.
    Esperava que algo de novo acontecesse no clássico do Rio, todavia nada aconteceu de especial e tudo caminha para uma nova final da dupla FLA X FLU onde os bicudos não poderão se beijar. Aliás, foi surpreendente, não ouvi uma única vez qualquer referência ao clássico do Rio nem em Salvador, quando cheguei ao hotel perguntei na recepção qual tinha sido o resultado do jogo do Rio, resposta: não sabemos informar, porém um hóspede que estava na recepção achava que tinha sido 0x0.
    A Bahia é maravilhosa!
    Estou voltando a Miracema com saudades da Bahia, um dia vou morar nesta Terra Santa verdadeiramente abençoada por Deus e por todos os deuses.

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    1. E na China, por qual seu coração bate? No Estado Islâmico, tem algum?

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  2. O Vasco foi melhor no jogo em que o Flamengo foi melhor, deu pra entender? Vi um jogo rigorosamente igual, o Vasco com o domínio tático e finalizando com mais precisão, por isso o Paulo Vitor foi o nome do jogo, e o Flamengo jogando com o regulamento e só explorando os contra ataques, coisa que virou marca do time, porém finalizando com imperfeição. Alguns jogadores merecem análises individuais e vou tentar fazê-lo
    Paulo Vitor: definitivamente nas bolas aéreas não sabe sair do gol, chutes de fora da área também não é bom nesse fundamento, é ótimo nos reflexos - nota 7.
    Pará: é muito pior que o Piauí - nota zero.
    Bressan: nunca estudou geometria ou não saber medir distância ou o que é pior, é cego, Só rebate em cima do adversário - nota 3.
    Wallace: Se o JLSilva tem um time no Estado Islâmico, poderia ser armador de lá. Fisicamente está militante - nota 1.
    Pico - me faz sentir saudades do João Paulo - nota 2 zeros
    Guiñazú - Se o JLSilva tem um time na China, poderia ser o matador de lá. Fisicamente é um Mongol, pra virar chinês pouca coisa pra mudar - nota zero.
    Jonas " o Bárbaro"- pra quem curte MMA, sabe tudo de lutas marciais - nota 10.
    Cirinio- um craque - jogou pouco ontem, mas é perigoso. Nota 8
    Alecgol e Gilberto - matadores, não tiveram chance, mas são úteis - nota 8
    Canteros: acha que sabe, sabe nada, incente - Nota dó ré ou mi.
    Arthur Maia; vai jogar também no Estado Islamico.
    Dagoberto: aprendendo MMA.
    Paulinho e Everton: não jogaram nada.
    outros vascaínos: todos iguais ao Marcio Araújo.

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  3. Não escrevo e comento mais nada no confronto Vasco x Flamengo. Não vi o jogo de ontem e apenas os "piores" momentos na segunda. Encontrei esse texto escrito pelo jornalista André Rocha, da ESPN, que resume bem como tem sido essa invencibilidade do Rubro-negro sobre o Bacalhau. E para completar afirmo: errar é humano, mas a persistência no mesmo erro passa a ser desumano. tchau tchau.....
    "A disputa que já seria tensa por toda a rivalidade histórica, valer vaga na final do Estadual e pelo imbróglio Fla-Flu x FERJ/Eurico Miranda se transformou numa guerra pela péssima arbitragem no aspecto disciplinar comandada por João Batista de Arruda. O lance capital: Jonas, afobado e nitidamente pilhado, levantou demais o pé e acertou violentamente o rosto de Gilberto. Imprudência, mas agressão para cartão vermelho direto, sem necessidade de replay para constatar. Aos dez minutos de jogo, só um cartão amarelo. Tudo a seguir no Maracanã foi consequência. Se aquela entrada não era para expulsão, qual seria? As mais notáveis: Cirino entrou para rachar em Guiñazu, Dagoberto agrediu Bressan. O árbitro, pressionado e certamente informado sobre o equívoco de não ter expulsado o rubro-negro, se intimidou, em outros lances tentou compensar sendo menos rígido com os vascaínos. O jogo em si foi de fraco nível técnico. Em tese, o Vasco teria pouco mais de 80 minutos com um homem a mais. Poderia ser derrotado em um contragolpe ou também ter um homem expulso, mas as chances de vitória aumentariam consideravelmente. Sem dar voz às teorias de conspiração criadas pelos torcedores nem acusar sem provas, o fato é que no retrospecto recente o Vasco vem sendo prejudicado seguidamente por erros grosseiros de arbitragem nos duelos contra o Flamengo. Desde o toque de braço de Williams dentro da área do Fla, admitido pelo próprio jogador, aos 42 minutos da segunda etapa da vitória rubro-negra por 2 a 1 na semifinal da Taça Rio de 2010. Passando pelos pênaltis claros de Léo Moura sobre Bernardo e do próprio Willians sobre Diego Souza nos dois empates pelo Brasileiro de 2011 - que comprometeram o Vasco na disputa do título com o Corinthians. Até o gol de falta de Douglas em que a bola entrou nitidamente, também sem necessidade de replay, na vitória rubro-negra por 2 a 1 na fase classificatória, e o impedimento de Marcio Araújo que valeu o empate em 1 a 1 na decisão e o título estadual em 2014. Lances discutíveis acontecem em todos os clássicos e certamente o Flamengo foi prejudicado em alguns. É importante também diferenciar o que acontece no calor da partida e o "jogo da TV", como bem define o nosso Paulo Calçade. O gol de empate que valeu a 33ª conquista do Carioca no ano passado, por exemplo, não provocou reclamações no momento, apenas com a imagem em ângulo favorável. Só que a equipe de arbitragem está lá para minimizar os erros. A irregularidade não marcada deveria ter sido clara para o assistente. Valeu taça. Negou ao Vasco o título que não vem desde 2003. Aqui não há espaço para clubismo ou a mínima sugestão de "esquema" ou complô. Só não mais é possível jornalisticamente observar seis absurdos contra um mesmo clube em clássicos entre gigantes tradicionais e populares do futebol brasileiro nos últimos cinco anos sem pontuá-los e relacioná-los. Ainda que envolvam escalações, momentos e diretorias diferentes. A não expulsão de Jonas é um equívoco que pode não ter o peso dos demais. Mas também corre o risco de separar o Vasco de mais uma disputa de título. Se "o respeito voltou", cabe questionar a comissão de arbitragem da FERJ (COAF). Mas buscando soluções, sem pressão para tentar um favorecimento no próximo domingo. Nem "tudo armado", nem "roubado é mais gostoso". Apenas um clássico em que se fale mais de bola, técnica, tática, emoção e menos das polêmicas do apito. Será possível?"

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  4. É verdade, quem apanha nunca esquece Nunca esqueci .

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  5. Pois é, há muito tempo não vejo um comentário tão lúcido e sem paixão clubística na mídia carioca, parabéns ao jornalista André Rocha e ao Tadeu por transcrevê-lo aqui. Dispensa quaisquer comentários extras.

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  6. Sefinho, na China ainda não, no EI nem cogito.

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