Dois dedos de emoção e um momento de ídolo

Com este evento, lá em Atafona, me despertou algo que estava adormecido há algum tempo, fazer rádio novamente, porém, tem sempre um porém, não há perspectiva alguma e não vejo como retornar a latinha e procuro apenas uma motivação extra para aceitar alguns convites dos amigos para um retorno, mesmo que seja breve.

Hoje, no Centro de Compras da Pelinca, confesso que me emocionei profundamente com uma abordagem de um fã, que me ouve há algum tempo, não me conhecia pessoalmente, e sabia que eu estava em seu estabelecimento comercial por ter reconhecido minha voz ao fazer o pedido de um bolinhol de bacalhau.

- Você é o Adilson Dutra? Perguntou Giovane, gerente do estabelecimento.

- Sim, sou eu, você é quem? Perguntei. 

- Sou Giovane, ouvinte seu desde o tempo da Campos Difusora e nunca o conheci pessoalmente, sou seu fã e gosto muito de seus comentários, o reconheci pela voz e deixo bem claro que o ouvi no domingo em entrevista a Rádio Continental e por isto minha lembrança de sua voz ficou viva na minha memória. 

E eu pergunto: Como responder a este novo amigo que não tenho nenhum interesse em voltar para o rádio? Apesar convites a falta de uma proposta financeira pesa na hora de decidir o retorno e como pensar, como pensava de verdade, que o rádio esportivo campista não tem mais aquele público cativo?

Tomara que seja uma recaída passageira e logo logo volte ao normal e que os fãs dos velhos tempos fiquem apenas naquela saudade de ouvir a turma da velha guarda não queira fazer minha cabeça como fez o Giovane lá da Ducampo, onde comi um delicioso bolinho de bacalhau, paguei viu gente, e me emocionei por um bom motivo. 

Comentários

  1. Caso seja uma recaída Adilson, siga o conselho do poeta tropicalista baiano: "destino eu faço não peço, tenho direito ao avesso". Siga o instinto da vontade, "deu", não é pro mal, faça. Grande ano pra você e família, saudações aos seguidores e aos notáveis, preparem os dedinhos e que já já o Cariocão vem por aí. Feliz 2015 a todos.

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  2. Sem medo de recaída, não dá, tenho certeza, ninguém paga salário a ninguém. Assim não trabalho.

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