Flamengo de luto: Morre o Bode Atômico


Morreu um dos caras que mais admirei como atacante, não que fosse um suprassumo ou um gênio da área, mas tinha presença, força na cabeçada e uma perna esquerda quase fatal. Morreu Dionísio, que recebeu a alcunha, como sempre do genial Waldir Amaral, de "Bode Atômico", pela força de sua cabeçada sempre perigosa.

Me lembro bem de Dionísio com a camisa 9 do Flamengo, eu, ali da geral, não cansava de aplaudir e, nas peladas ou nos jogos a vera, tentava fazer tudo aquilo que ele fazia no Maracanã, na Rua Bariri, em Conselheiro Galvão ou na Ilha do Governador, lugares onde acompanhei o rubro-negro por alguns anos e vi o artilheiro marcar e me dar alegrias.

Dionísio viveu o auge justamente no período em que o acompanhei, in loco, nestes estádio que eu citei acima, e marcou neste período (67 a 72) 65 gols em 164 jogos com a camisa do CR Flamengo e, agora a pouco, o Geneci Pestana, seu companheiro de rodadas de chopes na Tijuca, me informava que ele morreu dormindo, talvez um infarto fulminante, e seu corpo foi sepultado por volta das 16 horas, no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.

Dionísio jogou no Americano FC durante o seu final de carreira e deixou saudades por aqui.

Comentários

  1. Vi vários jogos do Dionísio, um em especial, contra o Vasco com portões abertos (Dia do Trabalho) no Maracanã, o Flamengo empatava em 1 x 1 e ele no segundo tempo fez um cruzamento da linha de fundo e o Fio fez o gol da vitória, detalhe "de letra".
    Dionísio fez muitos gols pelo Fla, e realmente ficou marcado pela força no cabeceio. Em 1970 com Yustrich "O Homão" fez parte de um ataque que hoje seria invejado por muitos: Doval, Fio, Dionísio e Arilson. Durante sua carreira no Flamengo, não foi campeão carioca profissional, em 1972 não era o titular.

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  2. Troquei as bolas, o Fio cruzou e o Dionísio fez de letra.

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