Retrospectiva do ano um assunto em desuso na cidade

Nesta época do ano, quando eu atuava como redator do jornal falado mais famoso de Campos, o "Hora H", da Campos Difusora, que tinha o slogan que dizia: "O Hora H começa agora e vai até as oito horas", eu estaria carregado de jornais do ano, de revistas e com recordes guardados com as principais manchetes ou notícias do ano para realizar o duro trabalho que era botar no ar a Retrospectiva do Ano.

Hoje, sem precisar sair de minha cadeira predileta ou da frente do notebook, com apenas um click eu aciono a retrospectiva e vejo todo o noticiário do ano, com vídeos e fotos dos acontecimentos principais de 2014, e penso com meus botões: Como o computador transformou a vida de um jornalista. 

Verdade, mas tudo tem seu troco e tudo tem uma  compensação. Naquele período de trabalho duro eu botava no ar uma ou outra entrevista, feitas por mim e pela equipe da Difusora, com exclusividade e sem aquela chatice de hoje, os assessores de imprensa, e nosso arquivo era recheado de boas matérias e de grandes reportagens o que hoje, infelizmente, não se faz.

Nos jornais o drama era o mesmo, ainda bem que só trabalhei em editoria de esportes e meu chefe sempre foi eu mesmo, do setor é claro, e minhas duas páginas eram repletas de matérias especiais, também produzidas e editadas pela equipe do jornal, sem intermediários, apenas o material do Rio ou do Brasil, que naquele tempo era mínimo, vinham por telex enviados pelas agências de notícias.

Nos dias de hoje a retrospectivas não são feitas com tanto esmero, será que ainda existe nas nossas emissoras? Os assuntos domésticos, principalmente no campo esportivo, são poucos e os que foram destaque não merecem ser lembrados por torcedores de Americano, Goytacaz ou Rio Branco já que não houve vitórias, não houve acesso e o Automóvel Clube Fluminense, brilhante na natação, no vôlei e no basquete, não á meia notícia faz um tempão. 


Comentários

  1. O tempo passa...(sinal sonoro da RPN chamado por Adilson Dutra), era esse mesmo? Não tenho certeza.
    Mas Dutra, para fechar a epopeia do diálogo com vocês no artigo lá atrás, com você, Tadeu e Sefinho, deixo registrado aqui no blog, para ser cobrado depois, o que será a profícua gestão do Eurico Miranda no meu Vasco da Gama nos próximos três anos. Vamos lá: 1- primeiro ano: campeão de um turno, provavelmente a Taça Guanabara, vice-campeão do Flamengo na decisão do título (mas o árbitro não irá roubar o Vasco); 2 - campanha modesta na Copa do Brasil (talvez sendo eliminado em São Januário por algum time sem expressão do interior do Brasil, como várias vezes aconteceu quando ele era Diretor ou Presidente); 3- para fechar o ano de 2015 irá disputar a zona da pólvora (posição do décimo primeiro ao décimo sexto lugar da tabela) do campeonato brasileiro no próximo ano; 4 – o maior feito de sua gestão em 2015 será reconquistar o espaço que o Vasco tinha nas arquibancadas do Maracanã desde 1950, mas, será apenas no campeonato carioca, depois o Fluminense conseguirá recuperar tudo, mediante uma liminar concedida por um juiz tricolor de coração; 5 - nos demais anos restantes do seu mandato, nada será diferente, apenas que, ele brigará com toda a mídia esportiva, os larápios levarão uma das rendas da bilheteria do Vasco, ah, tem chance de ganhar um carioca durante os três anos da sua profícua gestão, lógico, com erro da arbitragem padrão FFERJ; 6 - e para fechar com chave de ouro sua profícua gestão de três anos, 2015/2018, deixará o CR VASCO DA GAMA com as portas fechadas, talvez para sempre.
    Caso sua profícua gestão sai diferente do que digo neste comentário, passarei a acreditar em Branca de Neve, Papai Noel, Mula Sem Cabeça, Saci Pererê e outras crendices mais.

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  2. Ah, além das crendices citadas no meu comentário, passarei a acreditar no Eurico Miranda também, porém, se sua profícua gestão for diferente da minha trágica previsão.

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